O governador Blairo Maggi, eleito para um segundo mandado disse nesta terça-feira, em entrevista para o blog o Josias, na Folha Online que está disposto a apoiar o Presidente Lula .. Maggi disse ainda que não teme uma possível represália do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, do Pernambuco de expulsá-lo da sigla. "Eu saio antes. O partio não ultrapassou a cláusula de barreira e não vou mudar de sigla", disparou.
Na entrevista que concedeu para o blog do jornalista Josias de Souza, Blairo Maggi confirmou que votou para Lula no primeiro turno da eleição e que está disposto a trabalhar para a vitória do presidente-candidato segundo turno em Mato Grosso. "Irei me reunir com o presidente nesta quarta-feira em Brasília. Vou levar a proposta do Estado. Queremos que sejam ampliadas a ajuda da União no que se refere a melhoria das estradas federais e também na melhoria de condições para o setor produtivo, principalmente o agronegócio", disse o governador.
Blairo Maggi ressaltou ainda que não mantém nenhuma cordialidade com o PSDB mato-grossense e, por este motivo, não poderia dar seu voto a Geraldo Alckmin. "Tive sério problemas com o PSDB", confirmou.
Outro motivo alegado por Blairo para ter votado em Lula e querer ajudá-lo no segundo turno, é que, segundo ele, o presidente nos últimos dois anos vem cumprindo todos os acordos feitos com Mato Grosso. "Se Lula ganhar serei o principal intercolutor do setor econômico de Mato Grosso - o agronegócio - com o governo federal", diz, lembrando que se Alckmin for o vencedor, o setor terá outros interlocutores.
Quanto a ameaça do presidente do PPS Roberto Freire de expulsá-lo do partido caso declare apoio Lula nesta quarta-feira, Blairo Maggi foi bastante irônico ao dizer que o presidente da sigla não precisa ter tanta preocupação. "Eu sai antes. O PPS não conseguiu ultrapassar a cláusula de barreira e será extinto ou terá de se coligar com outra sigla. Eu saio antes", confirmou.
Blairo Maggi confirmou que agendou um encontro com Lula para esta quarta-feira, no Palácio o Alvorada, em Brasilia. "Ele vai ter que responder a seus aliados pelo Brasil no setor de agronegócios", ironizou Freire ao citar um setor descontente com o governo Lula.
Helena
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