Representante do Presidente Lula na cerimônia que marcou os cem anos da imigração japonesa ao Brasil, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) teve agenda e tratamento dignos de chefe de Estado em Tóquio.
Em cerimônia realizada ontem, Dilma foi a única brasileira a discursar diante do imperador Akihito, da imperatriz Michiko e do príncipe herdeiro, Naruhito.
Até a chancelaria japonesa a chamou, em nota, de "número 2" do Presidente e de "mais promissora candidata do Partido dos Trabalhadores para a próxima eleição".
Dilma falou sobre investimentos da Petrobras e também disse que a escolha do sistema japonês para TV digital do Brasil é uma "demonstração de confiança". Em dois dias, Dilma jantou com o chanceler, reuniu-se com o premiê e foi recebida por ministros. Encontrou-se com empresários de gigantes japonesas como Mitsui, Mitsubishi e Toshiba.
Depois do Japão, a ministra vai aos EUA participar de uma reunião de empresários, mas disse que irá à Comissão de Infra-Estrutura do Senado no dia 30 "se os senadores assim marcarem".A Casa Imperial do Japão fez deferências especiais à ministra.
No coquetel após a cerimônia oficial, a imperatriz Michiko perguntou diretamente a Dilma se ela falava inglês. Com a resposta afirmativa, a imperatriz dispensou intérprete e conversou com a ministra. Perguntou se Dilma ficaria mais dias no Japão para "poder visitar mais lugares". Na Folha para assinante
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