O emprego industrial ampliou-se 0,3% em novembro do ano passado ante um mês antes, na série com ajuste sazonal. É a quinta taxa positiva seguida nesse tipo de comparação, conforme a Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (PIMES) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Frente a novembro de 2006, houve elevação de 3,9%, a maior desde dezembro de 2004, quando o indicador subiu 4,1%, e a 17ª taxa positiva consecutiva. Em 12 meses, viu-se alta de 2%. De janeiro a novembro do ano passado, o emprego na indústria cresceu 2,1%.
Levando em conta a relação novembro último ante mesmo mês do exercício anterior, 12 dos 14 locais avaliados registraram ampliação no contingente de trabalhadores, como é o caso de São Paulo (6,5%), que representa cerca de 37% do pessoal ocupado na indústria, região Norte e Centro-Oeste (4,3%), Paraná (4,6%) e Minas Gerais (3,4%).
Setorialmente, 12 dos 18 ramos analisados contrataram mais pessoal, principalmente o de alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%), máquinas e equipamentos (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,1%). Em compensação, houve queda no emprego em calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-5,8%).
No acumulado do ano passado até novembro, 13 locais avaliados apuraram aumento no emprego industrial, sobressaindo São Paulo (3,5%), Paraná (2,9%), região Nordeste (1,4%) e Minas Gerais (1,5%). Rio Grande do Sul foi exceção - houve baixa de 0,1%.
Por setor, as admissões foram superiores às demissões em 12 ramos, como, por exemplo, alimentos e bebidas (4,3%), meios de transporte (7,3%), produtos de metal (6,9%) e máquinas e equipamentos (6,6%).
"Em síntese, a evolução positiva dos índices do emprego industrial está em linha com o maior dinamismo da atividade produtiva ao longo de 2007", observou o IBGE.
(Valor Online)
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração