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terça-feira, 29 de abril de 2014

Bomba: Pesquisas capturam votos nulos para a oposição. Mesmo assim Dilma vence no 1o. turno.

Hoje foi publicada a pesquisa CNT/MDA sobre a corrida presidencial. Os números de Dilma são semelhantes às outras pesquisas recentes, dentro da margem de erro.

Dilma Rousseff – PT 37,0%
Aécio Neves – PSDB 21,6%
Eduardo Campos - PSB 11,8%
Branco / Nulo - 20,0%
Não sabe / Não respondeu - 9,6%

O que nesta pesquisa tem alguma diferença das outras é que mostrou um pequeno crescimento da oposição, ainda que insuficiente para gerar segundo turno. Na prática é como se a oposição tentasse sair da zona de rebaixamento, para seus próprios correligionários e financiadores de campanha não desistirem. E também para as próprias pesquisas realimentarem o noticiário da estratégia de "sangramento" da popularidade de Dilma.

Por isso não vou repetir aqui o que já foi dito na análise da outras pesquisas recentes. Vou falar do que percebi de novo, apesar de que nem é tão novo assim, pois isso deveria ter sido percebido desde as pesquisas após as manifestações de junho do ano passado.

É um erro metodológico que já inflou as intenções de voto em Dilma no passado e agora infla a oposição. São os votos nulos.

Na pesquisa espontânea, onde apenas se pergunta em quem irá votar, sem mostrar um disco com nomes, os votos nulos são 14,1 no instituto MDA e 40,1% dizem não sabem ou não respondeu. No Ibope os nulos espontâneos foram maiores.

Quando passa à pergunta seguinte, a estimulada, apresentando discos com opções de nomes de candidatos, e perguntando em qual destes candidatos o pesquisado votaria, não existe a opção "Nenhum", nem "Nulos/Brancos" no disco.

Logo o pesquisado é induzido a escolher apenas um dos nome que está ali, entre as opções apresentadas. Só quem está convicto de votar nulo irá se lembrar de responder nulo. Quem está indeciso entre votar nulo ou não, tenderia a escolher o nome de Dilma quando a popularidade dela estava alta e tende a escolher um dos nomes da oposição agora, quando o bombardeio do noticiário negativo ao governo derrubou sua popularidade.

Colocar em dúvida essa metodologia tem fundamento, porque na prática a pesquisa estimulada para votos nulos ficou a mesma usada para a espontânea. E enquanto as intenções espontâneas nos candidatos praticamente dobram quando é aplicada a pergunta estimulada, os votos nulos subiram apenas de 14% para 19% ou 20% dependendo do cenário (no Ibope foram para 24%).

Esse erro não é exclusivo do instituto MDA. Todos os institutos fazem isso. Talvez no passado não fosse muito significativo, porque votos nulos eram estáveis e não influíam muito na proporção de votos válidos. De uns tempos para cá, houve um aumento significativo nas intenções de voto nulo, inclusive na pesquisa espontânea. Não dá mais para desconsiderar.

Com isso, se as eleições fossem hoje, muito provavelmente a pesquisa erraria em alguns pontos por causa deste erro metodológico. Os votos anulados seriam maiores e os votos da oposição menores. Pode até ser que Dilma também perdesse alguma intenção de voto para o nulo, mas como é ela que está sendo vidraça no noticiário, o mais provável é que atualmente isso afetasse menos os eleitores dela.

Em time que não está ganhando, se mexe.

Durante quase três anos do governo Dilma, a comunicação do governo foi muito criticada principalmente pelos blogs, e nós achamos burocrática, desatualizada e gerida como se estivéssemos ainda no século passado. Mas a popularidade estava alta. Os responsáveis pela área podiam dizer "em time que está ganhando não se mexe".

Agora, Dilma ainda tem reserva de intenções de votos nas pesquisas suficientes para vencer no primeiro turno, mas a popularidade caiu, e ninguém pode brincar, nem negligenciar a necessidade de defender e reagir.

Houve algumas pequenas mexidas na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, inclusive com a troca da titular da pasta, mas a oposição continua dominando completamente a pauta negativa do noticiário. O governo não tem conseguido emplacar nada de uma pauta positiva que chegue ao povo.

Não há motivo para decisões açodadas, nem desesperadoras. No fundo é melhor Dilma passar por este teste de resistência agora, que é até surpreendente, do que nos meses críticos da eleição, após a Copa do Mundo. Mas é preciso estrategistas na área de comunicação que saibam lidar com o jogo que está sendo jogado.

A íntegra do relatório está aqui. O questionário aqui.

Agora é tarde, Barbosa. O próprio presidente do STF falou que o julgamento era político.

Tarde demais para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, vir querer rebater a declaração do presidente Lula em entrevista na TV portuguesa de que o "mensalão" foi 80% político e 20% jurídico.

O próprio Joaquim Barbosa, ao vivo e em cores na TV Senado, sentado na cadeira de presidente do STF em sessão oficial, disse isso, de forma muito pior, quando foi voto vencido pela maioria de seus colegas.

Em fevereiro deste ano, no julgamento de embargos infringentes, que absolveu alguns réus de alguns crimes que haviam sido sentenciados antes por placar apertado, Barbosa atacou o próprio STF dizendo que havia sido formado ali uma "maioria de circunstância formada sob medida".

Por coerência, Barbosa deveria ter emitido uma nota de repúdio a si mesmo.

Lula foi perguntado em uma entrevista e respondeu como um cidadão comum, que não é mais presidente da República. Decisão do sistema judiciário, acata-se, mas ninguém é obrigado a concordar.

Observe que Lula em nenhum momento foi desrespeitoso com as instituições em si, se limitando a discordar, de acordo com seu ponto de vista e ainda dizendo que é a história quem vai esclarecer. Já Barbosa foi agressivo contra a própria instituição que preside.

Lula tem direito a ter sua opinião e manifestar-se, como tem outros 200 milhões de brasileiros. E Lula não pensa diferente de milhões de brasileiros. Aliás, acho que não existe um único brasileiro que não veja algum grau de politização neste processo, nem que seja os dois pesos e duas medidas. Basta ver o tratamento diferenciado dispensado ao "mensalão tucano", cujos fatos ocorreram antes e, pelo jeito, só será julgado no "dia de São Nunca", pois os crimes estão prescrevendo.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O vídeo: Padilha depena Alckmin e jornalistas demotucanos em entrevista na TV.


O ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) participou do Programa ‘Roda Viva’, transmitido pela TV Cultura.

A TV Cultura é do governo do Estado de São Paulo, em mãos tucanas, e escalou um grupo de jornalistas para fazer perguntas contra Padilha, em vez de vez perguntar sobre temas do interesse do cidadão telespectador, como o bom jornalismo deve fazer.

Para piorar tentaram interromper as respostas de Padilha sempre que ele criticava o Alckmin na resposta.

Mas não deu certo. Padilha trucidou um por um de seus inquisidores, e ainda, sem perder em nenhum momento a elegância, mesmo sendo bastante firme diante de perguntas venenosas.

No twitter, que serve para ver um pouco como os telespectadores estavam reagindo, o que eu vi foi tuiteiros demotucanos irritados dizendo que iam desligar a TV ou mudar de canal. Sinal de que Padilha estava se saindo bem nas respostas e os jornalistas não conseguiam fazer ele cair nas cascas de bananas e armadilhas preparadas nas perguntas.

Os tuiteiros que já simpatizam com Padilha estavam e estão todos comemorando e achando que ele se saiu melhor do que a encomenda. Foi inteligente, simpático, firme, com um discurso afiado que enche de confiança de que vai vencer.

E vi tuiteiros neutros politicamente (nem tucanos, nem petistas), uns dizendo que ainda não tinham visto ele falando e gostaram dele, outros ficaram bem impressionados com o preparo de Padilha, outros com a firmeza, outros dizendo que ele vai dar trabalho para o Alckmin.

Em algumas semanas de campanha e nos debates acho que Padilha já garantirá seu lugar no segundo turno. Se brincar ele ultrapassa Alckmin ainda no primeiro turno.

Siderurgia privatizada pede socorro porque não consegue competir com estatais estrangeiras.

Aécio e Gerdau: o candidato dos 1% mais ricos contra os 99% do resto do povo.
Tá explicado o apoio de empresário do aço Jorge Gerdau ao Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano é o candidato dos 1% mais ricos contra os 99% do resto do povo brasileiro. Logo, advinha para quem Aécio soltaria dinheiro, se chegasse ao governo?

