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sábado, 31 de maio de 2008

Formação de quadrilha e homicídio estão entre as acusações feitas aos deputados que mandaram soltar Álvaro Lins


Fiquei indignada quando vi na tv a notícia de que os deputados do Rio votaram pela ilegalidade da prisão do colega Álvaro Lins. A constituição garante esse poder às assembléias estaduais. Por 40 votos a 15, eles decidiram pelo relaxamento da prisão. Álvaro Lins foi solto pouco depois.Lendo os jornais de hoje, vejo no Estadão que, quase metade de seus integrantes eleitos em 2006 denunciados agora por diversas acusações - estelionato, improbidade e até formação de quadrilha e homicídio -, a Assembléia Legislativa do Rio enfrenta a maior crise de credibilidade de sua história recente. Dos 70 deputados, 33 estão na mira do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e até do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que quer barrar candidaturas de políticos com antecedentes criminais

Recentemente,14 deputados foram acusados de envolvimento na contratação de fantasmas para desviar benefícios; um passou a ser processado por envolvimento com uma milícia; outro foi denunciado por homicídio; mais um chegou a ser preso por lavagem de dinheiro. Mas a Assembléia só cassou dois mandatos, de Jane Cozzolino (PTC) e Renata do Posto (PTB), e o preso foi libertado por iniciativa dos colegas.

No caso das contratações de fantasmas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembléia pediu punição para oito deputados - outros três ainda estão sob investigação na Corregedoria. Mas o plenário só cassou dois. Os demais foram inocentados pelos colegas, embora ainda estejam sob investigação do Ministério Público Estadual ou da Justiça.

"Tive um trabalho danado, todo mundo me odiando, e a coisa não andou", reclama o presidente do Conselho de Ética, Paulo Melo (PMDB). "É a mesma coisa que ser padre no inferno." No caso de seu colega Álvaro Lins (PMDB) - ex-chefe da Polícia Civil, preso em flagrante por lavagem de dinheiro pela Polícia Federal na quinta-feira, durante a Operação Segurança Pública S.A. -, porém, Melo se mobilizou para libertá-lo. A Assembléia se reuniu na sexta-feira e aprovou projeto de resolução libertando-o no mesmo dia.

O deputado Edson Albertassi (PMDB), que no conselho relatou seis dos processos sobre fraudes na contratação de funcionários, diz que já esperava que o plenário absolvesse a maioria dos acusados. "Mesmo assim, o resultado decepciona."

A grande proporção de parlamentares que responde a processo criminal e/ou enfrenta investigações ajuda a explicar a inédita mobilização que lotou a Assembléia na sexta-feira, dia normalmente vazio, para aprovar, por 40 votos a 15, a revogação da prisão de Lins. A PF o acusa de, ainda como delegado, durante o governo Anthony Garotinho, ter cometido crimes de corrupção, facilitação de descaminho (importação de produtos sem pagar impostos), contrabando, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Fantasmas

Albertassi calcula que, desde janeiro de 2007, foram desviados da Assembléia R$ 4 milhões com a contratação de fantasmas para desvio de benefícios, esquema que ficou conhecido como bolsa-fraude.

Servidores de vários deputados foram acusados de enganar pessoas pobres, que eram nomeadas funcionárias em gabinetes, com participação dos parlamentares, que assinavam as contratações. Todas tinham filhos, supostamente para que tivessem direito ao auxílio-educação pago pela Casa - de R$ 450 por aluno. Em depoimentos, essas pessoas disseram que nem sabiam de suas contratações, que foram levadas a fornecer documentos acreditando que iriam receber o Bolsa-Família. As ações também envolviam crianças inexistentes, com certidões falsificadas.

"De 52 funcionários no gabinete de Jane Cozzolino, 49 tinham auxílio-educação", conta Albertassi. Segundo a denúncia do Ministério Público, só no gabinete de Jane eram desviados R$ 185.500 por mês, com pagamentos para 279 filhos. Renata do Posto tinha 16 funcionários beneficiados, com 74 filhos.

Há duas semanas, o procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, denunciou por estelionato e formação de quadrilha Jane, Renata e os deputados Tucalo (PSC), João Peixoto (PSDC) e Édino Fonseca (PR). Deixou de denunciar Délio Leal (PMDB) e o próprio Lins por insuficiência de provas, mas enviou os processos para a 1ª Central de Inquéritos, para que seja investigado o envolvimento de pessoas que não têm mandato.

Liga

O deputado Natalino José Guimarães (DEM) responde, no Órgão Especial do Tribunal de Justiça, a processo por integrar a milícia "Liga da Justiça", grupo de policiais acusado pelo Ministério Público de dominar comunidades carentes da zona oeste, cometendo extorsão e homicídios. O vereador Jerominho (PMDB), irmão do deputado, está preso, também acusado de ser da "Liga". Natalino disse à Justiça ser inocente e atribuiu a acusação a perseguições que teriam começado depois que apontou supostas irregularidades na Polinter.

Geraldo Moreira (PMN) é acusado de ter ordenado o assassinato a tiros do médico Carlos Alberto Peres Miranda, namorado de sua ex-mulher. Ele também se diz inocente. A denúncia está sob exame no TJ....Agora entendi por que os deputados votaram pela ilegalidade da prisão do colega Álvaro Lins

Clima de “pasta rosa”


O momento atual se assemelha ao clima vivido na política brasileira que ficou conhecido como o “caso da pasta rosa”. Dois casos envolvendo o PSDB ocorridos no passado, mostram semelhaça com o escândalo PSDB/Alstom de hoje. Quer ver as coincidência?


Pasta Rosa

A chamado Pasta Rosa, divulgado em dezembro de 1995, consistia em um conjunto de documentos que mostrava uma contribuição de 2,4 milhões de dólares do Banco Econômico, de Ângelo Calmon de Sá, para a campanha de 25 candidatos nas eleições de 1990. Naquele tempo, empresas eram proibidas de ajudar financeiramente as campanhas. Verbas para candidatura de outros 24 políticos também teriam sido doadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Nenhuma das contribuições foi registrada como verba eleitoral, configurando suposta prática de caixa 2.

Dois meses após a intervenção do Banco Central (BC) no Banco Econômico, ocorrida em agosto de 1995, Flávio Barbosa, o interventor nomeado pelo BC, achou a pasta cor-de-rosa numa saleta ao lado do banheiro do gabinete do banqueiro Calmon de Sá. Ela foi guardada no cofre do então diretor de Normas e Fiscalização do BC, Cláudio Mauch, e posteriormente entregue à Receita Federal.

Acusados – Ao todo, 49 políticos foram acusados.

O principal era Antônio Carlos Magalhães, que na ocasião elegeu-se governador da Bahia pelo PFL e recebeu, sozinho, 1,114 milhão de dólares do Banco Econômico. Faziam parte da lista outros nomes como o do senador José Sarney, deputados federais Renan Calheiros, de Alagoas, Ricardo Fiúza, de Pernambuco e Benito Gama, da Bahia. Os nomes de outros candidatos a governador também figuravam na lista, como Joaquim Francisco, por Pernambuco e José Agripino Maia, pelo Rio Grande do Norte.

Acusação – A documentação indicava a existência de um sistema organizado de financiamento eleitoral ilegal, com base na prática de caixa 2. À época, o Banco Econômico, de propriedade de Ângelo Calmon de Sá, e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fizeram remessas milionárias para as campanhas eleitorais de 49 candidatos no pleito de 1990, desobedecendo a Constituição.

Conclusão da Justiça – Ângelo Calmon de Sá foi indiciado pela Polícia Federal por crime contra a ordem tributária e o sistema financeiro, com base na Lei do Colarinho-Branco. O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu o arquivamento do inquérito em fevereiro de 1996. No final da década de 1990, Brindeiro ganharia a alcunha de "engavetador-geral da República", tantas foram as denúncias às quais não deu procedência. Nenhum político foi punido por causa do escândalo. Cinco anos depois da falência do Banco Econômico, em agosto de 1999, Calmon de Sá admitiu ter doado verbas apenas com as campanhas de "quatro ex-funcionários do banco."

Dossiê Cayman

O Dossiê Cayman, veio a público em agosto 1998, consistia em um conjunto de documentos que ligavam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador paulista Mário Covas e os ex-ministros José Serra e Sérgio Motta a uma empresa chamada CH, J & T Inc, que teria conta de 368 milhões de dólares num paraíso fiscal do Caribe.

Acusação – De acordo com a documentação, os principais políticos do PSDB teriam uma conta conjunta nas Bahamas com 368 milhões de dólares de saldo, o que sugeria enriquecimento ilícito durante a administração pública. . Fonte: Essa aqui e essa aqui

PF fecha o cerco ao esquema de Garotinho


Garotinho andava sumido da mídia. Mês passado, o ex-governador declarou ao jornal do Brasil, o motivo da sua sumida. “Estava ganhando muito dinheiro vendendo CDs do senador-cantor Marcelo Crivella (PRB). Garotinho disse que abriu uma empresa de vendas de produtos evangélicos e atende todo o país”.

E não é que o garotinho estava fazendo peraltice.

A Operação Segurança Pública S/A, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, mostrou que o poço do crime no Rio de Janeiro é bem mais fundo do que parece. Além de prender o deputado estadual Álvaro Lins, que chefiou a Polícia Civil de 2000 a 2006, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em duas casas (Rio e Campos) do ex-governador Anthony Garotinho (PMDB). Álvaro Lins, Garotinho e outras 14 pessoas foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de formação de quadrilha armada. No total, foram dez pedidos de prisão preventiva de policiais civis.

A quadrilha é acusada de ter usado a estrutura da Polícia Civil para praticar lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção. O esquema montado por Álvaro Lins para não reprimir a exploração de caça-níqueis do contraventor Rogério Andrade e lotear as delegacias em troca do pagamento de caixinha para a sua campanha eleitoral. A principal denúncia foi feita por um ex-titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. “Em diversas delegacias, os denunciados faziam vista grossa para condutas ilegais em troca de altas quantias”, acusa o procurador Maurício da Rocha Ribeiro, que assina a denúncia com os colegas Cristina Romanó e Paulo Fernando Corrêa.

Álvaro Lins foi preso na manhã da quintafeira 29, no apartamento onde mora, em Copacabana, que estaria em nome de uma ex-sogra, apontada como laranja do deputado. Mas já está na rua graças a assembléia legislativa do Rio que votou por sua liberdade.

