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domingo, 13 de janeiro de 2008

A Telemar, a Brasil Telecom e o filho do Presidente Lula

Qualquer coisa que qualquer parente do Presidente Lula faça e possa ser interpretado contra o Presidente será usado pela imprensa demo-tucana.


Logo eles “testam uma hipótese” com conotação de denúncia, de escândalo. Havendo ou não havendo nada por trás do caso.


É assim que o filho mais velho do Presidente, Fábio Luiz (a imprensa chama de Lulinha), entra nesta equação, por ser sócio da Gamecorp, uma empresa a qual a Telemar se associou.

A imprensa noticia como se fosse algo escandaloso, mas omite que Fábio Luiz é apenas um de 4 sócios, e sequer é o presidente da empresa.

Omite que o presidente da Gamecorp já está nessa estrada há mais de 10 anos com outra empresa menor, e já era conhecido e bem sucedido no ramo.

Omite que detém licença de retransmissão para o Brasil do principal canal de games dos EUA desde 2002 (na época de FHC).

Ora, montar essa logística custaria dinheiro para a Telemar, e foi por isso que ela pagou à Gamecorp.

Outro pagamento foi patrocínio para veicular os programas em TV.

Ora, por acaso a Globo, o Estadão, a Folha veiculam propagandas da Oi/Telemar de graça?

É bem possível que os donos da Telemar (inclusive Carlos Jereissati) pensaram na possibilidade de obter favores não republicanos, quando associaram-se ao filho do Presidente, pelo histórico de filhos de presidentes anteriores.

Mas no caso do Presidente Lula não se tem notícia de qualquer favorecimento.


Agora insinuam que tal fato seria tráfico de influência para aprovação da fusão da Telemar com Brasil Telecom, e certamente o assunto vai render nas páginas e telas da imprensa demo-tucanas.


Qualquer análise mais profunda mostra o quanto essas insinuações não tem fundamento.


A Telemar já quis comprar a Embratel e foi impedida pela legislação e pelo Governo Federal. Quem comprou foi Carlos Slim da Telmex. Perdeu a Telemar.


A Telemar queria um sistema de TV digital no padrão Europeu, pois lá as teles ganham transmitindo TV para os celulares.

O governo escolheu o sistema japonês, adicionando inovações criadas por nossos engenheiros brasileiros, porque é o melhor sistema para o Brasil e para a inclusão digital. Além disso, assistir TV no celular sairá de graça. Perdeu a Telemar.


Se fosse para se locupletar, o filho do Presidente entraria em uma diretoria da própria Telemar, em vez de entrar em uma empresa pequena. Como executivo ele poderia receber bônus em ações anuais, ganhando muito mais por isso. Poderia até entrar em uma instituição financeira, mesmo pequena como uma DTVM, e ali, através de operações financeiras maquiadas de compras e vendas de ações e títulos, faz-se o que quer para ganhar dinheiro sujo “dentro da lei”. Os demo-tucanos acostumados a essa prática, sabem muito bem como funciona.


O Presidente Lula é um estadista, ele decidirá a questão da Telemar com a Brasil Telecom com vistas ao que é melhor para o Brasil e para a integração sul-americana.


Tanto é errado permitir a fusão por pressão, como é errado deixar de permitir por pressão, se a fusão for boa para o Brasil.


O sistema Telebrás chegou a ser o maior sistema de telefonia do hemisfério sul e um dos maiores do mundo, quando dirigido por técnicos (engenheiros formados nos institutos militares).


Nas mãos de governos demo-tucanos tornou-se ineficiente e deficitário. O finado ACM foi presidente da Telebrás no Governo Figueiredo. Depois disso, os planos de expansão deram sumiço.


Em seguida, o mesmo ACM foi Ministro das Telecomunicações de Sarney. Era ACM quem nomeava as diretorias das Teles em cada Estado brasileiro (TELESP, TELERJ, TELEBAHIA, etc). Foi a pá de cal no sistema Telebrás.


Provavelmente sucatearam a Telebrás, até de propósito, visando a privatização barata.


As Estatais no governo Lula passaram a ser bem administradas e lucrativas. Prova disso é a Petrobrás e Eletrobrás. Até a iniciativa privada reconhece através da valorização das ações em Bolsas de Valores.


Se a Telebrás ainda existisse, também teria se tornado uma potência no governo Lula como a Petrobrás se tornou. E poderia atender não só o Brasil, como toda a América Latina. Poderia baratear os custos da telefonia e da banda larga, e levar a internet e telefonia mais barata a muito mais brasileiros.


É com esse propósito que está sendo estudada a vantagem de criar uma tele gigante nacional.


O resto é a velha ladainha da oposição.

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