Mesmo com o crescimento do consumo de aço no Brasil, seja na construção civil, seja na infraestrutura, seja na fabricação de carros e eletrodomésticos, o setor siderúrgico brasileiro está "pedindo o penico" porque não consegue competir com estatais de outros países como a China, Índia e até do Irã.

Diz que se o governo não aplicar o protecionismo, vão acabar quebrando, porque o mesmo minério de ferro que sai do Brasil e vira aço do outro lado do mundo, ainda assim, volta mais barato do que o aço produzido aqui.

Deixa eu ver se entendi. Na época da privataria diziam que a iniciativa privada era mais eficiente do que estatais, e que iriam produzir mais barato para o consumidor. Agora pedem para conter a importação de aço estatal importado, para ter o "direito de vender mais caro" a mim e a você, quando reformamos nossa casa, quando compramos uma geladeira ou um carro.

De fato é preciso tomar cuidado com "dumping", ou seja, alguns países vendem produtos abaixo do preço durante alguns anos para quebrar a concorrência, e depois sobem o preço novamente recuperando o que perderam e ganhando muito mais nos anos seguintes. Mas no caso do aço não parece ser dumping e sim abundância mundial do produto. Há excesso de produção no mundo, o que derruba o preço, como ocorre com produtos agrícolas quando há excesso de safra. Neste caso, a própria indústria do aço precisa baixar os preços, reduzir os lucros ou mesmo absorver os prejuízos durante algum tempo para sobreviver.

O que não dá é ver empresários como Gerdau, um barão do aço, pedir política neoliberal para o INSS, para a saúde, para a educação, para a cidadania, para a ciência e tecnologia, e pedir subsídio estatal para a empresa dele.

O que não dá é o Sr. Gerdau defender a ALCA no palanque do Aécio, e bater na porta do Planalto para proteger só o seu setor da concorrência estrangeira.

O que é inaceitável é o Sr. Gerdau vir falar que o Estado precisa ser mínimo e haver alto desemprego para não haver inflação, e ele inflacionar o aço que vende, impedindo a queda de preço da geladeira, fogão, máquina de lavar, carros, ferragens para obra.

É compreensível que o governo defenda a indústria nacional do aço quando ocorre alguma concorrência predatória, mas não à custa de prejudicar todas as outras indústrias nacionais que consomem aço.

Eis a notícia da Agência Brasil que fala sobre o assunto:

Siderurgia pede soluções emergenciais para aumentar competitividade

Padilha depena tucanos no Roda Vida as 22hs. TV Cultura proibe PT de transmitir pela internet.


Às 22 horas desta segunda-feira (28), o ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) participa do Programa ‘Roda Viva’, transmitido pela TV Cultura.

A TV Cultura é controlada pelo governo do Estado de São Paulo. É o governo Geraldo Alckmin quem nomeia a direção da emissora.

O apresentador é o inacreditável Augusto Nunes. O pretenso pelotão de fuzilamento, ou seja, de entrevistadores é:
- Fernando Rodrigues, colunista e repórter da Folha de S. Paulo em Brasília;
- Marcelo Godoy, chefe de reportagem do caderno Metrópole, do jornal O Estado de S. Paulo;
- Maria Cristina Fernandes, editora de política do jornal Valor Econômico;
- Mário Simas Filho, diretor de redação da revista IstoÉ;
- Germano Oliveira, repórter especial do jornal O Globo.
O Roda Viva ainda conta com a participação do cartunista Paulo Caruso.

Mesmo sendo uma concessão pública, a emissora se negou a fornecer o link de transmissão para o Portal Linha Direta do PT. De acordo com o produtor Thomás, isto acarretaria concorrência com a parceria fechada com o Portal Uol – que também não transmitirá o programa.

Esta atitude impede que muitas pessoas possam assistir a transmissão em diversas localidades que não recebem o sinal da emissora em canal aberto.

Que medo, hein Alckmin!

PCdoB se une a Lindberg para fazerem um governo popular no Rio


O PT ‪e o PCdoB se reunem nesta segunda-feira em um ato político para dialogar sobre o futuro do Estado do Rio de Janeiro.

O encontro marca a união dos dois partidos em torno da pré-candidatura de Lindberg Farias (PT) para vencer e realizar um governo popular, que supere os grandes problemas sociais, aproveitando as riquezas que o Rio tem para torná-lo um estado desenvolvido para todo o povo.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB), que também era pré-candidata a governadora, abriu mão de sua candidatura pela união de forças, já que os projetos de governo dos dois são praticamente os mesmos.

Abaixo o vídeo do encontro transmitido ao vivo:

Absolvição de Collor confirma julgamento político de exceção do mensalão



Na semana passada, o ex-presidente Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal da acusação por desvios em contratos de publicidade ocorrido durante seu governo. A ministra relatora Cármen Lúcia rejeitou a teoria do domínio do fato apresentada pelo Procuradoria Geral da República (PGR), alegando falta de provas concretas de que o ex-presidente tivesse conhecimento de atividades criminosas.Também rejeitou testemunhos... Leia mais aqui

domingo, 27 de abril de 2014

Lula: “80% do julgamento do mensalão foi político”



Mensalão teve 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica


"O tempo vai se encarregar de provar que o mensalão teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica", disse Lula. "O que eu acho é que não houve mensalão. Eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. Eu só acho que essa história vai ser recontada. É apenas uma questão de tempo", continuou o ex-presidente.

'O que eu acho é que não houve mensalão. Esse processo foi um massacre pra destruir o PT e não conseguiram', disse o ex-presidente em entrevista para a emissora portuguesa RTP.

Sobre a reeleição da presidente Dilma, Lula disse:."Ela vai ganhar as eleições, ela vai vencer", afirmou. "Eu vou ser cabo eleitoral da Dilma, eu vou para a rua fazer campanha para a Dilma. Eu não quero cargo político".

Ele também comentou sobre a possibilidade de protestos durante a Copa do Mundo.

"Deixa o povo ir para a rua, não tem nenhum problema. É um povo indo para a rua protestando e outro povo indo para a rua para ver o jogo [...] O que importa é que nós temos que garantir tranquilidade para os jogadores. Não é em qualquer momento que a gente pode receber no Brasil um Cristiano Ronaldo, um Leonel Messi, um Neymar. Não é em qualquer momento que a gente pode receber essas figuras importantes", disse.

Para você ver a entrevista completa o link é esse aqui

sábado, 26 de abril de 2014

Batata da Globo assa: A Petrobras é bem maior do que a Escola de Base.

Nenhum telejornal da TV aberta da Globo deu a notícia publicada na manchete falsa do seu próprio jornalão "O Globo" contra a Petrobras na quinta-feira.

A primeira constatação é que a própria TV está admitindo que a manchete de seu jornalão é tão falsa quanto uma nota de R$ 3. Vexame total a TV desautorizar o jornalismo de seu grupo pela manchete ser falsa.

A segunda constatação é medo de processo.

A Constituição Federal é clara no artigo 5º:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
.
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
A falta de regulamentação do direito de resposta não estabelece prazos nem o que seria considerado proporcional. E indenização não estabelece valores, dando ao juiz quase total liberdade de decisão sobre o assunto. Tanto pode decidir por uma reparação pífia, como pode decidir por uma reparação draconiana.

Assim, um direito de resposta pode demorar anos e indenização também, mas se houver prova de que houve dano, um dia a conta chega para ser paga, como chegou no caso da Escola de Base (o noticiário espalhou o boato de que os donos da escola infantil seriam pedófilos. Quase foram linchados, a escola fechou, suas vidas foram arruinadas, e foi tudo desmentido pela própria polícia dois meses depois).

O silêncio da TV é explicado porque é uma empresa diferente do jornal, mesmo que seja dos mesmos donos.

O jornal em papel já virou um mau negócio devido à internet e caminha para a extinção. Logo, mesmo se tiver que pagar uma indenização milionária, na hora em que a conta chegar o jornal já pode estar falido mesmo. Assim não há muito a perder.

Já a TV ainda é o filé mignon da fortuna da família Marinho. Um processo de indenização milionário e rumoroso por danos à imagem da marca e da empresa Petrobras poderia ser catastrófico para TV. Além do valor da indenização proporcional ao agravo, como manda a Constituição, é a imagem da Globo que sairia arruinada, e não é só perante os telespectadores. Será que uma empresa como o Bradesco continuaria associando sua marca como patrocinadora de um Jornal Nacional, se ficasse totalmente desmoralizado?