Hoje, Garotinho, falou com a Folha tucana, e responsabilizou o Presidente Lula pela acusação da Polícia Federal .Garotinho disse ser vítima de perseguição política por ser oposição ao governo Lula e ao seu modelo econômico: "Eles querem me difamar"

Garotinho acusou Lula de copiar do seu governo os programas sociais que ele implantou em Campos (sua cidade natal) Eu criei o Cheque Cidadão. O Lula copiou e criou o Bolsa Família.... Como é descarado esse molequinho heim! Quer dizer então que ele criou o cheque cidadão? Bem sugestivo o nome. Ah! e tem também a quadrilha de Paulinho...Espia aqui

Sem licitação, Metrô de São Paulo pagou à Alstom R$ 20 milhões a mais por trens



DIFERENÇA Documento mostra valores pagos pelo Metrô à Alstom em 2007 .(Clique na imagem para ampliar, ou aqui para ver ampliada)

Uma suspeita de corrupção em transações entre as estatais do governo paulista e a multinacional francesa Alstom promete ser a pedra no sapato dos tucanos em ano eleitoral. Se somados todos os contratos irregulares da empresa com o governo de São Paulo, chega- se à cifra de R$ 1,375 bilhão. Esse número pode aumentar com a investigação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que prometem uma verdadeira devassa na atuação da Alstom. O grupo francês tem mais de 139 contratos firmados com o governo paulista desde 1989, que ao todo somam R$ 7,6 bilhões. Os negócios da multinacional em São Paulo envolvem o Metrô, a Cesp, CPTM, CTEEP, Dersa, Eletropaulo, Emae, Prodesp e Sabesp, entre outras estatais.

A revista IstoÉ teve acesso a documentos que mostram o caso de um contrato firmado em março de 1992 entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo e a Mafersa (que depois seria comprada pela Alstom) em que foram feitos vários adititivos. O contrato, de número 0080031000, previa o fornecimento de 16 trens para a linha leste/oeste e de seis para a extensão Itaquera/ Guaianazes. Ao todo, são 11 adicionais incorporados ao referido contrato. Os dez primeiros foram julgados regulares pelo TCE-SP, mas o 11º levantou suspeitas. Assinado em 7 de maio do ano passado e publicado um mês depois no Diário Oficial Empresarial, o aditivo 11 prevê a aquisição de 27 trens, no valor de R$ 70.072.666,61. O fato de não ter ocorrido nova licitação para a compra dos trens provocou a investigação do TCE. Mas essa não é a única irregularidade. Um documento sigiloso a que ISTOÉ teve acesso mostra que o Metrô de São Paulo pagou por esse aditivo, entre agosto e setembro, a quantia de R$ 90.130.850,00 – cerca de R$ 20 milhões a mais do que o previsto.

“No mínimo tem alguma coisa. Quero saber onde está esse erro”, diz o deputado estadual José Zico, do PT, membro da Comissão de Transportes da Assembléia paulista. “Um contrato que foi feito em 1992 é utilizado agora, sem nenhuma licitação?”, pergunta o deputado. O relator Eduardo Bittencourt Carvalho, hoje presidente do TCE-SP, responsável pelo levantamento das irregularidades do aditamento, diz em seu parecer de setembro de 2007: “Ainda não está claramente elucidada a razão de interesse público que levou a Companhia a optar por este vultoso aditamento a um contrato celebrado há mais de 15 anos.” Segundo Marcos Renato Böttcher, chefe de gabinete da presidência do TCE de São Paulo, outro processo muito semelhante a esse já foi julgado irregular. “Estamos agora aguardando a manifestação da assessoria técnica do tribunal”, diz Böttcher.

R$ 1,375 bilhão é o valor dos contratos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado

Desde novembro do ano passado sob averiguação judicial na França e na Suíça, a empresa é acusada de pagar propina para fechar contratos em países da América do Sul e da Ásia entre 1995 e 2003. No Brasil, promotores suíços e franceses examinam se o grupo teria pago US$ 6,8 milhões para obter um contrato de US$ 45 milhões para a extensão do metrô de São Paulo.

IPT fez laudo para favorecer hospital do Serra Promotoria diz que vai investigar .


Vocês lembram do IPT, do Serra, Alckmin e Fernando Henrique? É esse instituto que está investigando o caso do buraco do Metrô onde morreram sete pessoas, e que segundo ele, a culpa foi de uma rocha que estava no meio do caminho do metrô. E foi esse instituto que investigou o incêndio no hospital das cliínicas

Agora, leiam essa...

O Ministério Público Estadual investiga se o parecer produzido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) sobre as causas do incêndio no Hospital das Clínicas de São Paulo na noite do Natal de 2007 foi direcionado para atender aos interesses da direção do HC...Governado por Serra....Lembram que o governador José Serra, culpou o PT pelo incêndio ? Leia

Com o documento, que apontou como provável causa do incêndio cortes em cabos de energia elétrica, a superintendência do hospital sustenta a tese de que o incêndio foi resultado de uma tentativa de furto desses cabos.Essa versão afastou, em tese, a principal suspeita sobre os motivos do acidente que pairavam até então e vista como prejudicial à direção do HC: de o incêndio ter sido causado por motivos relacionados à falta de manutenção do prédio, inclusive da própria rede elétrica.

O que reforça a suspeita dos promotores são os depoimentos de dois engenheiros elétricos ouvidos no inquérito do Ministério Público. Eles foram unânimes em afastar como causa do incêndio uma eventual tentativa de furto, já que as características dos cortes nos fios e a seqüência da falta de energia não seguem a lógica desse tipo de crime.

"O seccionamento dos fios na diagonal teria uma justificativa diferente daquela a que chegou o IPT. A pessoa também poderia morrer eletrocutada. E outra: no momento que seccionasse um cabo, um fio, o próprio hospital teria alguma sinalização disso. Alguma área do hospital apagaria. O laudo do IPT diz que o apagão se deu quase que simultaneamente, logo em seguida à detecção do incêndio", afirmou o promotor José Carlos Freitas (Habitação), um dos responsáveis pela investigação.

A principal indagação da Promotoria é por que o IPT usou na investigação do incêndio apenas engenheiros civis, e não um engenheiro elétrico, já que um problema na rede seria uma possível linha de apuração.

Os técnicos e a direção do IPT terão de dar explicações sobre isso. Os dois engenheiros que assinaram o parecer devem ser chamados já na próxima semana. "O Ministério Público não vai fazer nenhum juízo de valor agora, mas acha estranho que engenheiro civil faça um laudo também abarcando questões de engenharia elétrica", disse o promotor Freitas.

"Quando o laudo tratou de análise química, essa parte do laudo foi encaminhada para os engenheiros químicos. No que diz respeito à parte elétrica, isso não foi feito. Essa dúvida nós vamos colocar aos engenheiros do IPT para esclarecerem. Por que houve essa análise por profissionais que não são da área?", disse.

"Nós imaginamos que o laudo tenha pelo menos uma lacuna, que é essa investigação de causas fora do âmbito do conhecimento de engenheiro civil", afirmou Freitas.

Outro parecer também pode ser questionado


Além do incêndio na noite de Natal, a avaliação do IPT para o segundo incidente, ocorrido em 23 de janeiro, também poderá sofrer questionamentos. Em seu parecer, o IPT apontou a causa como incêndio criminoso. "O incêndio foi deliberadamente provocado, fazendo uso de álcool para iniciar e acelerar o processo de queima", diz trecho do documento.

Segundo uma notinha publicada na Folha, diz que apurou com membros da polícia científica, o IC (Instituto de Criminalística) não deverá seguir a mesma linha e vai concluir que o segundo incêndio foi evento comum, e não criminoso.Já para o primeiro incêndio, segundo apuração da reportagem, o IC ainda não tem uma conclusão.O órgão, que avalia uma série de possibilidades para o incêndio, enviou engenheiros elétricos para o local em que o incidente ocorreu e deverá divulgar um laudo próprio.

Na época dos fatos , procurado por jornalista para falar sobre o assunto, o tucano, governador de São Paulo, jogou a culpa no PT: “O incêndio pode ter sido criminoso”. Agora, eu se fosse o PT, processava o José Serra... Você não?

Serra diz que não precisa CPI; e Alckmin se faz de morto


O governador José Serra (PSDB) descartou ontem abrir uma CPI para investigar o escândalo Alstom/PSDB envolvendo os contratos da multinacional francesa Alstom com o governo paulista. "Não há o que investigar. O Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal(comandado por José Serra) já investigam o caso. Já há também uma apuração própria do Metrô", afirmou Serra durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Mococa (SP).

Serra disse não ter conhecimento dos documentos suíços. "Soube pelo jornal", afirmou, em referência à reportagem de "O Estado de S. Paulo". Questionado sobre o fato de o atual secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce, ter sido secretário de Energia durante a época em que os repasses foram feitos às offshores, Serra respondeu: "Não há o que declarar. O nome de Mauro Arce sequer foi citado".

O secretário Mauro Arce, que estava ao lado do Serra, disse que não conversou com o ele sobre o assunto. "A matéria foi vaga, eu nem fui citado. Não há o que declarar."

O ex-governador e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não quis comentar ontem as investigações relativas ao caso Alstom. Ele não participou de compromissos abertos de campanha.

A assessoria, do José Serra afirma desconhecer o escândalo apontadas pelas autoridades internacionais.

No início deste mês, em entrevista Alckmin afirmou: "Toda a responsabilidade do governo Mario Covas é minha também. Isso é uma continuidade, é governo do PSDB. Se é do PSDB, não tem distinção. Eu nunca tinha ouvido falar nisso. Ahh, você quer saber do Alckmin? O ex-governador Geraldo Alckmin faz palestra hoje aqui em São Paulo sobre ética e família...

Offshore MCA concentrou 50% das propinas para tucanos, diz Suíça


Um único contrato de consultoria teria sido usado para dar cobertura a mais da metade das propinas supostamente pagas, entre outubro de 1998 e abril de 2001, a pessoas ligadas ao governo de São Paulo, então sob o comando do PSDB. Segundo as investigações do Ministério Público da Suíça, o contrato foi fechado entre a Alstom e a offshore MCA Uruguay Ltda. Outras offshores, empresas com sede em paraísos fiscais, fecharam contratos da mesma natureza.

Com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, a MCA era administrada pelo brasileiro Romeu Pinto Júnior, que não quis falar ao Estado sobre o assunto.

Os supostos serviços de consultoria foram formalizados em contratos para dar cobertura à promessa de comissões. O valor foi prometido em troca da assinatura de um contrato entre Alstom e Eletropaulo: o Gisel II, orçado, segundo os investigadores suíços, em 251,7 milhões de francos franceses (o equivalente a R$ 98,1 milhões, em valores de hoje).

