
Ontem, a edição impressa do Financial Times (FT) publicou uma carta de Serra, rechaçando a afirmação de que ele não gosta do Mercosul. A acusação foi publicada na semana passada em uma reportagem do próprio FT sobre as diferenças entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul. "José Serra deixou claro que não é fã do Mercosul e pode propor mudanças em breve", citou o texto original.
"Ao contrário do que o artigo sugere, estou plenamente convencido da importância do Mercosul e estou pronto para trabalhar com nossos parceiros", diz Serra na carta.
Quem também escreveu aos jornais foi o embaixador brasileiro em Londres, Eduardo dos Santos. Na semana passada, o jornal The Guardian publicou um manifesto com a acusação de que o impedimento de Dilma é "um insulto à democracia brasileira".
Assinado por 20 deputados britânicos do Partido Trabalhista, do Partido Nacional Escocês e do partido galês Plaid Cymru, o manifesto argumenta que parlamentares brasileiros tentam se sobrepor ao voto de 54 milhões de eleitores.
Também na semana passada, a revista The Economist publicou reportagem em que critica o expediente para afastar Dilma ao citar que o processo foi resultado de "um jeitinho na Constituição". Para rebater a crítica dos parlamentares britânicos, o embaixador Eduardo dos Santos defendeu o processo que levou Temer à Presidência. "Saliento que o processo de impeachment cumpre rigorosamente com os requisitos da Constituição Federal e do Estado de direito sob o escrutínio da Suprema Corte. É incorreto descrever o processo em curso como uma manobra política que ocorre contra a vontade do eleitorado", diz.
O manifesto dos britânicos fez algum ruído nas redes sociais após mais de 23 mil compartilhamentos. A defesa do embaixador conta com 139 compartilhamentos.
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