Mas mesmo a TV não publicando esta "reporcagem" específica do jornalão de quinta, os telejornais andaram abusando de noticiar boatos falsos durante semanas. Nem é por questão política, é por obrigação de qualquer gestor zelar pelo patrimônio da empresa perante seus acionistas, e esse patrimônio inclui a marca e a imagem, que o Departamento Jurídico será obrigado a exigir direito de resposta exemplar.

Um exemplo claro que cabe direito de resposta. Quando o Departamento Jurídico da Petrobras analisar todas as notícias veiculadas contra a empresa encontrará dezenas de casos semelhantes.
Acredito que o Departamento Jurídico da Petrobras esteja apenas aguardando o relatório da auditoria de 45 dias sobre todo o processo de compra da Refinaria de Pasadena, o que deve ocorrer na primeira quinzena de maio, para tomar as providências jurídicas que ele é obrigado a tomar, ou seja, exigir direito de resposta sobre todas as mentiras veiculadas e, conforme o caso, indenização por danos à imagem.

Abaixo um curta-metragem sobre o caso da Escola de Base e uma reportagem:

PIG mandou Padilha para o 'paredão' e ele voltou mais forte. PCdoB oficializa apoio.

O pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT-SP), foi mandado para o 'paredão' pelo PIG, ou seja pelo Partido da Imprensa Golpista, composto pela Globo, Folha, Estadão, Veja, etc, com uma "denúncia" mentirosa porque citaram seu nome em relatório na Polícia Federal sem qualquer indício de que ele tivesse qualquer envolvimento com irregularidades. Pelo contrário os supostos criminosos estavam preocupados é com o rigor dos mecanismos de fiscalização do Ministério da Saúde.

Pois Padilha reagiu bem, deu uma entrevista coletiva onde matou a cobra e mostrou a cobra morta, mostrando que mentiu que o acusou, e que iria processar quem usou ou usar seu nome indevidamente. Foi igual naquele programinha da TV Globo, BBB. Padilha voltou do paredão como candidato mais forte para vencer. Se tivesse um pesquisa eleitoral nos próximos dias, aposto que ele teria subido.

No sábado, o PCdoB oficializou o apoio à pré-candidatura de Padilha em ato que reuniu centenas de militantes e algumas das principais lideranças nacionais e estaduais dos dois partidos.

Na plateia, uma ilustre militante do PCdoB desde o tempo da ditadura: Léa, a mãe de Padilha.

“O apoio dos companheiros e do PCdoB não foi fundamental somente para minha formação política com seus valores de liberdade e democracia. O PCdoB foi fundamental para minha vida”, disse o candidato, empolgando as mais de 500 pessoas que lotaram o auditório.

Padilha disse que a partir de agora o PCdoB passa a participar ativamente da Caravana Horizonte Paulista que tem percorrido todo o Estado e da elaboração do plano de governo.

Dilma inaugura nova rota da soja pelo Pará. E por hidrovia.


Isso o Jornal Nacional esconde e a gente mostra.

No Pará a presidenta Dilma inaugurou o complexo portuário Miritituba-Barcarena, envolvendo estação de transbordo para hidrovia e porto para exportação.

É uma nova rota para escoar a produção de grãos do centro-oeste, desafogando os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), e reduzindo mil quilômetros de transporte por caminhão.

Agora os caminhões podem subir ao norte até Itaituba pela BR-163 e fazer o transbordo da soja e do milho para as barcaças. O transporte hidroviário desce o Rio Tapajós até Barcarena (PA), porto muito mais próximo de destinos como Europa e China.

Uma obra dessa importância para o desenvolvimento e quase ninguém noticiou. No novelão tucano chamado Jornal Nacional, que odeia dar notícias sobre a prosperidade nacional, nem pensar.

Na visita, Dilma também participou da formatura de alunos do Pronatec, e entregou máquinas do PAC para prefeituras fazerem pequenas obras e manterem estradas vicinais de forma a escoar a produção da agricultura familiar.

No Pará, Dilma defende manifestantes com bom-humor: "É da democracia, gente".


Em visita ao Pará, na cerimônia de entrega de máquinas para prefeituras de municípios menores fazerem pequenas obras e manutenção de estradas vicinais para apoio a agricultura familiar, um pequeno grupo de manifestantes ficaram entre os populares com cartazes e gritando refrões com críticas à Copa, pedindo mais saúde e educação.

É o grupo que ainda não entendeu que o Brasil ficou 64 anos sem fazer Copa do mundo e nenhum problema de saúde e educação foi resolvido por causa disso.

Nas contas públicas, saúde e educação gratuita ficam na coluna de despesas. É preciso receitas para cobrir as despesas. E de onde elas vem? Da economia produtiva que gera renda. A Copa é investimento para gerar renda, empregos e crescimento econômico. Consequentemente, haverá mais dinheiro para educação e saúde, com o crescimento do turismo e de eventos não só durante a Copa, mas também depois dela. A Copa é também como uma gigantesca campanha publicitária mundial para promover o turismo com efeito que dura pelo menos uma década.

Voltando ao Pará, Dilma, mesmo com momentos em que a manifestação daquela minoria atrapalhou o discurso, a presidenta riu e disse que era próprio da democracia, que todo mundo tinha direito de se manifestar, e depois concluiu o discurso.

Aproveitando que pediam saúde, no discurso a presidenta falou do programa Mais Médicos, de um hospital privado fechado (privado), que era reclamado em um cartaz, e Dilma disse que negociou com o governador para torná-lo público, e falou de investimentos em saneamento e moradia que também melhoram as condições para não adoecer. Sobre a educação ela lembrou que tinha acabado de sair de uma formatura de estudantes formados pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

Os bobocas demotucanos estão espalhando o vídeo por aí como se fosse um troféu. São tolos, pois o próprio blog do Planalto publicou o vídeo (acima) com o discurso inteiro, sem cortes, incluindo a manifestação. O momento em que os protestos aparecem mesmo é aos 14 minutos do vídeo.

Quem tem medo de povo é o Aécio. A Dilma escuta os manifestantes e faz o possível para atendê-los, principalmente quando pedem causas justas como a melhoria da educação e da saúde pública, que todo governante comprometido com causas populares tem satisfação em atender ao máximo possível.

No governo Alckmin, em vez de 'Mais Médicos', é descoberto o 'Mais corrupção nos hospitais'

Alckmin e sua Secretaria de dos Direitos da Pessoa com Deficiência Linamara Rizzo Battistella.
"Mais médicos fantasmas"

A Rede de Hospitais Lucy Montoro para reabilitação do governo de São Paulo virou novo foco de corrupção no governo Alckmin.

Auditoria feita por funcionários da Secretaria de Fazenda visitou unidades da rede e flagrou funcionários fantamas, fraudes e nepotismo.

De 64 médicos que deveriam trabalhar em cinco unidades na capital, foram encontrados 18. Na unidade do Morumbi (zona oeste), havia 7 dos 28 médicos previstos.

A carga horária de médicos contratados também é suspeita, por ser excessiva. Uma fisiatra tem jornada de 78 horas semanais, considerando seu trabalho na rede e em outros hospitais. Ela teria que trabalhar 13 horas por dia, seis dias por semana, sem considerar os deslocamentos entre os locais de trabalho.

Mais corrupção, mais fraudes e mais nepotismo

A investigação questiona ainda a falta de prestação de contas e falta de cotação de preços para contratações. Uma mesma empresa sempre é contratada para fazer obras sem concorrência.

A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do governo Alckmin, Linamara Rizzo Battistella, uma das responsáveis pela gestão da Rede, é suspeita de nepotismo e outras irregularidades.

Na auditoria, os técnicos citam a atuação de Maysa Rizzo, irmã da secretária e apontada pelos auditores como sua interlocutora na rede.

Nas prestações de contas, foram detectados pagamentos de diárias de hotéis em seu nome, apesar de Maysa não ter cargo oficial na rede nem na secretaria.

Entre outubro e dezembro de 2012, a secretaria da Pessoa com Deficiência pôs à disposição de Maysa um dos carros de sua frota oficial, um Meriva placa ERH-1691, segundo os auditores.

Também há uma emissão de passagem aérea para Porto Alegre em seu nome, entre 28 e 29 de dezembro de 2012.

O relatório reproduz e-mails -enviados a partir do endereço "maysa.cortinas@redelucymontoro.org.br"- em que ela fala em nome da rede.