O contrato previa que a MCA receberia o equivalente a 7,5% do valor do Gisel II. A quantia (18,9 milhões de francos franceses ou R$ 7,3 milhões) foi depositada diretamente pelo grupo Alstom em contas bancárias da MCA na Suíça e em Luxemburgo. O mesmo porcentual (7,5%) é descrito em uma anotação interna apreendida pelas autoridades suíças como o objeto de um "acordo" destinado a remunerar "o poder político" da época, que estaria sendo supostamente negociado "via um ex-secretário do governador", identificado pelas iniciais "RM". A MCA recebeu outros 2,8 milhões de francos franceses (R$ 1,1milhão) de forma indireta, repassados por intermédio de outras empresas offshore.

As propinas inicialmente prometidas a servidores e pessoas ligadas ao governo paulista do PSDB, pagas por meio da MCA e outras offshores, segundo as investigações do Ministério Público da Suíça, chegariam a quase 15% (37,7 milhões de francos franceses, R$ 14,7 milhões atualizados) do valor total do contrato entre a Alstom e a Eletropaulo. muitas empresas para o Brasil.

Há documentos apontando o efetivo pagamento de 34 milhões de francos franceses, equivalentes a R$ 13,5 milhões, depositados na conta de quatro offshore.

Ainda de acordo com os investigadores suíços, as propinas, embutidas em contratos de suborno disfarçados de consultoria teriam sido prometidas a pessoas que, nos documentos internos da matriz da empresa Alstom, em Paris, aparecem sob vários pseudônimos.Está me parecendo que o Estadão brigou com o Serra... Tanto a manchete, quanto a notícia, está aqui no jornal

Quando veremos uma entrevista como essa no Brasil?


Neste post aqui, eu falei da importância da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, chamar os correspondentes de jornais internacionais no Brasil, para mostrar a corrupção tucana- Alstom-PSDB. Aqui, neste vídeo, você vê o a diferança entre o jornalista da mídia internacional e o jornalismo brasileiro.Aqui você lê a entrevista


Entrevista de FHC no programa Hard Talk da BBC de Londres

CPI da Alstom-PSDB.


Em tom de lamentação e denuncia, num texto copiado do jornal O estado de S. Paulo, de ontem, o jornal Folha de S. Paulo, diz em sua manchete para assinante “PT quer usar CPI em SP para apurar relação Alstom-PSDB”. E se fosse com Lula? Com certeza a manchete seria: "PSDB e DEM, vão instalar CPI para investigar escândalo" Ou estou eu errada?

A notícia, deles, continua, em tom choroso:“A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu se valer de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) já instalada -a CPI da Eletropaulo- para investigar o possível envolvimento de tucanos em um esquema de pagamento de propinas pela multinacional francesa Alstom”. Interessante notar que, quando a CPI da tapioca desviou-se de sua finalidade para atacar Dilma, a Folha, não teve o mesmo comportamento. Não denunciou a manobra da oposição.

Pois eu já acho que a bancada petista demorou para acordar.Mas, já que acordou, e muito embora não tenha força para ir muito longe, já que a bancada do Serra é bem maior, os petistas, tem que fazer barulho. Os parlamentares devem chamar os jornalistas correspondentes no Brasil, dos jornais, The New York Times,Financial Times, Le Monde, e outros, para denunciar para o Brasil e o mundo, a corrupção tucana, não só do caso Alstom, como também dos quinze anos em que o PSDB está enraizado no poder paulistano. Para os sem folha, aqui está a matéria da Folha, copiada do Estadão

Só lembrando. A Folha, tão acostumada denunciar a divulgar com exclusividade, os erros cometidos PT, escondeu até onde pode o caso Alstom-PSDB. Quem divulgou as primeiras notícias, foram os jornais internacionais. Depois de divulgada em manchete pelo "Wall Street Journal", a investigação da francesa Alstom por suborno para conseguir obra no metrô de São Paulo, entre outros casos, prosseguiu na cobertura no "Financial Times" e ganhou companhia dos jornais franceses "Le Monde", "Le Figaro" . É o PSDB sendo desmascarado internacionalmente...e os jornais brasilieros, escondendo...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Metrô da morte


O laudo do Instituto de Pesquisas tecnológicas de São Paulo vai ficar pronto na semana que vem, mas o Jornal da Globo adiantou os principais pontos: Os técnicos vão confirmar que houve uma aceleração no ritmo da obra.

O túnel da estação, que desmoronou matando sete pessoas, teve mesmo o sentido da escavação invertido. Só que as medidas de segurança necessárias não foram tomadas.

Uma testemunha ouvida nesta quinta-feira pelo Ministério Público, apresentou uma versão que coincide com uma suspeita dos técnicos do IPT: de que no dia do acidente teria havido três detonações de explosivos no túnel, antes da tragédia, e não duas apenas, como afirma o consórcio responsável pela obra. Dona de uma casa que teve que ser demolida, a testemunha denuncia: alertou os engenheiros que algo errado estava acontecendo.

Dona Carmem conta que, no dia do acidente, estava em casa logo depois das detonações das oito da manhã. Ao meio-dia, uma nova explosão - que o consórcio não registrou no livro de obras e não admite ter ocorrido. A porta da frente da casa de dona Carmem não abriu mais. Ela chamou o engenheiro e alertou:

“Se vocês detonaram novamente, você pode chamar vários carros do IML porque não vai sobrar ninguém aqui", conta.

O promotor Arnaldo Hossepian disse que já tem os elementos suficientes para denunciar os responsáveis pelo acidente. O que deve ser feito só em agosto, quando o laudo do Instituto de Criminalística será concluído.

“Haverá sim oferecimento de denúncia e consequentemente aqueles que os indícios se mostrarem suficientes serão responsabilizados e o poder judiciário vai decidir o que vai acontecer com cada um deles”, afirma. .Veja o vídeo

Recordando a corrupção no ninho tucano


Notícia publicado hoje no jornal O Estado de S.Paulo: Para Suíça, Alstom pagou propina a tucanos usando offshores

Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada

No mês de fevereiro de 2008, a Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a empresa fantasma Gold Stone, emissora de notas fiscais frias para o PSDB e para a campanha do tucano José Serra a presidente em 2002. A Folha diz que obteve documentos sigilosos da auditoria nas contas tucanas e do auto de infração. A empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, que estava desativada desde janeiro de 1996 e pertence a Márcio Fortes, secretário-geral do PSDB (1999 a 2003) quando as notas foram emitidas. Em 2002, Fortes presidiu o comitê financeiro tucano nas eleições. O fisco encontrou, por exemplo, depósitos na conta da Gold Stone, de 2000 a 2003, de R$ 6,87 milhões sem origem comprovada, segundo relatório de auditoria concluída em 2006. Vocês lembram disso?

E disso? Vocês lembram?

Em 1996 o tesoureiro de Serra tinha empresa em paraíso fiscal

O ex-diretor do Banco do Brasil (BB) o tucano, Ricardo Sérgio de Oliveira, foi acusado de receber propina na privatização do Sistema Telebrás, administra os negócios de uma empresa com sede em paraíso fiscal.O ex-diretor do BB — que foi tesoureiro da campanha do senador José Serra à prefeitura de São Paulo em 1996 —, comprou metade de dois prédios do fundo, um no Rio de Janeiro e outro em Belo Horizonte, por meio da sua empresa Planefin. quando se verifica o documento do imóvel no 15º Cartório de Registro. O imóvel foi vendido em novembro de 1996 pela Globo Comunicações e Participações (a Globopar) por R$ 22,5 milhões ao fundo imobiliário administrado pelo Itaú.Leia aqui ..Muita coincidência!!!.Leia mais Ricardo Sérgio foi caixa das campanha de José Serra para o Senado e para a prefeitura de São Paulo. Também foi arrecadador da campanha do presidente Fernando Henrique Cardoso em 1998. Leia

Jornal Correio Braziliense de 15 de abril de 2002

Ex-tesoureiro de Serra tem empresa em paraíso fiscal

Acusado de receber propina durante a privatização do sistema de telefonia, para favorecer o consórcio que comprou a Telemar, ex-diretor do BB comanda empresa com sede nas Ilhas Virgens.O ex-diretor do BB — que foi tesoureiro da campanha do senador José Serra à prefeitura de São Paulo em 1996.As ‘‘digitais’’ da off-shore estão numa procuração registrada no 16º Cartório de Ofício de Notas de São Paulo.

Caixa dois

A Receita Federal investiga(2002) as declarações de renda de oito pessoas que coletaram dinheiro para o caixa dois da reeleição de FHC. Entre as declarações estão as de Ricardo Sérgio. Ele movimentou R$ 4,5 milhões em 1998 e 1999, valor incompatível com seus rendimentos.

Agora prestem atenção na matéria publicada neste blog em, 24 de Maio de 2006...

A Polícia Federal prendeu ontem uma quadrilha formada por consultores, advogados e executivos de empresas fornecedoras de componentes elétricos à Itaipu Binacional, Furnas, Eletrosul e Eletronorte, acusados de falsificar documentos para a liberação de pagamentos de dívidas das estatais de energia elétrica. A Operação Castores, deflagrada pela PF prendeu o chefe de gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o advogado Amauri Martins Escudeiro, que transportava uma mala com 64kg de documentos que pertenciam ao ex-funcionário da Itaipu Laércio Pedroso. Entre os presos estava tambem ...Luiz Geraldo Tourinho Costa

Agora leia matéria publicada neste blog em 28 de maio de 2008: Luiz Geraldo Tourinho Costa, empresário preso pela Polícia Federal, testemunhou que usou uma conta de empresa sua no Uruguai para a Alstom pagar propinas à políticos (que só podem ser demo-tucanos, pois eram eles quem estavam no governo) por negócios feitos com a Petrobras, durante último ano do governo FHC, em 2002.


Ainda em 2006, aqui no blog. O ex-superintendente Administrativo da TOSHIBA S.A., José Antonio Csapo Talavera, prestou depoimento na Polícia Federal ontem em Brasília, no qual revelou nomes de empresas e pessoas acusadas de participarem de esquemas de caixa dois .De acordo com Talavera, um clube formado pelas Toshiba, WEG, Alston do Brasil,

Para Suíça, Alstom pagou propina a tucanos usando offshores

Identificado esquema que pagou propinas da Alstom. Pagamentos feitos com base em consultorias de fachada; valor das comissões chega a R$ 13,5 mi

Seis empresas offshore, duas das quais controladas por brasileiros, teriam sido utilizadas pela multinacional francesa Alstom para supostamente repassar propinas a autoridades e políticos paulistas entre 1998 e 2001. Os pagamentos seriam feitos com base em trabalhos de consultoria de fachada.

Documentos enviados ao Brasil pelo Ministério Público da Suíça, que chegaram ontem ao Ministério da Justiça, revelam que, nesse período, o dinheiro com origem e contabilidade suspeitas soma pelo menos 34 milhões de francos franceses. O valor atualizado das "comissões" supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos em São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões. Offshores são empresas constituídas em paraísos fiscais, onde gozam de privilégios tributários e proteção por regras de sigilo que dificultam as investigações.

