Candidato a presidente por partido que se diz inovador é ex-banqueiro
O Partido Novo (PN), que se gaba de ser formado por “por cidadãos comuns, que nunca haviam se envolvido com política” e que é o “único partido que não usa dinheiro público, pois é mantido pelos filiados e doadores”, na verdade terá pouca novidade a acrescentar ao atual quadro político nacional. A começar por seu fundador e candidato à Presidência da República, cujo pedido de registro da candidatura foi apresentado nesta segunda-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ex-banqueiro, João Amoêdo foi o candidato que declarou o maior patrimônio até agora: R$ 425 milhões. Na declaração, o presidenciável inclui casas, apartamentos, carros, joias, quadros, objetos de arte, título de clube, aplicações, embarcação, salas comerciais e depósito em conta corrente, fortuna acumulada em uma bem-sucedida carreira em instituições financeiras.
Sócio e diretor financeiro do banco Fináustria (posteriormente incorporado pelo Itaú), Amoedo chegou à vice-presidência do Unibanco, em 2004. Um ano depois, deixou as tarefas executivas e foi eleito membro do Conselho de Administração do banco. Em 2009, passou a fazer parte do Conselho de Administração do Itaú-BBA, cargo que ocupou até 2015. De 2011 a 2017 foi, também, mem-bro do Conselho de Administração da João Fortes.
Candidato por um partido alinhado às ideias do liberalismo econômico, Amoêdo tem como incentivadores os também banqueiros Pedro Moreira Salles e Fernão Bracher (Itaú Unibanco), além do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga (Gávea Investimentos).
O Novo é o sexto partido a registrar candidatura a presidente. O prazo para requerer o registro se encerra às 19h desta quarta-feira e o TSE tem até 17 de setembro para apreciar todos os pedidos.
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