A jornais do interior, Maysa deu entrevistas se apresentando como funcionária do órgão ou assessora do gabinete da secretária -sua irmã.

A legislação impede a contratação e atuação de parentes no serviço público.

Robson Marinho sofre derrota na Justiça Suíça no caso da propina Alstom


O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Riedel Marinho, ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB), sofre uma derrota definitiva na Justiça suíça no caso da suspeita de pagamentos de propinas por parte da Alstom no Brasil. Uma decisão do Tribunal Penal de Lausanne estabeleceu que todos os dados sobre as movimentações bancárias de Marinho no país europeu devem ser passadas à Justiça brasileira.

A decisão foi tomada no dia 2 de abril de 2014 e acaba de ser publicada pelo Tribunal. Não há possibilidade de um recurso e, no Brasil, os dados da conta no banco Credit Agricole de Genebra podem servir para finalmente estabelecer os laços entre a Alstom e o esquema de corrupção no governo paulista. Investigadores na Suíça consideram a conta como “peça central” no esquema de pagamentos de propinas criado pela Alstom e os beneficiados brasileiros.

Há pouco mais de um mês, os suíços já haviam enviado cópia do cartão de abertura da conta secreta em Genebra em nome de Marinho. Nessa conta, numerada 17321-1, do Credit Agricole, o conselheiro recebeu US$ 1,1 milhão. A suspeita é de que esse dinheiro faça parte do esquema de pagamento de propinas na área de energia do Estado, entre outubro de 1998 e dezembro de 2002, nos governos Covas e Geraldo Alckmin.

Agora, o juiz federal suíço Jean Fonjallaz autorizou que todos os dados sejam transmitidos. Isso inclui todos os saques e depósitos, assim como o nome dos autores das transações.

No dia 24 de junho de 2013, a Justiça suíça havia dado o sinal verde para a transmissão dos dados. Mas, no dia 14 de março de 2014, os advogados de Marinho haviam entrado com um recurso, alegando que a entrega dos dados era “ilegal”. A apelação pedia a anulação do envio dos dados, inclusive citando o fato de que a coleta inicial de dados sobre Marinho teria sido feita de forma ilegal. A conta está bloqueada e, no recurso, Marinho também solicitava que o dinheiro fosse liberado.

Mas o juiz suíço considerou que o pedido do Brasil foi “suficientemente motivado”. Segundo a decisão de 2 de abril de 2014, o “princípio da proporcionalidade foi respeitado” no que se refere às decisões sobre a conta de Marinho.

“A transmissão (dos dados de Marinho ao Brasil) ocorre no contexto da execução de um número de pedidos de colaboração judicial no quadro do processo relativo aos atos de corrupção cometidos por um grupo francês em relação à conclusão de um contrato público no Brasil”, indicou o documento oficial do Tribunal Penal de Lausanne.

Segundo a decisão, o “magistrado no Tribunal de Contas é suspeito de ter favorizado a conclusão do contrato em troca da percepção de diversas vantagens”, completa o tribunal. Do Estadão

RS tem safra recorde com impacto de R$ 24 bilhões na economia gaúcha


As políticas públicas voltadas para o campo implementadas pelo governo do Estado vão garantir neste ano a maior safra agrícola da história do Rio Grande do Sul: 30 milhões de toneladas.

O governador Tarso Genro afirmou que o aumento da produção de 9,2% em relação à safra anterior representa um impacto de R$ 24 bilhões na economia gaúcha.

Segundo o governador o crescimento mostra o sucesso de três Planos Safra gaúchos e dos programas Mais Água, Mais Renda e Irrigando a Agricultura Familiar.

Tarso ressaltou também a participação do Banrisul, Badesul e BRDE na consolidação das políticas para a reorganização do sistema cooperativo no Estado – a partir de refinanciamentos e qualificação do setor.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Depois de ser 'nocauteado' por Lindberg, Aécio fica com medo de participar da CPI


Depois de ser "nocauteado" verbalmente pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ) no debate sobre o Marco Civil da Internet, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) está com medo de participar da CPI da Petrobras. Fraco de debate, acha melhor escalar os senadores Mário Couto (PSDB-PA) e Álvaro Dias (PSDB-PR) para integrarem a comissão.

Ôba! Álvaro Dias terá que explicar suas relações com o doleiro Alberto Youssef desde os tempos do Banestado.

Mário Couto, que já foi ligado ao jogo do bicho e responde a diversos processos por corrupção será a cara do PSDB. Já pensou Mário Couto como Ministro da Justiça de Aécio, comandando a Polícia Federal? É claro que esse pesadelo não ocorrerá porque Aécio vai perder, mas é bom o eleitorado do Brasil ficar sabendo como é verdaeira cara do PSDB.

Padilha mata a cobra e mostra-a morta: desfaz mentiras e enfrenta detratores. Labogen tem a ver com tucanos.

"Tenho orgulho da Polícia Federal. Queira Deus que a Polícia de SP tenha a mesma valorização, estrutura e autonomia operacional da PF. Será muito bom para São Paulo" - Alexandre Padilha


Se deu mal quem foi com sede ao pote tentando atacar o ex-ministro Alexandre Padilha. Ele convocou entrevista coletiva, desmentiu ponto por ponto as ilações feitas contra ele, disse que o Labogen não teve contratos com o Ministério da Sadúe em sua gestão (teve quando o tucano José Serra era ministro) e disse que processará quem usar seu nome indevidamente.

Eis as principais declarações do ministro na entrevista:

Desmentidos:

"Mente quem diz que indiquei Marcus Cezar Moura para qualquer cargo"

"Mente quem diz que houve contrato do Ministério da Saúde com a Labogen"

"Mente quem diz que há envolvimento meu com o doleiro citado"

"Eu repudio qualquer envolvimento do meu nome em mensagens trocadas por terceiros"

"Vou interpelar judicialmente qualquer pessoa que tenha usado meu nome em vão. Não admito que usem meu nome em vão"

Labogen atuou foi em gestões tucanas. Na de Padilha não houve contrato e todos os procedimentos foram públicos e transparentes.

"Procurem no Portal da Transparência se há qualquer contrato com Laborgen na minha gestão.Não há. Há em outras gestões, mas na minha não"

"Se alguém pensou que poderia ultrapassar qualquer rito regular no Ministério da Saúde bateu na porta errada"

"Quem apresenta projeto de PDP's (Parceria de Desenvolvimento Produtivo) são os laboratórios públicos".

"O laboratório da Marinha é que teria contrato com Ministério da Saúde e receberia recurso depois de passar por filtros e mecanismos estabelecidos. O papel do Labogen seria fornecer matéria prima para a produção. E teriam que ser produzidos no Brasil ou seria excluído."

"As PDP's já existiam na gestão anterior. Na minha gestão estabelecemos mecanismos de transparência e regras para que fossem firmadas".

"A apresentação dessas parcerias é feita publicamente. No caso da Labogen isso foi feito em dezembro. Entre a apresentação pública e o contrato diversas etapas precisariam ser vencidas"

"Apoiei publicamente todas as medidas de apuração sobre o laboratório, o que foi reforçado após decisão do Ministério da Saúde."

Sem medo de cara feia

"Não tenho medo de cara feia, arrogância, injúria ou ilações. Se tivesse, não teríamos o Mais Médicos"

"Foi também com essa conduta mentirosa que inventaram inverdades sobre meu diploma de infectologista"

"Não tenho medo de injúria, mentira. Ouvi muitas durante o Mais Médicos. Ouvi muitas sobre meu diploma. Quem acha isso vai me conhecer."

Pré-candidatura crescendo, críticas à falta d'água do Alckmin, incomodou e gerou retaliação


"Vou continuar focado nos problemas de São Paulo. O que vi essa semana foi uma tentativa de inibir debates sobre os problemas de SP."