Os investigadores suíços tratam esses recursos como "gratificações ilícitas" por estarem atrelados a contratos de consultoria que, pelo cruzamento de informações, foram avaliados como trabalhos fictícios. As "comissões", segundo os documentos suíços, foram formalizadas por intermédio dos contratos de consultoria de abril a outubro de 1998 - governo Mário Covas -, quando a Alstom T&D (Transmission and Distribution) e a Eletropaulo discutiam um contrato aditivo à obra de reforma e expansão do Metrô de São Paulo. Parte dos repasses era realizada pela empresa Cegelec, também pertencente ao grupo Alstom.

No período de negociação e da assinatura dos contratos de consultoria estiveram à frente da Secretaria de Energia de São Paulo - que comandava a Eletropaulo - o então genro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn (deixou o cargo em janeiro de 1998, ao assumir a direção geral da Agência Nacional de Petróleo), o atual secretário de Coordenação das Subprefeituras da cidade de São Paulo, Andrea Matarazzo, que ocupou a secretaria por alguns meses, e o atual secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. Os nomes deles não aparecem na documentação da investigação.

Um ex-funcionário do setor de finanças da Alstom brasileira disse ao Estado, com a condição de que sua identidade não fosse revelada, que alguns fornecedores emitiam notas fiscais com valores alterados e/ou produtos e serviços nunca entregues ou executados. Segundo o funcionário, o valor da propina entrava no custo total do projeto, deixando a verba diluída com o custo de fornecimento de materiais, produtos e serviços.

De todas as offshores identificadas, a que mais depósitos teria recebido é a MCA Uruguay Ltda, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas e contas em um banco na Suíça e outro em Luxemburgo: 21,8 milhões de francos franceses, ou R$ 8,7 milhões. A MCA era administrada pelo brasileiro Romeu Pinto Junior. A empresa também aparece em operações relacionadas ao caso Banestado, investigação que identificou milhares de remessas ilegais de brasileiros para o exterior por intermédio de doleiros.

A documentação apreendida pelas autoridades suíças aponta que também integrariam o esquema a Taltos Ltda, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas e administrada José Geraldo Villas Boas, que entre 1975 e 1977 presidiu a Associação dos Engenheiros das Companhias Energéticas no Estado de São Paulo (Aecesp). Por intermédio da Taltos, teriam sido depositados pela Alstom no exterior 7,6 milhões de francos franceses, equivalentes a R$ 3 milhões atualmente.

Também foram identificadas as offshores Splendore y Associados, com escritório fantasma que teria sede em São Paulo, mas não consta na Junta Comercial, e a Andros Management, sediada nas Bahamas. As duas eram administradas por franco-brasileiros. A Splendore seria do banqueiro aposentado Jean Marie Lannelongue. O esquema envolvia ainda outras duas offshores - Janus Holding e a Compania de Asesores de Energia S.A.

Há registro de um caso em que as comissões teriam sido pagas no Brasil, diretamente à empresa de consultoria. Trata-se da construtora Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos Ltda, localizada na pequena cidade de Monteiro Lobato, de 3,7 mil habitantes, na região de São José dos Campos. Com informações do Estadão)Em tempo: No jornal Folha de S. Paulo, não há uma única palavra sobre esse assunto

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Comissão apura possíveis infrações por vazamento de dados sobre gastos da gestão FHC

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'Estamos colhendo o que foi plantado pelo povo', diz Lula


O Pouco antes de regressar ao Brasil, depois de dois dias de viagem ao Haiti e El Salvador, o Presidente Lula comemorou a decisão da Fitch de elevar a classificação de risco de crédito do Brasil de BB+ para BBB-, grau de investimento.

“Também fico extremamente feliz quando recebo a notícia de que a segunda agência reconhece o Brasil com o investment grade”, declarou o presidente. “No fundo, no fundo, estamos colhendo o que foi plantado pelo povo brasileiro. Acho que isso demonstra que quem trabalha com seriedade e muita objetividade termina vencendo e alcançando seus objetivos.”

E o governador tucano José Serra...com inveja, disse...

“O grau de investimento não é uma panacéia para resolver todos os problemas. Mas é bom, pois é melhor ter do que não ter”

Petrobras descobre reservatório com potencial em águas rasas


E...aconteceu de novo...

A Petrobras está surfando em uma maré de sorte. Ontem a estatal informou que descobriu novo reservatório de petróleo no sul da bacia de Santos, no bloco

BM-S-40, que fica em frente ao Estado de Santa Catarina, mas na parte que cabe a São Paulo na divisão atual dos royalties. O poço pioneiro produziu 12 mil barris de petróleo leve e em junho será perfurado outro na área, que fica próximo aos campos de Coral, Estrela do Mar, Caravela e Cavalo Marinho. No rol das boas notícias, a descoberta fica em águas rasas, a uma profundidade de apenas 235 metros até o fundo do mar, o que simplifica sua exploração.

Para atingir o reservatório, que fica acima da camada de sal, foram perfurados outros 2.080 metros, o que significa uma profundidade total de 2.315 metros. Isso sinaliza que ali não existem as dificuldades técnicas para produzir petróleo como as encontradas nos campos do pré-sal, entre eles o megacampo de Tupi, onde foram perfurados 6 mil metros de profundidade a partir do solo marinho.

O óleo encontrado é extra-leve, com 36 graus na escala da American Petroleum Institute (API), que mede a densidade do óleo. Quanto mais alta a graduação na escala API, que vai até 50, mais leve e valorizado é o petróleo explorado. A Petrobras adquiriu seis blocos na área, cada um deles com extensão de 180 mil quilômetros quadrados.

O presidente Lula, que estava ontem em visita oficial a San Salvador, capital de El Salvador, informou os jornalistas sobre a descoberta feita pela estatal. "Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora", comemorou o Presidente.

Demanda por títulos brasileiros cresce US$ 13 bi


Os títulos da dívida externa do governo federal do Brasil passarão a ter uma demanda extra de US$ 12,5 bilhões a US$ 13 bilhões agora que o país obteve o segundo grau de investimento pela Fitch Ratings, confirmando a decisão da Standard & Poor"s do dia 30 de abril, estima a Lehman Brothers. É um total nada desprezível, dado que o estoque de papéis de dívida do Tesouro nas mãos dos investidores é hoje calculado em US$ 46,5 bilhões.

Os papéis do governo do Brasil terão demanda extra, pois passarão a ser incluídos nos índices de renda fixa da Lehman Brothers, possivelmente já no próximo mês, segundo disse Mauro Roca, analista da Lehman Brothers, ao Valor Econômico. Esses índices de crédito grau de investimento, que incluem países e empresas, são amplamente utilizados pelos investidores institucionais - fundos mútuos, de hedge, seguradoras e bancos. Mas só podem ingressar neles os títulos considerados grau de investimento por duas das três principais agências: Fitch, Standard & Poor"s e Moody"s.

"Para o mercado, agora o Brasil é oficialmente grau de investimento", disse Mauro Roca. segundo explicou, o país vai representar 0,17% do índice Lehman Aggregate, 0,38% do índice US Aggregate e 1,6% do índice US Credit.

Ontem, em meio à notícia do segundo grau de investimento, a Braskem conseguiu sucesso e captou US$ 500 milhões em títulos com vencimento em dez anos. Pagou rendimento de 7,375% ao ano, o que equivale a um prêmio de risco de 328,4 pontos básicos.

Fitch ratifica País como seguro para investidor estrangeiro


A Fitch Ratings se juntou à Standard & Poor’s (S&P) e concedeu ontem uma melhora na avaliação de risco do Brasil, elevando o País à categoria de grau de investimento. A agência americana elevou a nota brasileira para dívida em moeda estrangeira de "BB+" para "BBB-", o menor nível dos países considerados seguros para o investidor estrangeiro. Desde 30 de abril, o País já era considerado grau de investimento pela S&P, também com nota "BBB-". Na ocasião, a Fitch anunciou que o rating brasileiro estava passando por uma reavaliação, divulgada agora com o upgrade.

O segundo grau de investimento concedido ao Brasil, agora pela Fitch, é considerado uma confirmação do rating brasileiro, importante para alguns investidores. Falta agora, das agências de rating de maior destaque, apenas a Moody’s tirar o Brasil do grupo de países considerados grau especulativo. Na escala da Moody’s, o Brasil é Ba1, ainda a um nível do grau de investimento.

Ao explicar a decisão de melhorar a nota brasileira, a diretora-sênior da área de soberania da Fitch, Shelly Shetty, lembrou a forte queda da vulnerabilidade externa do País. "O upgrade concedido reflete uma série de fatores, como crescimento do PIB, a estabilidade econômica e, claro, a forte queda da vulnerabilidade externa do País", explica Shelly. "O governo tem se comprometido com políticas fiscais adequadas e um superávit primário que reforça a idéia de sustentabilidade fiscal."
A diretora-sênior da Fitch lembrou também o fato de o Brasil recentemente ter se tornado credor público externo. "Isto é importante, pois torna o Brasil mais resistente a crises externa, a choques cambiais por exemplo", explica Shelly. As reservas internacionais do País, citadas no relatório da Fitch como importantes, estão hoje próximas de US$ 200 bilhões, em sua máxima histórica.

O relatório da Fitch citou ainda o fato de o Banco Central estar agindo para manter a estabilidade dos preços. "O Banco Central brasileiro não tem hesitado em aumentar as taxas de juros para manter a inflação sob controle", consta do relatório. "Além disso, o governo continua mostrando disciplina fiscal ao reiterar o superávit primário de 3,8% do PIB, mesmo depois da perda de 1,5% do PIB em receitas como resultado da não renovação da CPMF em dezembro de 2007." E ainda: "a dívida pública externa líquida atingiu -34% das receitas externas correntes em 2007, melhor do que a média de -17% e comparável com a do Peru e Cazaquistão".

Shelly afirmou que, para ir além da nota BBB-, o Brasil precisa avançar em pontos-chave. "Não existe um prazo médio em que os países conseguem subir na escala dos considerados grau de investimento. É necessário melhoras fiscais e, sobretudo, a manutenção das conquistas já feitas", diz ela, lembrando que o Brasil vive um longo ciclo de crescimento que precisa ser mantido. "Ainda há diferença na taxa de crescimento do Brasil em relação ao outros países no mesmo nível, mas o atual ciclo de crescimento deve contribuir para que esta distância diminua", completa. Enquanto, na média, países com rating BBB crescem 5% ao ano, o Brasil registrou um crescimento de 4,5% nos últimos cinco anos.

Brasil pode ter upgrade também junto aos BCs


A melhora da classificação de risco do Brasil por duas agências importantes, a Standard & Poor"s e, agora, a Fitch, deve abrir espaço para uma outra reclassificação tão importante quanto a do "grau de investimento". Hoje, bancos centrais em todo o mundo classificam os países de acordo com seu risco e estabelecem percentuais obrigatórios de provisões nos negócios feitos pelos bancos nesses países. A tendência, dizem especialistas do setor financeiro, é de que a nota do país também seja reavaliada pelos bancos centrais, ampliando o crédito bancário concedido principalmente a empresas brasileiras.

Um dos casos mais citados pelos especialistas é o dos bancos espanhóis instalados no Brasil - o Santander tem uma grande operação de varejo e atacado e o BBVA, um alto volume de ativos, alocados principalmente em empréstimos a companhias como CSN e Petrobras. Pelas regras do Banco de España (BC espanhol), o Brasil é hoje classificado pelos bancos em um grupo de países em que se exige uma provisão de 10,1%, o chamado grupo 3. Na prática, ao emprestar para uma empresa brasileira, um banco espanhol tem de separar 10,1% para cobrir eventuais prejuízos. Se passar para o grupo acima, o 2, não terá de fazer provisões. Chile e México, que já são "investment grade", estão nesse grupo. O grupo 1, considerado de menor risco, é formado pelos tomadores de crédito residentes nos países da União Européia, Noruega, Suíça, Islândia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

No grupo 3 estão países que têm alguma deterioração macroeconômica capaz de afetar sua capacidade de pagamento. Entre essas condições deterioradas, segundo o Banco de España, estão déficits significativos e persistentes de balanço de pagamentos/conta corrente, alta proporção de dívida de curto prazo em relação à dívida externa total ou às reservas externas líquidas e alterações importantes no regime cambial (como risco iminente de abandono de livre flutuação). Nos grupos 4, 5 e 6, o risco sobe e, também, as provisões, para 22,8%, 83,5% e 100%, pela ordem.

Há bancos que têm hoje uma espécie de "colchão de provisões", que s alocam entre países considerados de maior risco. Se essa provisão não for mais necessária, ela terá de ser reconhecida como lucro, obrigando-os a pagar impostos.

MP denuncia Garotinho por formação de quadrilha armada


O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB) foi denunciado ontem pelo Ministério Público Federal ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região por formação de quadrilha armada. Álvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil de Garotinho, foi preso apesar de ser deputado estadual (PMDB-RJ) e contar com imunidade parlamentar. Garotinho é acusado de acobertar politicamente um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e facilitação de contrabando da Polícia Civil então chefiada por Lins. O esquema tinha ligação com a chamada máfia dos caça-níqueis e com a delegacia de Meio Ambiente do Estado.

Lins foi chefe da Polícia Civil na época em que Garotinho foi governador do Estado, entre 1998 e 2002. Também ocupou o cargo quando Garotinho assumiu a Secretaria de Segurança no governo seguinte, de Rosinha Matheus, mulher do ex-governador. Pela manhã, agentes da PF fizeram buscas na casas de Garotinho no Rio e em Campos (RJ). Em seu blog na internet, Garotinho disse que a diligência da PF na sua casa do Rio, onde estava com a família, foi uma "covardia". "É política. Tudo política", disse.

Segundo o Ministério Público Federal, durante seis anos uma organização criminosa usou a estrutura da Polícia Civil para cometer os crimes. O advogado de Garotinho disse que o casal ficou "extremamente constrangido" com a busca da PF e que vai usar um documento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para se defender das acusações relativas à Delegacia de Meio Ambiente, subordinada a Lins.

O documento, segundo o advogado de Garotinho, Sérgio Mazzillo, criticava a atuação dos agentes da delegacia. A Firjan informou que, em 2004, recebeu um comunicado da empresa Bayer relatando abuso de poder com agentes da delegacia. Naquela época, diz a Firjan, um representante da federação fez apenas um telefonema a Garotinho, então secretário de Segurança, comunicando o fato. A Firjan informou que somente em abril deste ano o advogado de Garotinho pediu uma declaração escrita atestando o episódio.

Garotinho e Rosinha já foram condenados em 2005 pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de Campos, em 2004, com três anos de inelegibilidade.

Na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputados se reuniram ontem para tratar da questão da imunidade parlamentar de Lins, cujo gabinete também foi alvo de busca e apreensão da PF. A Alerj decide hoje se vai pedir a soltura do deputado após analisar o auto da prisão. O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), aliado de Cabral e um antigo parceiro de Garotinho, foi neutro em relação à prisão do colega de assembléia e de partido: "É o processo da vida. É sempre lamentável, mas cabe ter tranqüilidade e que cada um responda pelos seus atos", afirmou Picciani.

Lins foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro, mas também foi indiciado por formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva e já havia sido investigado em outras duas operações policiais. Segundo a PF, havia provas do crime de lavagem quando os agentes cumpriam o mandado de busca e apreensão na casa do ex-chefe da Polícia, em Copacabana. Lins usava laranjas para lavar o dinheiro fruto da corrupção. Entre os laranjas apontados pela PF, estão a ex-mulher de Lins, Luciana Gouveia dos Santos, e o ex-sogro, Francis Bullos, também presos. Outros sete policiais civis tiveram prisão preventiva decretada.

A Operação Segurança Pública S/A começou no início de 2007, como um desmembramento das operações Gladiador e Hurricante, de 2005 e 2006, que desarticularam a quadrilha dos contraventores Rogério Andrade e Fernando Ignácio, e prenderam policiais envolvidos em sua proteção. O ex-chefe da Polícia Civil do governo Rosinha Garotinho, delegado Álvaro Lins, foi acusado pela Polícia Federal de montar um esquema de proteção a Rogério, usando policiais de sua confiança, o chamado grupo dos ‘inhos’. Na ocasião, a Justiça não autorizou a prisão de Álvaro Lins alegando falta de provas e a busca e apreensão em sua casa foi negada porque ele acabara de ser diplomado deputado estadual, conquistando foro privilegiado.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Companheiros e companheiras, alegrai-vos e comemorai!

Como vimos no post abaixo, enquanto a Petrobrax do tucano José Serra que dá azar era usada para prospecção de propinas da Alstom...

A Petrobras do nosso Presidente Lula que dá “sorte” comunicou hoje à noite que ela descobriu mais uma "importante acumulação" de óleo leve na Bacia de Santos.

Só que, desta feita, amigos, o óleo leve está em águas rasas!

Pois é.

Desta vez, o óleo encontrado é de 36º API e está acima da camada de sal, em um poço localizado na região sul da Bacia de Santos, a cerca de 275 Km ao sul da cidade de Santos, na costa do Estado de São Paulo, em lâmina d'água de 235 m. O nome do bloco é BM-S-40.

Segundo a empresa, a descoberta foi confirmada através de produção de óleo em teste de formação a poço revestido, em reservatórios situados a cerca de 2.080 metros de profundidade. "O teste comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório e óleo encontrados, com um potencial de produção, por poço, estimado de mais de 12.000 barris por dia", disse a estatal.

A companhia informou que dará continuidade à exploração com a perfuração de um novo poço com início previsto para o mês que vem.

Precisamos ficar atentos, amigos... Se bobearmos, os tucanos com o José Serra à frente poderão “privatizar” a Petrobrás... como fizeram com a Vale do Rio Doce e continuam fazendo com todas as estatais de São Paulo (Cesp, Nossa Caixa, Metrô, etc.)... A estas alturas, todo cuidado é pouco...

ALSTOM pagou propina também à "Petrobrax" de FHC

Luiz Geraldo Tourinho Costa, empresário preso pela Polícia Federal, testemunhou que usou uma conta de empresa sua no Uruguai para a Alstom pagar propinas à políticos (que só podem ser demo-tucanos, pois eram eles quem estavam no governo) por negócios feitos com a Petrobrás, durante último ano do governo FHC, em 2002.

Subornos de US$ 550 mil e US$ 220 mil (dólares) eram remetidos da Alstom na Suíça para a empresa off-shore de Tourinho Costa. O empresário recebia 5% de comissão, e repassava 95% para abastecer as malas de dinheiro de políticos demo-tucanos.

Este suborno é atribuído a um contrato de fornecimento de turninas à TermoRio (termoelétrica que a Petrobrás detinha 43% de participação na cidade de Duque de Caxias no Rio de Janeiro).

Assim o escândalo Alstom transborda da facção paulista para o governo FHC.

O ministério das Minas e Energia era controlado pelos DEMos/PFL, e o ministro é José Jorge (do apagão).

A presidência da Petrobrás teve 2 presidentes em 2002 sob comando tucano de FHC: Philippe Reichstul, e seu sucessor, Francisco Gros.

Lula, o melhor Presidente da República do Brasil

Os tucanos e o PIG estão arrepiados... O nosso amigo Presidente está esbanjando "sorte", conquistando resultados cada vez melhores, dia sim e outro também. Vejam só:
No mês passado foi a Standard & Poor’s. Ontem foi a canadense DBRS.

E hoje foi a Fitch Ratings, que acaba de também conferir grau de investimento ao Brasil.

Pois é, amigos.

Os tucanos e o PIG devem estar se mordendo de raiva... Vejam só as últimas proezas que o nosso Presidente de sorte conquistou:

Pois é, amigos.

A Fitch Ratings elevou nesta quinta-feira a nota do Brasil de "BB+" para "BBB-", o que coloca o país no grupo dos países grau de investimento, desta vez pelo viés desta agência de classificação de risco. O anúncio da Fitch confirma a promoção do rating brasileiro anunciada no final de abril pela agência Standard & Poor's, que foi a primeira a chancelar o país como bom pagador.

"A alta do rating reflete uma melhora dramática das balanças pública e externa do Brasil, que tem reduzido a vulnerabilidade brasileira ante os choques externos e cambiais e fortifica a estabilidade econômica e reforça suas previsões de crescimento de médio prazo", disse a agência em seu comunicado.

"As autoridades têm estabelecido um caminho de compromisso com a inflação baixa e com o superávit primário, que vêm eliminando as antigas preocupações sobre a sustentabilidade fiscal no médio prazo."

O grau de investimento é a classificação dada pelas agências de rating a países com poucas chances de deixar de honrar suas dívidas. Com a nota, o Brasil poderá receber recursos de grandes fundos internacionais que só têm autorização para investir em mercados que já conquistaram essa chancela de bom pagador.


Ah... só para não esquecer: ontem a Standard & Poor’s também elevou a nota de grau de investimento da Petrobrás.

Vai, ou não vai?


A imprensa denúncia com alarde quer a cassação do Paulinho da Força Sindical.Afinal, ele será, ou não cassado? Pelo que diz a colunista Mônica Bergamo, não. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) já traça o roteiro político para escapar da cassação. Ele deve procurar em breve o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC). Vai pedir que segurem "suas feras" do PSDB e do DEM na Câmara dos Deputados. "Ferido, o Paulinho pode contar certas coisas. Afinal, ele participou de várias campanhas eleitorais", diz um amigo do sindicalista. Paulinho foi um dos principais aliados dos tucanos e do DEM, então PFL, no governo de FHC.

Paulinho procurou o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos quando surgiram as primeiras acusações de tráfico de influência no BNDES. Márcio Bastos não pegou o caso. Mas indicou a ele um ex-sócio, o criminalista Leônidas Sholz, que assumiu a defesa.

No caso do STF, o procurador-geral Antonio Fernando de Souza analisou informações remetidas a ele, na última sexta-feira, pelo presidente da Corte, Gilmar Mendes. Compunha o material mais de 2 mil páginas digitalizadas da investigação realizada pela PF em São Paulo. Na última terça-feira, o chefe do Ministério Público Federal abriu um procedimento interno para avaliar o caso. Mas Antonio Fernando de Souza não precisou de muito tempo para se convencer da necessidade de abertura de inquérito no STF, anunciada ontem

Cassação:

Cassação é uma punição que tolhe ao condenado o direito de ocupar um cargo público e de ser eleito a qualquer outra função por um determinado período de tempo.

Paulinho sabe disso, e tem dito à seus amigos que, duvida que alguém tenha coragem para cassar seu mandato. É esperar para ver

SP: coronel deixa Defesa Civil após falso acidente


O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Pacca de Lima, pediu ontem exoneração do cargo, após o episódio de um falso acidente aéreo da empresa Pantanal em São Paulo, há uma semana.

Jair Pacca teria sido a autoridade que repassou, de forma incorreta, a informação de que havia um acidente aéreo em Moema. Em vez do acidente, havia um incêndio em uma loja de colchões.

Brasil tem saldo nomimal positivo pela primeira vez


Nunca antes na história desse país...

O Brasil registrou saldo nominal positivo nas contas públicas pela primeira vez desde o início da série histórica, iniciada em 1991. O superávit nominal atingiu R$ 6,885 bilhões no quadrimestre, equivalentes a 0,76% do Produto Interno Bruto (PIB), e reverteu o déficit nominal de R$ 405 milhões de igual período de 2007.

Em abril, o superávit primário consolidado atingiu R$ 18,7 bilhões, abaixo dos R$ 23,4 bilhões em igual mês de 2007. Para o chefe do departamento econômico do Banco Central, Altamir Lopes, este resultado foi influenciado pelo déficit de R$ 608 milhões das empresas estatais. "Esse déficit deve ter sido ocasionado por uma coincidência de fluxo de caixa das empresas", declarou.

O saldo positivo decorre do desempenho do setor público que apurou um recorde de R$ 61,743 bilhões no superávit primário consolidado entre janeiro e abril. O montante corresponde a 6,82% do PIB e é bastante superior à meta de 3,8% para todo o ano de 2008.

Lula no Haiti

O Presidente Lula, ao lado do presidente do Haiti René Préval, discursa durante assinatura de acordo entre os dois países

A visita do Presidente Lula ao Haiti, não interessou à cobertura da imprensa brasiliera,mais preocupada em ajudar a oposição a criar "crises" para o governo, mas interessou o jornal americano "Miami Herald" de ontem. O jornal da Flórida deu longa reportagem sobre a presença "ansiosamente aguardada" em um país com problemas na política. Em editorial, elogiou o "bom trabalho" da missão de paz da ONU liderada pelo Brasil, em uma "oportunidade infelizmente desperdiçada pela classe política do Haiti para formar governo estável".


O Presidente Lula afirmou ontem, após reunião no Palácio Nacional em Porto Príncipe com o presidente haitiano René Préval, que o Brasil irá participar de projetos de infra-estrutura no país. De acordo com o Presidente, até 13 de agosto, data em que Préval deve visitar o Brasil, já terá sido feita uma análise por técnicos do governo brasileiro de todos os projetos do governo haitiano para a construção de barragens para uso em irrigação e geração de energia elétrica.

"Vamos então tornar concretos projetos que podem significar mudanças estruturantes no Haiti", afirmou. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o Brasil poderá financiar até a totalidade do custo de alguns projetos. "Não são projetos de alto custo em sua maioria e há instrumentos legais para isso, como o Proex e o BNDES. Também é possível realizar financiamentos parciais ou com outros países", disse. Sem rios perenes no país, a capacidade energética do Haiti é de 535 milhões de KWh, segundo dados de 2005.

Durante o encontro, foram assinados seis convênios. O Brasil se comprometeu a enviar financiamento e técnicos da Embrapa para montar uma estação experimental e um banco de sementes de hortaliças na região de Kenscoff, perto da capital.

O fato de o governo haitiano estar demissionário há mais de um mês, já que Préval ainda não conseguiu que o Parlamento aprovasse a indicação de um novo primeiro-ministro, prejudicou a cúpula. Na área econômica, por exemplo, os ministros limitaram-se a conversar na reunião privativa sobre a possibilidade de empresários brasileiros exportarem para os Estados Unidos agregando valor a produtos no Haiti. O país caribenho goza de benefícios tarifários para importações americanas. Segundo Amorim, falou-se em projetos futuros de desidratação de álcool, já que o Haiti possui usinas, mas conta com uma produção ínfima de cana-de-açúcar.

BNDES será gestor de fundo para preservação da Amazônia

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou na quarta-feira que o banco será o gestor de um fundo de doações internacionais para a preservação da Amazônia, anunciado na terça-feira pelo novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A instituição administrará os recursos a pedido do Ministério do Meio Ambiente, e a primeira doação já está sendo negociada com a Noruega, acrescentou. "O fundo está em processo de estruturação porque o Brasil quer receber doações expressivas", disse Coutinho na sede do BNDES.

Ele afirmou que o diretor da área de planejamento do banco, João Carlos Ferraz, está em Oslo, na Noruega, negociando a primeira doação para este fundo. O valor da primeira doação seria de US$ 100 a 200 milhões.
"Este valor seria pago no ano em curso, mas essa contribuição está sendo discutida para cinco anos. Nosso diretor está em Oslo em contato com o governo norueguês para saber o valor da doação", acrescentou.

Ele lembrou que o BNDES já possui uma linha de financiamento para apoiar empresas que respeitam o protocolo de Kyoto e a preservação do meio ambiente. "É um fundo de capitalização para companhias que prestam consultas e apoio ao desenvolvimento sustentável e à eficiência energética", explicou o presidente do banco, que não soube informar qual era o orçamento disponível para a linha de financiamento.

Promotor investiga desvio de R$ 6 mi no Detran do RS


Ministério Público não descarta que recurso tenha custeado campanhas tucana. Uma investigação do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul pode colocar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) no centro de mais um escândalo de desvio de dinheiro público.

Alertadas por uma comissão de sindicância montada pelo governo do Estado, as promotorias especializadas de Defesa do Patrimônio Público e Criminal querem saber onde foram parar os repasses de R$ 6 milhões feitos pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados (Fenaseg) à autarquia gaúcha entre 2003 e 2006.

Oficialmente, o dinheiro é retirado do 1% retido do seguro obrigatório de automóveis e destina-se a campanhas de educação no trânsito nos Estados. Na prática, segundo a comissão de sindicância, teria pago participação em eventos, gráficas, bufês e aluguel de carros, entre outras despesas, para pessoas físicas e jurídicas escolhidas e indicadas por diretores da autarquia.

Como em 2006 os pagamentos saltaram da média de R$ 1,5 milhão ao ano para R$ 3,3 milhões, os promotores não descartaram a possibilidade de uso do dinheiro em campanhas eleitorais do PSDB. Um levantamento mostrou gastos do Detran de 2003 a 2007 e encontrou um aumento de R$ 1,8 milhão em 2005 para R$ 2,5 milhões em 2006 somente com locação de veículos. A mesma investigação vai apurar a contratação, sem licitação, da Tops Informática como fornecedora de software, algo que a estatal Procergs poderia fazer por custos menores.

Ontem, uma equipe de promotores apreendeu documentos na sede da empresa, em Porto Alegre, e na Fenaseg, no Rio de Janeiro.

O Ministério Público não divulgou nomes dos envolvidos, mas os promotores admitiram que alguns deles também estão entre os 40 réus do processo aberto na terça-feira pela Justiça Federal contra os acusados de participar do esquema de fraude descoberto pela Polícia Federal por meio da Operação Rodin.

Esta investigação mostrou a existência de contratações sem licitação e serviços superfaturados que teria desviado R$ 44 milhões do Detran gaúcho. Ex-diretores do órgão não se manifestaram sobre as denúncias.

Lula é mesmo um homem de muita sorte!

Standard & Poor`s eleva nota de crédito da Petrobras


A agência de classificação de risco Standard & Poor`s elevou hoje a nota de crédito da Petrobras de BBB- para BBB, segundo degrau dentro da categoria de grau de investimento.

Segundo comunicado da Petrobras, a nota da empresa estava com perspectiva positiva desde a elevação do rating da dívida soberana brasileira, no último dia 30 de abril.

Para a agência, a elevação reflete a melhoria do ambiente operacional da Petrobras no país e os sólidos fundamentos para os preços do petróleo no médio prazo. "Esses fatores contribuem para que a empresa capture um fluxo de caixa adicional para financiar seu programa de investimentos agressivo", afirma a S & P, em nota.

A Standard & Poor`s menciona ainda "a ampla oportunidade de crescimento para a Petrobras no médio prazo", na medida em que a companhia começa a explorar óleo na região do pré-sal.

Lula se reúne com líderes da América Central

O Presidente Lula se reunirá nesta quinta-feira, em San Salvador, com governantes do Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), para desenvolver a produção de biocombustíveis e impulsionar o comércio comum. Os presidentes da região e seus representantes, convocados pelo Sica, presidido temporariamente por El Salvador, chegaram ao país em sua maioria procedentes de Honduras, onde participaram hoje de uma reunião sobre o meio ambiente.

Já Lula chegou esta noite ao aeroporto internacional de San Salvador vindo do Haiti, onde visitou as tropas brasileiras que participam da missão humanitária da ONU na ilha. A ministra das Relações Exteriores de El Salvador, Marisol Argueta de Barillas, recebeu o presidente e sua comitiva com honras de Estado. Lula foi recebido em seguida na Casa Presidencial de San Salvador pelo presidente salvadorenho, Elías Antonio Saca, e por outros governantes do Sica para um jantar formal.

O Presidente viajou acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Também viajaram com Lula os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; da Comunicação Social, Franklin Martins, e o secretário especial dos direitos humanos, Paulo Vanucchi.