"O racionamento está acontecendo. A própria imprensa diz isso. Falta transparência, sinceridade e energia para obras no governo atual (de São Paulo)"

"Toda vez que aponto um problema para São Paulo e quero dar soluções recebo de volta ataques, raiva e grosseria"

"Vou continuar debatendo os problemas do estado de São Paulo como tenho feito como coordenador da Caravana Horizonte Paulista"

"A pré-candidatura que estamos construindo, o sucesso da Caravana Horizonte Paulista mostra que estamos incomodando"

"Continuo dedicado ao meu papel de coordenador da Caravana Horizonte Paulista, dado pelo PT e recebido muito bem pela sociedade paulista"

A Folha mente, Lula desmente: “Eu estou fora do Brasil”, e não, 'eu estou por fora', como foi publicado



O jornal Folha de S.Paulo publicou nesta quarta-feira (23) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou “estar por fora”, quando perguntado sobre a Petrobras. Na realidade, o ex-presidente diz “eu estou fora”, se referindo sobre estar fora do Brasil. Ouça o áudio completo da entrevista coletiva concedida por Lula, na quarta-feira (23) em Salamanca na Espanha e verifique que ele não falou o que foi publicado pelo jornal e repercutido por outros veículos de comunicação no Brasil: https://soundcloud.com/institutolula/entrevista-coletiva-de-lula-em-salamanca-230414
As informações são da assessoria do presidente Lula

Dia e Noite: Integração do rio São Francisco em obras 24 horas por dia

Obras à noite no trecho entre Mauriti (CE) e São José das Piranhas (PB) do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
O trecho das obras do Projeto de Integração do rio São Francisco entre os municípios de Mauriti (Ceará) e São José das Piranhas (Paraíba) agora também está operando 24 horas por dia. São 1.254 trabalhadores atuando na construção de canais, aquedutos e barragens do maior empreendimento hídrico do país que levará água a 12 milhões de pessoas.

Outros trechos do projeto também estão operando em período integral. Entre as cidades de Brejo Santo e Jati, no Ceará, equipes trabalham dia e noite para construir seis barragens e ampliar o Açude Atalho. Em Pernambuco, entre as cidades de Salgueiro e Cabrobó, frentes de trabalho também atuam 24 horas por dia na construção de três estações de bombeamento. Na região também estão sendo construídos canais, barragens, diques, pontes, galerias, túneis e aquedutos. Nesta área estão mobilizados 3.792 operários e 931 máquinas.

Isso é Dilma: Pronatec atinge 6,8 milhões de matrículas, casa própria tem 3,3 milhões de contratos.


Na quinta-feira (24), a presidenta Dilma esteve em Cuiabá (MT).

Entregou o residencial Altos do Parque II, com 638 casas do programa "Minha Casa, Minha Vida", realizando o sonho da casa própria para 2,5 mil pessoas. E são famílias com renda de até R$ 1,6 mil.

Em todo o Brasil, o programa Minha Casa, Minha Vida já fez:

- mais de 3,3 milhões contratos fechados de moradias (em construção ou a iniciar);

- mais de 1,6 milhões de moradias entregues;

- investimento de R$ 209,7 bilhões (olha só o tanto que foi investido em moradia, muito mais do que na Copa)

Depois Dilma participou da formatura de 1.200 alunos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) de 18 municípios de Mato Grosso.

Hoje o número de matrículas bateu em 6,8 milhões. Até o fim do ano serão 8 milhões de matrículas.

No meio destes compromissos visitou a Arena Pantanal, estádio que receberá quatro partidas na Copa do Mundo. Foi projetado para abrigar diversos tipos de eventos e será um novo ponto de lazer para os cuiabanos, com restaurante, bares, passarela, jardins, bosque e lago e uma escadaria, que pode servir como palcos de shows. Gerou empregos na construção e continuará gerando empregos na área do lazer e turismo.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Padilha repudia ataques e esclarece que não indicou ninguém para o tal Labogen


Pelo twitter o ex-ministro Alexandre Padilha repudiou notícias envolvendo seu nome.
1- Repudio envolvimento do meu nome e esclareço que NÃO INDIQUEI nenhuma pessoa para Labogen
.
2-Se como diz PF,envolvidos preocupavam com autoridades fiscalizadoras, só poderiam se referir aos mecanismos de controle criados por mim no Ministério da Saúde.
.
3- A prova maior disso é que nunca existiu contrato com a Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde.
Foi só o pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT-SP) começar a incomodar nas pesquisas que já começou a baixaria.

Pelo jeito a interpretação é que o tal doleiro queria fazer alguma coisa sem aparecer, escondido de Padilha, para que a fiscalização do Ministério da Saúde não desconfiasse, e o noticiário demotucano coloca como se Padilha estivesse "envolvido".

Segundo o noticiário, a PF interceptou troca de mensagem entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado André Vargas (PT-PR), em 28 de novembro de 2013, na qual os dois comentam sobre a indicação de Moura para a Labogen. Vargas passa para o doleiro o contato de "Marcos" e diz que foi Padilha quem o indicou.

Ainda segundo o noticiário, o relatório da Polícia Federal suspeita que Padilha teria indicado o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para a Indústria Farmacêutica Labogen, que seria de testas de ferro do doleiro Alberto Youssef.

O Labogen tentou fazer parceria com o Laboratório EMS e outro Laboratório da Marinha para nacionalizar a produção de remédios, dentro do programa de desenvolvimento da Indústria Farmacêutica Nacional, chamado Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

O Ministério da Saúde informou que o contrato com a Labogen não chegou a ser assinado e que a pasta não liberou nenhum repasse. Segundo a PF, “existem indícios que os envolvidos tinham uma grande preocupação em colocar à frente da Labogen alguém que não levantasse suspeitas das autoridades fiscalizadoras”.

Como disse Padilha, a coisa parece mais que estavam buscando um jeito de enganar as autoridades fiscalizadoras, que só poderiam ser do próprio Ministério da Saúde.

Batata de 'O Globo' assa com manchete falsa. Jurídico da Petrobras precisa ir pra cima.


O jornalão "O Globo" impresso de madrugada e que foi para as bancas estampou a manchete falsa: "Escândalo de Pasadena: Auditoria descobre saque de US$ 10 milhões sem registro".

É falsa porque registro é posterior ao próprio saque, e a reportagem descreve outra coisa.

Saque sem registro é sinônimo de desfalque ou de caixa dois ou algo parecido. Uma acusação gravíssima, que o próprio texto da reportagem desmente.

Horas depois, o jornalão deve ter sentido que pesou a mão ao fazer campanha política demotucana e já suavizou o título no site na internet para evitar processos. A Manchete passou a ser "Auditoria mostra que US$ 10 milhões saíram de conta de Pasadena com autorização verbal".

Autorização verbal de um saque nada tem a ver com "sem registro". Com certeza há registros contábeis e financeiros nos próprios extratos.

Até você pode autorizar verbalmente um resgate no seu banco da poupança para a conta corrente por telefone, e ele estará registrado em seu extrato.

Aí vamos ao texto da reportagem e encontramos essa pérola:
O pente-fino da Gerência de Auditoria de Abastecimento da Petrobras revelou a existência de um saque de US$ 10 milhões em 5 de fevereiro de 2010, sem documento que o autorizasse.
(...)
O relatório de auditoria sobre o estoque de óleo é o R-1111/2010, elaborado pela Gerência de Auditoria de Abastecimento, com data de 29 de março de 2011. O episódio do saque está descrito no item 3: “Falta de autorização documental para saque em corretora”. Os US$ 10 milhões foram retirados da conta da refinaria numa corretora, a MF Global, que entrou com pedido de falência em 2011.
Vamos desenhar:

5-fev-2010: O financeiro da refinaria manda resgatar uma aplicação do dinheiro da empresa aplicado em uma Corretora de Valores (instituição financeira regulamentada). A ordem foi verbal. Não tenho acesso aos documentos, mas aposto que o tal saque foi uma transferência de fundos da Corretora para uma conta bancária (ou semelhante) da Refinaria. Pois não tem como sumir com US$ 10 milhões nos Estados Unidos sem receber uma visita da Receita Federal e do FBI de lá.

2011: A tal corretora MF Global foi à falência. Ou seja, se a Refinaria não tivesse resgatado a aplicação, aí sim os US$ 10 milhões teriam ido para o vinagre e seria motivo para abrir uma investigação seríssima. Quem mandou resgatar, pelo menos pelo que descreve a reportagem, fez a coisa certa.

O que a auditoria diz, segundo a reportagem, é apenas que
“A falta de documentação prejudica o controle e acompanhamento de transações (...) A autorização verbal, conforme informação da unidade, não encontra amparo em norma interna nem nas boas práticas de controle interno”.
.
Os auditores recomendam, então, que a gestão da refinaria de Pasadena passe a formalizar e arquivar a documentação referente aos saques feitos em contas mantidas em corretoras. Conforme a resposta da PRSI, incluída no relatório, ficou acordado com a área financeira que não haveria mais “nenhuma autorização de pagamento ou movimentação financeira de forma verbal”.
Segundo a própria reportagem, não há qualquer menção a desvio de dinheiro, nem desfalque, nem nada parecido. Só reclama da falta de documentar por escrito as autorizações de resgate de aplicações em corretoras. Em nenhum momento fala que tais saques não aparecem nos extratos. E, com certeza, estão nos registros contábeis, senão a auditoria teria que apontar isso. Aliás se o "saque" não estivesse nos registros contábeis e financeiros, a auditoria nem saberia que houve o saque. Primeiro daria falta do dinheiro no saldo da empresa.