A Chancelaria salvadorenha confirmou à Agência Efe que os presidentes da Guatemala, Álvaro Colom; do Panamá, Martín Torrijos, e da República Dominica, Leonel Fernández, assim como o vice-primeiro-ministro de Belize, Gaspar Vega, também chegaram nesta quarta-feira a San Salvador. Os presidentes de Honduras, Manuel Zelaya, e da Nicarágua, Daniel Ortega, que confirmaram participação na Cúpula América Central-Brasil, chegarão nesta quinta a El Salvador para o encontro, marcado para as 9h30 (12h30 de Brasília).

A agenda oficial de Lula inclui uma audiência com integrantes da Diretoria da Associação de Profissionais Salvadorenhos Graduados no Brasil (Aprobras), agendada para as 8h30 (12h30 de Brasília). Em seguida, o presidente se desloca para a Casa Presidencial, onde se reunirá com os governantes do Sica.

Participam do encontro representantes de cerca de 40 empresas centro-americanas, a maioria de El Salvador, e de outras 45 brasileiras. Fontes do antigo grupo guerrilheiro Frente "Farabundo Martí" para a Libertação Nacional (FMLN, de esquerda), o segundo maior partido do país, confirmaram que Lula almoçará amanhã com seu candidato presidencial para 2009, o jornalista Mauricio Funes.

Após esse encontro, Lula se reunirá com o presidente de El Salvador, antes de partir de volta para o Brasil, em viagem programada para as 17h30 (20h30 de Brasília).

Agência de classificação de risco canadense concede grau de investimento ao Brasil

A agência canadense de classificação de risco DBRS anunciou nesta quarta-feira que concedeu ao Brasil o título de grau de investimento, passando o país para a nota de crédito (rating) de BB+ para BBB-, além de mudar a perspectiva para a economia brasileira de estável para positiva.

No mês passado, a agência Standard & Poor’s já havia elevado a nota de crédito do Brasil para grau de investimento. Na época, a analista da S&P, Lisa Schineller, disse que o prêmio refletia o amadurecimento das instituições brasileiras e da estrutura política, evidenciado pelo alívio da carga da dívida fiscal externa.

Segundo a canadense DBRS, uma série de fatores a levou a modificar a nota do país, entre eles, a maior previsibilidade das políticas macroeconômicas, política monetária e cambial bem conduzidas, administração pública fortalecida, maior disponibilidade de crédito bancário, melhoria da dimensão e estrutura da dívida pública, aumento da liquidez e recentes descobertas de campos de petróleo pela Petrobrás.

Nossa expectativa é que o governo continuará mantendo uma política macroeconômica purdente, diz a agência. A DBRS afirma, também, que com a economia brasileira mais estável, sobem as chances de melhoria no perfil da dívida do país e as previsões de queda na taxa de juros básica são mais fortes.

Um ponto avaliado na concessão do grau de investimento, segundo a agência, é que o governo brasileiro tem se empenhado em atingir as metas de superávit primário, respeitando a função do Banco Central em produzir o aperto monetário para cumprir também seus compromissos.

As políticas sociais também foram reiteradas pela agência. O efeito cumulativo dos anos com o aumento dos salários reais e a transferência de renda a partir do programa Bolsa Família têm melhorado o bem-estar social e sido parcialmente responsáveis pelo crescimento das receitas fiscais, diz.

O "dossiê" dos tolos

Os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Índio da Costa (DEMos/PFL-RJ), sub-relatores da CPI da cartões, apresentaram seu relatório preliminar da CPI dos cartões.

"Amarelaram" e apresentaram um texto muito mais ameno do que o tom beligerante diante das câmaras de TVs e nas páginas do PIG.

É um atestado de incompetência. É a confissão de que a CPI foi um inútil gasto de tempo e dinheiro público, meramente eleitoreira e conspiratória.

Blá, blá, blá... no final fecham o sub-relatório:

"Recomenda-se, por fim, o encaminhamento deste relatório também a Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, com vistas a contribuir nas investigações em curso sobre o "dossiê" de gastos do Presidente Fernando Henrique Cardoso, ..."

Ou seja, recomendam à Polícia Federal fazer o que já foi feito.

Curiosamente escreveram "dossiê" entre aspas, num claro desmentido à tudo o que eles e o PIG falaram, ou seja, o "dossiê" é duvidoso, é tese, depende de interpretação de cada um para considerá-lo um "dossiê" ou não.

O relatório final será feito pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ), aproveitando o que for aproveitável deste sub-relatório.

Deveria acrescentar algumas recomendações:

- abrir processos contra os senadores Álvaro Dias e Arthur Vírgilio no conselho de ética do Senado, por quebra de decoro.

- recomendar ao Ministério Público apurar no "dossiê", quais despesas temerosas FHC fez oficialmente quando era presidente, a ponto de se sentir intimidado.

Quem sabe não há despesas que FHC deva devolver aos cofres públicos, assim como terão que devolver os ex-ministros e atuais deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Aloysio Nunes Ferreira e Paulo Renato de Souza (PSDB-SP), entre outros.

PIG ou é bobo ou chama seus leitores e ouvintes de bobos

O PIG e líderes oposicionistas se fazem de bobos, ao insistirem na dúvida do "dossiê".

Vamos supor que a Receita Federal tenha 100 milhões de CPF's em seu banco de dados. Se cada vez que um fiscal precisar analisar dados de um contribuinte, só tiver acesso aos 100 milhões CPF's de uma vez, de nada servirá o banco de dados.

Diante de 100 milhões de registros espalhados, jamais encontrará a informação que precisa, se não puder selecionar apenas o que procura.

Consulta em banco de dados é sempre seletiva. É assim quando nós tiramos extrato de nossa conta corrente em bancos. É assim que um contabilista extrai uma ficha razão.

Quando acessamos o Portal da Transparência e consultamos determinadas despesas, estamos pinçando as informações que queremos analisar num banco de dados geral.

A oposição chamou o que seria uma corriqueira consulta, de "banco de dados seletivo" (nas palavras de André Fernandes, provável artífice da conspiração), para depois dizer que "banco de dados seletivo" seria "dossiê", para depois dizer que era com intenção de chantagear a oposição.

O PIG e a oposição ou são bobos ou chama de bobos seus leitores / ouvintes.

E tem muitos que ainda gostam, porque sequer conseguem perceber, e ainda pagam para serem chamados de bobos, quando compram estas porcarias de jornais e revistas do PIG.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

PSOL entra com representação para investigar senador tucano


O PSOL entrou com representação contra o senador Marconi Perillo(PSDB-GO) na Mesa Diretora do Senado nesta quarta-feira, 28, para que o Conselho de Ética investigue se o senador tucano quebrou o decoro parlamentar. Marconi Perillo é acusado de corrupção ativa,formação de quadrilha e de ter feito caixa 2 e utilizado notas ficais falsas durante sua campanha ao Senado, em 2006. Ele teria ainda intercedido diretamente junto à juíza Beatriz Figueiredo Franco para que fosse tomada decisão favorável à prefeitura de Itumbiara.

O tucano Marconi Perillo foi denunciado pela procuradoria-geral da república em processo que tramita em segredo de Justiça. A ex-senadora Heloísa Helena, presidente do PSOL, argumenta que o partido vê nas denúncias contra Perillo indícios de corrupção ativa, improbidade administrativa, formação de quadrilha, peculato, patrocínio ilícito, tráfico de influência e concussão. "O mandato não pode ser considerado uma ferramenta para obstaculizar a investigação de crimes cometidos ao longo da vida", disse Heloísa Helena.

Na representação, o PSOL pede que o processo seja encaminhado pela mesa diretora do Senado ao Conselho de Ética, apesar de as acusações terem supostamente ocorrido antes de o Perillo tomar posse como senador.

Já na Câmara, o alvo de investigação é o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. Na ultima terça, o corregedor da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), entregou parecer em que pede a cassação do deputado por envolvimento no desvio de verbas do BNDES. O procurador-geral da República também abriu investigação sobre o caso.

Corrupção tucana



Primeira mulher a governar o Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius tem conduzido seu mandato por um campo repleto de embates fiscais e políticos e denúncias de corrupção e desvios de dinheiro público.O episódio mais recente teve início em novembro do ano passado, quando a PF deflagrou a Operação Rodin, desmantelando um suposto esquema de fraude que teria desviado R$ 44 milhões do Detran. Aliados de Yeda foram presos, entre eles o então presidente do órgão, Flávio Vaz Netto, e o tucano Lair Ferst, apontado como o chefe da quadrilha tucana

Ferst já integrou a Executiva Estadual do PSDB. O escândalo se desdobrou em uma CPI na Assembléia Legislativa. Ao depor, o deputado federal Enio Bacci (PDT), ex-secretário da Segurança, afirmou que avisara a governadora sobre irregularidades no Detran -o que foi negado pelo Palácio do Piratini.O caso do Detran também atingiu em cheio um dos auxiliares mais próximos de Yeda, o secretário de Planejamento e Gestão, Ariosto Culau, que pediu demissão após ser filmado em um encontro com Ferst.

Yeda venceu a eleição de 2006 prometendo, segundo ela, sanear um Estado à beira da bancarrota. Mas, o que se viu é o roubo no cofre publico. O déficit fiscal fechou 2007 em R$ 1,2 bilhão, e a projeção deste ano é de R$ 600 milhões.A estratégia da governadora para reduzir a crise financeira se baseou em um pacote fiscal que previa aumento do ICMS. Fracassou duas vezes. A primeira foi em 2006, quando pediu ao antecessor, Germano Rigotto (PMDB), que enviasse o projeto de lei à Assembléia. Houve resistência. A segunda tentativa foi em novembro. O pacote foi rejeitado por 34 a 0.

O terceiro vértice do triângulo de problemas de Yeda é o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM). A relação entre os dois, que sofreu durante a campanha, azedou de vez quando Yeda articulou o pacote fiscal com Rigotto. O vice foi à Assembléia criticar a proposta.

Na terça, Feijó denunciou um esquema de contratações sem licitação e desvio no Banrisul. O presidente da estatal, Flávio Lemos, negou as acusações e chamou o vice de "irresponsável". Yeda, jura que está tudo bem no RS, e diz a jornalistas que não vai se pronunciar. Bem coisa de tucano

Desemprego em abril é o menor em 10 anos

A taxa de desemprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Recife e Distrito Federal ficou em 15% em abril, mesmo valor registrado março. De acordo com divulgação desta quarta-feira do Dieese e Seade, a taxa é a menor para o mês desde 1998.

Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego oculto diminuiu de 5% para 4,7%, enquanto a de desemprego aberto passou de 10% para 10,2%.

O número de postos de trabalho criados, de 22 mil, foi semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho (20 mil), o que resultou na manutenção do contingente de desempregados.