O Globo está apenas criando factóides sem importância nenhuma e dando assunto para a oposição seguir na estratégia eleitoral de "sangramento" da presidenta Dilma.

Na verdade, para o leitor que não é tolo, a leitura da reportagem é a seguinte: o Globo teve acesso a uma auditoria de 29 de março de 2011, procurou, procurou e não encontrou nada que mereça atenção.

O tratamento que a imprensa vem dando a Petrobras já ultrapassou os limites políticos. A Petrobras é uma empresa estatal mista, que também tem ações negociadas no mercado, tem uma marca de 60 anos a zelar, e uma gestão técnica tem obrigação de acionar o Departamento Jurídico para exigir direito de resposta exemplar diante de difamações e molecagens. Conforme o caso, cabe também processo de indenização.

Vê se esses jornalões e TV's fazem molecagem com marcas famosas de refrigerantes, de cerveja, de carros, de bancos privados quando há alguma notícia negativa sobre estas empresas. Tomam o maior cuidado, isso quando falam alguma coisa. É porque sabem que falar sem provar provoca indenizações milionárias por danos e outras sanções civis e criminais. Pois a Petrobras tem que agir como estas outras empresas.

Outras molecagens jornalísticas:

No subtítulo, a denúncia do doleiro Youssef e mais seis não teve ligação com a Petrobras e muito menos com Pasadena para estar ali como subtítulo. O mesmo ocorre com o deputado André Vargas. Nem nos grampos divulgados tem qualquer menção à qualquer coisa envolvendo a Petrobras, pelo menos até agora.

Lindberg dá a fórmula para o cidadão ver a política como a ferramenta das transformações


O presidente da Associação dos Rolezinhos, MC Chaverinho, de 20 anos, foi recebido no Palácio do Planalto no dia 10 pela presidenta Dilma. Depois, em entrevista ao IG ele disse: “Eu não gosto de política. Eu voto nulo”, ao ser questionado sobre suas preferências partidárias. “Também não me interessa se a Dilma vai se reeleger. O que eu quero é que o presidente, seja quem for, cuide das comunidades.” (Mal sabe o Chaveirinho a diferença que faz para as comunidades a escolha do presidente).
Mc Chaveirinho (de boné) na reunião com a presidenta Dilma.
Não condenemos Chaveirinho por pensar assim, porque o presidente Lula disse que já pensou desse jeito também. Lula disse que, mesmo quando já era líder sindical, foi "anti-político". Depois descobriu que a descrença dele na política era justamente porque não tinha representantes da classe trabalhadora eleita, e daí ele viu que o instrumento para transformação era, de imediato apoiar os menos reacionários (o MDB na época) e depois criar um Partido dos Trabalhadores e disputar espaço político.

Além disso, Chaveirinho tinha 8 ou 9 anos de idade em 2002. Mal sabe o que foi um governo demotucano e o risco que corre se o Brasil voltar a ter uma política neoliberal. Passou os últimos 11 anos ouvindo na TV e no rádio, lendo que a política é uma m..., que é só sinônimo de corrupção, que não tem diferença entre partidos. Coloque-se no lugar dele, com a vivência dele, e talvez você também pensasse assim. Vitória do PIG (Partido da Imprensa Golpista) ao fazer campanha anti-política para continuar tudo como está ou, quem sabe, até conquistar uma nova ditadura nos moldes de 1964, se a maioria da população se desencantasse com a participação popular, a começar por desistir da escolha via eleições, e pedisse um "salvador da pátria" (na verdade, um ditador).

Não adianta ficarmos só batendo no PIG se não criarmos meios para o Chaveirinho e tantos outros jovens iguais a ele enxergarem que a transformação da sociedade se dá pela política com "P" maiúsculo, a das lutas populares disputando o poder, como Lula também descobriu depois de negá-la.

Pois o senador Lindberg Farias (PT-RJ) deu uma fórmula que, sabemos, muita gente já pensa assim também. Aproveitou a comemoração da aprovação do Marco Civil para propor uma repaginada no jeito de fazer política, aproveitando os recursos existentes no século XXI, coisa aliás que integrará seu programa de pré-candidato ao governo do Rio.

Assim como o PT criou o orçamento participativo desde que assumiu as primeiras prefeituras, é hora de dar mais poder de decisão aos cidadãos, aproveitando a interatividade possível da internet.

Alguns assuntos que são técnicos demais, como uma lei dos portos, até é bom a gente delegar a nossos representantes no parlamento para se aprofundarem no assunto, explicarem ao eleitor que se interessar, e resolverem isso para a gente.

Mas outros assuntos a sociedade pode e deve decidir diretamente. Coisas como a reforma política, as prioridades orçamentárias e outras questões que todo mundo quer que o Congresso aprove e fica anos "cozinhando" nos gabinetes de parlamentares. Veja o discurso do Lindberg acima falando sobre isso.

Dilma marca um golaço: responde ao vivo perguntas sobre o Marco Civil da Internet.


A presidenta Dilma conversa diretamente com internautas em seu facebook sobre o Marco Civil da Internet neste link:

https://www.facebook.com/PalacioDoPlanalto/posts/385358621602010?relevant_count=1

Em tempo: E o Aécio queria ficar "cozinhando" o Marco Civil por mais três anos só ali nos gabinetes dos senadores, onde os barões das teles gostam de conversar a portas fechadas.

Ao bajular Globo, Eduardo Campos obrigou pernambucanos a pagarem R$ 50 milhões para ONG do Roberto Marinho


Quando governou Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE) pagou R$ 49,5 milhões para a Fundação Roberto Marinho, ONG criada pelos donos da TV Globo. Tudo com dispensa de licitação.

Seguindo o caminho do dinheiro nas contas no governo Pernambucano, os gastos anuais foram:

2008: R$ 3.109.785,46
2009: R$ 8.052.310,00
2010: R$ 9.527.646,00
2011: R$ 6.579.083,00
2012: R$ 9.592.700,00
2013: R$ 9.653.678,00
2014: R$ 2.963.375,00 (até o início deste ano)

Total: R$ 49.478.577,46

Não é a toa que as organizações Globo e o Merval Pereira apoiam tanto Aécio Neves como Eduardo Campos, qualquer um.

O pior é que quase todo esse dinheiro saiu da Secretaria de Educação. Enquanto isso os professores pernambucanos reclamam do ex-governador não ter cumprido as promessas que fez.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco publicou uma carta sobre o que foi o governo de Eduardo Campos em Pernambuco para a educação:

A herança maldita continua na educação

O Governador Eduardo Campos, na política educacional, deixa para os governos futuros a herança maldita recebida dos governos passados. Enfim, os graves problemas da educação continuam. Os dados abaixo são preocupantes:

-15,7% da população pernambucana a partir dos 15 anos de idade, mais de um milhão de pessoas, são analfabetas.

- 4.263.137 pessoas, a partir dos 10 anos de idade, sem instrução e/ou com ensino fundamental incompleto.

-apenas 48,2% dos jovens com idade até 16 anos concluíram o ensino fundamental.

- só 40,8% das pessoas com idade até 19 anos concluíram o ensino médio.

-apenas 418.856 pessoas no Estado possuem o nível superior completo.

- 41% do quadro de professores são contratações temporárias (no ano de 2009 foram mais de 21.500 contratações temporárias na Secretaria Estadual de Educação).

O governador Eduardo Campos entrega o governo, no qual promoveu uma redução nos valores correspondentes à carreira dos trabalhadores em educação. No caso dos professores, houve uma redução de 34% para 0,97% no tocante à diferença entre o salário do professor de nível superior em relação ao professor de nível médio, a partir da maldita Lei Complementar nº 154. Esta diferença que hoje é de 5% chegará a 12%, em dezembro de 2014, fruto da nossa luta.