O total de ocupados nas seis regiões chegou a 16,845 milhões de pessoas e a população economicamente ativa, a 19,811 milhões.

São Paulo
Na capital paulista, a taxa de desemprego caiu de 14,3% em março para 14,2% em abril, período em que usualmente cresce, devido ao maior ingresso de pessoas no mercado de trabalho. Esta é a menor taxa para abril desde 1996.

No período em análise foram criados 76 mil postos de trabalho, número semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho da região (77 mil).

O nível de ocupação na cidade de São Paulo cresceu 0,9% em relação a abril, passando de 8,914 milhões para 8,990 milhões.
Fonte: Seade e Dieese

Governo registra superávit de R$ 48 bilhões no quadrimestre


O governo Lula central registrou superávit primário de R$ 48 bilhões no primeiro quadrimestre de 2008, o equivalente a 5,31% do Produto Interno Bruto (PIB), mais do que o dobro da meta de 2,2% estipulada para todo o ano. O Tesouro Nacional informou ontem que o resultado superou em R$ 15 bilhões a meta de R$ 33,6 bilhões estipulada para o período, mesmo sem a contribuição da CPMF . O montante cresceu 44,5% na comparação com os R$ 33,2 bilhões apurados em igual período do ano passado.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, atribuiu o resultado do ano a dois "fenômenos". Ele citou o aumento das receitas tributárias sazonais nos primeiros meses do ano alinhado às despesas mais fracas. O aumento das receitas é reflexo do aquecimento da atividade econômica.

O superávit primário -- a economia feita pelo governo para o pagamento da dívida pública -- apurado entre janeiro e abril superou até a meta global de 3,8% do PIB estipulada para o ano.O governo Lula registrou superávit primário de R$ 16,7 bilhões em abril, acima dos R$ R$ 10,7 bilhões no mesmo mês de 2007.Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, o superávit do governo central foi de R$ 72,6 bilhões, respondendo por 2,73% do PIB. O resultado também supera a meta para todo o ano de 2008.

Já as receitas líquidas subiram 4,9%, ante aumento de 2,1% na mesma etapa do ano passado. Ele disse ainda que os R$ 7,5 bilhões que serão desembolsados este ano para os servidores públicos não foram contabilizados no resultado do quadrimestre.
"Os impulsos fiscais são contracionistas e não expansionistas", destacou.


De acordo com a nota do órgão, O Tesouro Nacional contribui com R$ 60,7 bilhões no acumulado do ano, ante R$ 47,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. Já a Previdência Social apresentou rombo de R$ 12,5 bilhões, abaixo dos R$ 14 bilhões de igual etapa de 2007. Enquanto que o rombo do Banco Central foi de R$ 128 milhões, ante os R$ 194 milhões.

Augustin defendeu também a criação do fundo soberano. Para ele, "o fundo soberano é uma poupança do país e tem um efeito importante, pois ele vai absorver os efeitos cíclicos", afirmou. "O fundo soberano tem um papel anticíclico e não se pode dizer que ele vai aumentar as despesas. Ele é uma poupança apenas que quando houver necessidade o Brasil pode usar", declarou.

Tucanos tremei! ALSTOM vem aí!

O DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça, solicitou e conseguiu das autoridades suiças, cópia do processo sobre suborno à tucanos brasileiros pela empresa ALSTOM.

O processo deve chegar semana que vem ao Brasil.

Em contrapartida as autoridades suíças pediram e também conseguiram o comprometimento brasileiro de enviar informações e documentos sobre as investigações no Brasil que possam contribuir com a justiça de lá.

Há nomes brasileiros (ainda não divulgados) na lista de corrompidos, entre eles um arrecadador de propinas atuando em nome de um político (nome também não divulgado ainda).

Em troca de favorecer a ALSTOM num projeto do Metrô paulista, o laranja do político (99% de chances de ser tucano graúdo) é acusado de receber 7,5% de suborno (US$ 6,8 milhões).

Luís Inácio Lula da Silva, um homem de sorte

Em plena crise econômico-financeira no mercado internacional, Lula continua dando sorte para o povo brasileiro.


É que no mês de abril o setor público voltou a registrar superávit nominal no ano, ou seja, depois de pagas todas as despesas, inclusive os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública, ainda sobrou muito dinheiro em caixa. Segundo dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central, em abril o resultado foi de R$ 3,842 bilhões.


No acumulado do ano, o superávit (saldo positivo) nominal ficou em R$ 6,885 bilhões. No primeiro quadrimestre do ano passado, o setor público havia registrado déficit nominal de R$ 405 milhões.

terça-feira, 27 de maio de 2008

José Serra, um homem de azar

Estava aqui pensando com os meus botões: mas o José Serra é mesmo um homem de azar, não? Cruz credo!

Pois é.

Nem bem ele tomou posse no governo de São Paulo, aconteceu um desastre no metrô: a cratera na linha amarela, que desmoronou, matando 7 pessoas e destruindo cerca de 70 imóveis, inclusive comerciais, além de ter “engolido” vários veículos, inclusive ônibus com passageiros...

Pouco tempo depois, houve o desastre da explosão do avião da TAM no aeroporto central de São Paulo. Serra e seus porta-vozes do PIG tentaram pôr a culpa no Lula, mas o que ficou provado mesmo é que a culpa foi do sistema de frenagem do avião...

Depois veio o movimento CANSEI das “zelite” que apagou quando se pôs a medir forças com o povo do Piauí...

Depois vieram vários incêndios por falta de manutenção nos equipamentos: os dois incêndios do Hospital das Clínicas e os seis das estações de distribuição de energia que, sobrecarregadas, estão à beira do colapso...

Depois veio o malogro da tentativa de privatização da CESP.... Não teve interessados...

Depois veio o apagão dos trens da CPTM, deixando mais de 60.000 passageiros a pé...

Depois veio o apagão da educação... a escola de São Paulo mais bem colocada ficou em 913º lugar no ranking nacional. Que vergonha!

E agora veio o buraco da Sabesp... deixando 80 mil paulistanos sem água...

E pensar que ele está no governo há apenas um ano e quatro meses...

Quanto azar, não?

Pois é, queridos leitores: vocês já pensaram quanto azar José Serra atrairia para os brasileiros se o Presidente da República fosse ele? Cruz credo! Sai pra lá...

Apagão tucano na educação de São Paulo

Conforme reportagem publicada hoje em um dos folhetins da própria mídia nacional tucana (Folha de São Paulo), a escola pública da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que ficou melhor classificada no Exame Nacional de ensino Médio, o ENEM, encontra-se na 913ª posição, atrás de 849 escolas particulares e 62 técnicas públicas, além da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP.

De acordo com os resultados aferidos pelo ENEM, nenhum colégio estadual paulista regular alcançou a média da rede privada (64,1) e 71% tiveram média no exame menor do que 50% disso. E o que é pior: metade das escolas do Estado de São Paulo não alcançou a média nacional da rede pública.

É bom lembrar que os 26 Estados Estados da Federação, inclusive o DF, introduziram as disciplinas de Sociologia e Filosofia nos seus currículos do ensino fundamental e médio. O único Estado que resolveu peitar o MEC alegando que não está obrigado a obedecer as resoluções do Conselho Nacional da Educação é o Estado de São Paulo, de José Serra (PSDB), que não só se recusou a incluir essas disciplinas no ensino médio como também RETIROU as disciplinas de Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação do curso de Magistério de nível médio, alegando que o Estado de São Paulo não tem dinheiro para contratar professores para essas disciplinas!!!
Mas a mídia tucana esconde que não faltou dinheiro para o governo do Estado de São Paulo para firmar, como de fato ele firmou, um contrato com a Editora Abril (a mesma que publica a revista Veja) para fornecer cartilhas para o ensino formal a todos os alunos da escola pública estadual paulista.
Resultado: a melhor escola do Estado de São Paulo ficou classificada na 913ª posição na aferição do ENEM.

Removendo o Lixo sob o tapete dos tucanos

Os denunciados pelo MPF – Ministério Público Federal da fraude milionária do Detran-RS são pessoas que foram classificadas pelos procuradores da República como integrantes de um grupo que operou para praticar crimes de colarinho branco. Conforme a denúncia, um documento de 242 páginas, essa é uma das expressões definidoras da quadrilha articulada nos bastidores acadêmicos e políticos do Estado do Rio Grande do Sul, da governadora Yeda Crusius, do PSDB.

Para que os queridos leitores possam ficar bem informados sobre as características do grupo, saibam que o documento produzido por cinco procuradores da república afirma que a atuação dos envolvidos foi típica de organização criminosa e destaca que o esquema foi arquitetado por pessoas com boa formação e reconhecimento profissional. A quadrilha contava com os serviços de pelo menos 10 advogados, cinco profissionais da área de contabilidade, dois economistas, uma psicóloga, administradores de empresas e engenheiros.

A atuação dos chamados operadores do direito ganha destaque nas páginas do documento, segundo autoridades, já que argumentos que deveriam ser aplicados em defesa da lei foram utilizados para justificar ilegalidades. O material confeccionado durante dois meses de trabalho pelo MPF destaca a terminologia utilizada pelo grupo: empresas subcontratadas eram tidas como “empresas de suporte”, propina era traduzida como “pressão de governo” e recursos públicos eram referidos como “recursos públicos apropriados por entidade privada e, portanto, não sujeitos à fiscalização”.

Ao enquadrar os envolvidos por núcleos, a denúncia também revela como o esquema criminoso nasceu. Segundo os procuradores da República, a família Fernandes, dona da empresa Pensant Consultores, ofereceu vantagens aos gestores públicos que tinham poder de decisão em contratações, como no caso investigado, a dirigentes do Detran. No começo da fraude, em 2003, a proposta da Pensant foi articulada e concretizada com a participação direta do lobista e consultor de empresas Lair Ferst e do advogado Carlos Dahlem da Rosa, segundo a denúncia. No relatório de investigação, a Polícia Federal afirmou que a Pensant “elevou a criminalidade a patamar industrial”.

Segundo autoridades, a troca de fundações no contrato com o Detran teve o empresário Lair Ferst como pivô. A manutenção da organização criminosa teria sido ameaçada pelo fato de Ferst não ter habilidade em comprovar que as suas duas empresas exerciam atividades relevantes que justificassem o que recebiam. Com o afastamento de Ferst do contrato, o novo presidente do Detran, Flavio Vaz Netto, ganhou destaque no comando do esquema, segundo os procuradores descrevem. Tanto que exigia aumento de propina.Em outro momento de definição de como o esquema funcionou, os procuradores disseram que tudo era feito de forma a propiciar o funcionamento do “grande esquema criminoso e dirigido ao escoamento do dinheiro público e o enriquecimento particular da grande maioria dos denunciados.”