O governador Eduardo Campos entrega o mandato (ainda bem que esse dia chegou) pagando ao professor de nível superior e com 30 aulas por semana o valor de R$ 1.337,24 e ao professor de nível superior com 40 aulas por semana o valor de R$ 1.782,99. Esses valores colocam o Estado de Pernambuco na situação de pior salário do país pago aos Professores. A PROMESSA DE TIRAR O ESTADO DESSA SITUAÇÃO NÃO FOI CUMPRIDA.

Outro resultado negativo do governo Eduardo Campos é a nota do Estado no IDEB/ensino médio da rede estadual de ensino: 3,1. Portanto, RESULTADO FINAL:

REPROVADO!

Leia também: Fundação Roberto Marinho, investigada por rombo nos cofres públicos, patrocina campanha de Eduardo Campos

50 dias para a Copa, 50 benefícios.


A 50 dias de a bola rolar para Brasil x Croácia, na primeira das 64 partidas da Copa do Mundo, o Portal da Copa reuniu uma série de informações que detalham os investimentos feitos em várias frentes para o Brasil receber o Mundial. Investimentos que transcendem, e muito, a construção e reforma das 12 arenas. Envolvem infraestrutura turística, aeroportos, mobilidade urbana, terminais de passageiros em portos e estrutura em segurança que ficará para as cidades-sede. Também incluem qualificação profissional, incentivo ao voluntariado e promoção do artesanato e de eventos culturais com valorização da cultura nacional. Em outra frente, mexe com a economia, antecipa investimentos em telecomunicações, gera empregos em diversos setores e implementa novos padrões de sustentabilidade em obras. Confira:
1. Mais turistas
A Copa aumenta a visibilidade do Brasil e atrai milhares de turistas estrangeiros.
2. Mais turistas gastando mais
Estudo da Embratur mostra que os gastos dos turistas brasileiros e estrangeiros durante a Copa devem chegar a R$ 25,2 bilhões em todo país.
3. Mais estrutura para os turistas
R$ 196 milhões estão sendo investidos em infraestrutura turísticas nas cidades-sede: novos Centros de Atendimento ao Turista, mais sinalização e acessibilidade que ficarão para o país.
4. Mais infraestrutura
A Copa antecipa investimentos em infraestrutura necessários para o Brasil.
5. Melhorias no país
Os investimentos são em mobilidade urbana, portos, aeroportos, estádios, segurança, telecomunicações e turismo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O futuro da internet se decide no Brasil, diz El Pais.


http://internacional.elpais.com/internacional/2014/04/23/actualidad/1398219461_337462.html
O El País, um dos principais jornais europeus sediados na Espanha, destacou o evento NetMundial que ocorre em São Paulo e a aprovação do Marco Civil da Internet como decisivos para o futuro da Internet.

O artigo elogiou o vanguardismo do Marco Civil brasileiro, e narrou o confronto político em jogo.

De um lado Estados Unidos e Reino Unido que querem manter o controle da internet centralizado em suas mãos detendo, inclusive, os meios para espionar à vontade.

Do outro lado o Brasil, os BRICS e quase todo o resto do mundo que não querem a perpetuação de um modelo imperialista na governança da internet.

No fim do texto sobrou até uma ligeira zoada no senador Aécio Neves (PSDB-MG), citando o episódio em que Lindberg Farias (PT-RJ) desmascarou o tucano por ele ir contra os mais de 100 milhões de internautas brasileiros, ao "embaçar" a aprovação do Marco Civil, já debatido exaustivamente desde 2007 na sociedade e há 3 anos no Congresso.

O jornal não chegou a dizer, mas na prática Aécio foi líder do governo dos EUA no Senado brasileiro, enquando Lindberg foi o líder no Senado do povo brasileiro.

No jornal Le Monde, francês, também saiu uma grande matéria com o título "Brasil lidera revolta na net".

Mais um tiro no pé do Aécio: expôs suas 61 faltas ao trabalho no Senado.


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu dois tiros no pé ao querer desqualificar o senador Lindberg Farias (PT-RJ), na sessão de terça-feira (22).

O primeiro foi desagradar 100 milhões de internautas, ao tentar emperrar o Marco Civil da Internet.

O segundo foi jogar uma luz sobre o número absurdo de faltas ao trabalho no Senado.

Aécio ficou sem argumentos depois que foi desmascarado por Lindberg, quis agredir com desqualificações dizendo que o Lindberg teria chegado atrasado na sessão.

Lindberg rebateu explicando que enquanto ele é um dos senadores mais assíduos, Aécio tem um número de faltas elevado.

Segundo levantamento do site Congresso em Foco, nos anos de 2011, 2012 e 2013, Aécio já faltou ao trabalho no Senado durante 61 dias. E Lindberg de fato é um dos mais presentes. Foi o sétimo senador mais assíduo de 2013.

Para Aécio, seria melhor ter faltado mais um dia na terça para escapar desse vexame.

Lula recebe 27º título de doutor honoris causa

O ex-presidente Lula ganhou nesta quarta-feira o título de doutor honoris causa da Universidade de Salamanca, na Espanha. O título é o 27ª honoris causa recebida por Lula. "A instituição te honra, e você, presidente, honra esta universidade", disse o professor-padrinho Gonzalo Gomez Dacal, titular de educação que foi o patrono da escolha do ex-presidente para ganhar a distinção em educação e filologia, pelo desempenho do governo em divulgar a língua espanhola, adotada no ensino do Brasil.

De acordo com o Instituto Lula, no pronunciamento, o ex-presidente discursou sobre a emoção de ganhar a denominação honorífica de uma instituição de ensino superior "tão tradicional", com quase oito séculos, e de como o Brasil tem nos últimos 11 anos trabalhado para crescer no ensino, depois de "séculos de atraso", com projetos como o Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que aumentaram o ingresso dos alunos na educação de terceiro grau. "Tivemos de enfrentar o preconceito das elites, que nunca confiaram na capacidade do povo brasileiro", afirmou o ex-presidente.

Petrobras tem chance histórica de aplicar corretivo no mau jornalismo


Imagine o Jornal Nacional passar alguns dias tendo de ler direito de reposta após direito de resposta. Seria a desmoralização da qualidade do jornalismo dos veículos de imprensa que tiveram má conduta...

Quando a esmola é demais, o santo desconfia, já dizia minha avó. No caso da Petrobras, a esmola demais é o quase silêncio do governo federal durante semanas diante de ataques à imagem da empresa, usando a compra da refinaria de Pasadena e outros casos que "não pegaram".Só duas coisas poderiam explicar essa conduta. A primeira... Leia mais aqui

Net Mundial ao vivo

#NETmundial
Dilma sanciona Marco Civil da Internet no Net Mundial. Foto: Roberto Stuckert Filho
O Net Mundial - Encontro Multissetorial Global Sobre o Futuro da Governança da Internet - está sendo transmitido ao vivo (escolha o idioma de tradução simultânea no menu no topo do vídeo):

terça-feira, 22 de abril de 2014

Lindberg "nocauteia" Aécio no Marco Civil, mesmo com tucano partindo para a baixaria.


Durante a votação do Marco Civil da Internet, os senadores do PSDB estavam embromando. Falavam que eram a favor, mas arranjavam mil desculpas para não votar.

Apesar do Marco Civil ser um projeto acima de partidos, originado da sociedade brasileira, amplamente debatido e chegando a um texto final por acordo na Câmara dos Deputados, os senadores do PSDB e DEM estavam "embaçando" para não votar, criando dificuldades.

Os tucanos não queriam se queimar com os internautas, mas queriam fazer oposição sectária para que o Brasil não tivesse ainda um Marco Civil no encontro internacional sobre governança mundial da Internet promovido em São Paulo a partir de quarta-feira (22).

Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a votação seria apenas para promover a presidenta Dilma Rousseff no encontro internacional sobre governança da Internet.

O encontro pretende abrir caminho para tratados internacionais que garantam direitos do internauta contra a espionagem ilegal, conforme ocorreu com agências de inteligência estadunidenses, denunciado pelo ex-analista Edward Snowden. Por isso o governo dos Estados Unidos não quer leis como o Marco Civil da Internet brasileiro, e nem que sirva de exemplo para outros países.

Portanto não era para a presidenta se promover, como disse Aécio. A questão é de direitos dos internautas, de soberania nacional e do nosso povo, de altivez na política externa e de protagonismo mundial do Brasil.

O PSDB tem um histórico de ser servil aos Estados Unidos em vez de servir ao povo brasileiro e de fazer uma política externa independente. O comportamento de Aécio confirmou isso.

Lindberg Farias (PT-RJ) tocou o dedo na ferida explicando tudo isso à Aécio no plenário. O tucano ficou enfurecido e partiu para agressões verbais e tentativa de desqualificar o oponente, já que havia perdido o debate político e não tinha mais argumentos para responder.

Houve bate-boca e o senador tucano Mário Couto (PSDB-PA) quis arrumar confusão para tumultuar e salvar Aécio do vexame. Tarde demais. O vexame já estava dado.

Logo em seguida o Marco Civil foi aprovado à noite. Aécio deveria ter ficado no Rio nesta terça-feira para não dar esse vexame.

O vídeo acima sintetiza o que importa. A questão política com "P" maiúsculo que estava em jogo, sem as baixarias de Aécio e Mário Couto.

Em tempo: a discussão completa com as baixarias de Aécio e Mário Couto podem ser vista aqui na TV Senado (Aécio começa a falar a partir dos 7 minutos).

Globo milita contra reforma política ao censurar manifestações que ela não gosta.


No feriado de Tiradentes, o Levante Popular da Juventude fez uma bela manifestação popular na Av. Paulista, pedindo uma constituinte para reforma política. Muita consciência política e nenhuma violência.

No Jornal Nacional da TV Globo, nenhuma palavra sobre o evento.

Não que faça falta, o telejornal está em decadência e que se dane, mas isso mostra o quanto a velha imprensa gosta mesmo é de uma ditadura e quer que as estruturas de poder continuem engessadas como estão, sem reformas, e com eles se mantendo nos monopólios dos poder, esfolando o povo.

Sem reforma política, se os demotucanos ganharem eleição, ótimo para a Globo e seus aliados banqueiros. Se perder, ainda assim o Congresso eleito fica conservador em sua grande maioria e um governo popular fica com margem de manobra limitada para fazer grandes transformações pedidas pela população. Na prática, fica impedido de contrariar os principais interesses da Globo e dos banqueiros.

Qualquer notícia mequetrefe que faça o povo odiar a política como ferramenta de transformação popular a TV noticia e dá replay mil vezes. Qualquer notícia positiva em direção a reformas que transformem a realidade, corrija vícios do sistema político e elimine as raízes da corrupção, a TV obstrui.

No Banco Itaú, protesto contra o financiamento privado de campanhas políticas

O Levante realizou uma intervenção no Banco Itaú da Avenida Paulista para denunciar o financiamento privado de campanhas políticas, estendendo uma grande faixa na frente do prédio.

Isso é que a Globo não noticia de jeito nenhum. Mesmo sendo uma intervenção pacífica, sem nenhum dano ao prédio, nunca vi a Globo mostrar algo que não fosse positivo de um grande anunciante privado.

Arraes sacode na tumba: Eduardo Campos tira os sapatos para Wall Street.

Eduardo Campos cada vez mais seduzido pelo programa de Bornhausen.

Quem diria, Eduardo Campos (PSB) agora virou o queridinho do "mercado". Em entrevista ao jornalão estadunidense Wall Street Journal é louvado por adotar políticas "pró-mercado" (leia-se anti-povo).

É o candidato dos 1% de Wall Street contra os 99% do povo.

Cito algumas barbaridades ditas pelo traíra pernambucano na entrevista:
Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”...
Ora, a Petrobras tem "gestão profissional" para todos os gostos. É só escolher que rumo quer dar.

O povo, que é o maior dono da empresa, precisa de uma gestão profissional que defenda os interesses populares. Isso passou a ser feito, dentro do possível, a partir do governo Lula, e a empresa continua sendo a que tem maior lucro do Brasil, sendo um bom negócio para quem investe nela a médio prazo.

A "gestão profissional" que Eduardo Campos diz e oferece a Wall Street é um verdadeiro roubo do povo brasileiro. É entregar o filé mignon da riqueza do petróleo brasileiro para os 1% de tubarões de Wall Street e deixar só osso para o povo brasileiro.

Campos está imitando os tucanos. Foi assim que FHC foi eleito em 1994. Os banqueiros sabiam que não conseguiriam eleger um quadro tradicional dos seus. Foram buscar em FHC um candidato anti-povo, vendido ao neoliberalismo, que o povo ainda não tinha percebido que era um desertor das causas populares. Deu no que deu. Clinton mandava e FHC obedecia. Clinton cobrava e FHC pagava. Clinton mandava FHC vender a Vale a preço de banana e ele vendia. Clinton mandava aumentar tarifas telefônicas para a privatização ter retorno garantido e FHC obedecia. Clinton mandava o chanceler do governo FHC tirar os sapatos nos aeroportos dos EUA e ele tirava. Deu no que deu. Só os EUA se davam bem e o Brasil ia mal.

Agora Eduardo Campos se presta a fazer esse mesmo papel de cavalo de Troia anti-povo, e promete aos endinheirados fazer um governo de tirar os sapatos e se ajoelhar diante deles. Além de trair Lula, trai até a memória de seu avô Miguel Arraes, que deve sacudir na tumba ao ver seu neto se tornar um vendilhão neoliberal e trair as causas populares pelas quais ele lutou.

Em festa tucana para Aécio com dinheiro público, povo pobre não entra. Estudantes protestaram com farinha.

Ouro Preto sitiada para Aécio não ser vaiado.
Imprensa chapa branca demotucana, como a TV Globo, só fez perguntas que Aécio gosta.
Ninguém perguntou sobre o helicóptero do aliado Perrella apreendido com meia tonelada de cocaína.
Ninguém perguntou se a ausência de Pimenta da Veiga confirmava renúncia à candidatura.
Ninguém perguntou se a ausência de senadores e governadores tucanos era "cristianização" de sua candidatura.
Faixas reclamam de deboche e agressão à população, além do desperdício de dinheiro público.
Povo não pôde entrar.

Do jornal "O Tempo":

População excluída do evento

Excluídos da festa, muitos moradores reclamaram do fechamento da praça Tiradentes e do esquema de restrição de acesso às ruas próximas ao evento. Um grupo de cerca de 50 estudantes também protestou e vaiou durante toda a cerimônia. O barulho era notado no palanque, sem arrancar reações do senador Aécio Neves e demais autoridades. Os jovens jogaram farinha no meio da rua.

Só convidados e pessoas cadastradas puderam assistir a cerimônia. Um forte aparato policial foi montado para evitar manifestantes. “E um absurdo. Os seguranças não nos deixam passar e isso fere o nosso direito de ir e vir”, disse o estudante Fernando Silva, 25.

A dona de casa Maria Das Graças Silva, 54, também reprovou o esquema que limitou o acesso da comunidade. “Tive que andar mais de 20 minutos a mais para chegar a minha casa. Se é um evento popular não deveria ter tanta restrição”, reclamou.

Ouro Preto sitiada:

Palavras de ordem dos manifestantes:
A praça é nossa, a praça é minha! Mas tá fechada pra galera da farinha
Eu sou civil, a praça é minha, então porque o militar me policia?
A liberdade é só fachada! O apartheid em Ouro Preto nunca acaba!
Uso da máquina para fazer campanha

Apesar do evento ser oficial do governo de Minas e pago com dinheiro público, ganhou ares de showmício tucano.

A escolha de Aécio como orador já foi uma forma explorar o evento eleitoralmente. Apesar do povo local ser mantido à distância, gerou imagens e manchetes.

O pior foi o prefeito de Ouro Preto, José Leandro (PSDB). Fez campanha eleitoral antecipada sem a menor cerimônia, dizendo que iriam eleger Aécio o próximo presidente.

Pimenta da Veiga cada vez menos candidato

A ausência do pré-candidato a governador Pimenta da Veiga pelo PSDB foi notada e interpretada como sinal de que sua candidatura já foi para o vinagre.

Apesar dos tucanos ainda desmentirem que ele vá desistir, desde que o tucano foi indiciado por lavagem de dinheiro após a Polícia Federal quebrar seu sigilo fiscal e descobrir que ele só declarou no imposto de renda em declaração retificadora o dinheiro que recebeu de Marcos Valério, depois de ser pego com a boca na botija durante a CPI dos Correios.

Ausência de lideranças nacionais mostram candidatura de Aécio frágil

Apesar de haver 240 agraciados com medalhas, muitos não compareceram. Nenhum governador de outro estado veio, nenhum senador, pouquíssimos deputados. Nem FHC foi dar uma força. Um vexame para Aécio, desprezado pelos próprios tucanos.

O cafezinho da campanha presidencial tucana parece que já está sendo servido frio antes mesmo da campanha oficial começar.