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sábado, 27 de abril de 2013

Em quem acreditar? Na Veja ou na Liderança do PT e na TV Câmara ao vivo?


Uma nota publicada na coluna Holofote da revista Veja desse sábado (27),  tenta   mais uma vez criar   intriga  com o objetivo de desgastar o PT. A nota que também  foi reproduzida no portal Brasil247, sem  créditos a Veja, tem mentiras gritantes,. Basta o leitor conferir as datas  do evento para notar a deturpação:


No dia 22 de abril, em São Paulo, o ministro das comunicações Paulo Bernardo teve uma reunião  na  Fundação Perseu Abramo (entidade de estudos e formação política do PT). A palestra está na   agenda oficial do ministro e confirmada  pelo dirigente petista Valter Pomar (PT).

É razoável pensar que tenha acontecido debate e divergências sobre a visão do governo Dilma e do PT sobre o momento de apresentar uma Lei dos Meios e sobre qual a sua abrangência. Mas é impensável que ninguém do PT tenha falado nada sobre essa reunião na mídia alternativa, e só 5 dias depois, logo a revista Veja virar porta-voz de "petistas".

Para piorar a mentira, no dia 24 de abril o ministro Paulo Bernardo esteve na Câmara dos Deputados para uma audiência pública que durou horas. Participaram deputados de todos os partidos e fizeram todas as perguntas, inclusive sobre os boatos e intrigas espalhados por aí. Parlamentares ligados à democratização das Comunicações, como Luiza Erundina (PSB-SP) foi uma das questionou o ministro. Ele esclareceu na frente de todos (foi transmitido pela TV Câmara, pelo menos na Internet).

Na rádio Câmara tem em arquivo os áudios da sessão neste link:
http://imagem.camara.leg.br/internet/audio/Resultado.asp?txtCodigo=43979

A liderança do PT na Câmara fez uma matéria cobrindo o fato, onde diz "Paulo Bernardo manifesta apoio à regulação da mídia e neutralidade na internet". O contrário do que a revista Veja publicou 3 dias DEPOIS.

E a Veja publicou as seguintes mentiras deslavadas, que todo ativista da democratização das comunicações sabe:

1) A reunião na Fundação Perseu Abramo não foi para "controlar a imprensa". A luta é pela democratização das comunicações. Quem "controla a imprensa" hoje são os donos dos oligopólios midiáticos, os barões da mídia;

2) Franklin Martins nunca propôs "cercear os meios de comunicação". Ele sempre propôs diversificar, ampliar o número de vozes, sem silenciar nenhuma. Aliás, conceitualmente, nunca houve grande diferença do que pensa Paulo Bernardo e Franklin Martins, divergindo apenas em pequenas questões pontuais (como o propriedade cruzada ser superada pela decadência dos jornais e pela ascensão da internet) e no momento para apresentar um projeto destes, já que não há a menor possibilidade de aprovação de um projeto que seja de fato progressista na atual composição do Congresso.

O resto da nota da Veja não passa de manipulações, porque a revista quer jogar a isca para a militância petista que clama pela Lei dos Meios pautar blogs contra o governo Dilma e contra mais um ministro do PT. Não é a primeira vez que o PIG faz isso.

Portanto, entre a Veja e liderança do PT na Câmara, eu não tenho dúvidas em quem acreditar (até porque os áudios da audiência comprovam). Segue a íntegra da matéria feita pela liderança do PT:

Paulo Bernardo manifesta apoio à regulação da mídia e neutralidade da internet
24 Abr 2013

Diminuir os preços e aumentar a qualidade dos serviços de telecomunicações, incentivar a competição entre as empresas do setor (especialmente longe dos grandes centros) e aumentar o peso econômico e político do Brasil no cenário internacional da internet. Esses e outros desafios foram detalhados nesta quarta-feira (24) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, que tem como vice-presidente o deputado Jorge Bittar (PT-RJ), um dos autores do requerimento de audiência, juntamente com o deputado Newton Lima (PT-SP).

Ao responder perguntas dos deputados, Paulo Bernardo fugiu do caráter preponderantemente técnico das ações do ministério e tratou de temas controversos que suscitam muitas discussões no Parlamento. Ele se manifestou favoravelmente à regulação da mídia e à neutralidade da internet – esse último ponto presente na proposta do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara.

O ministro detalhou que a mídia, assim como outros setores econômicos e sociais, não pode se eximir de uma regulação. “Por que não poderia ter um marco regulatório da mídia? Tem que ter. Está previsto na Constituição”, disse. Paulo Bernardo pontuou o artigo 220 da Carta Magna, que veda qualquer tipo de censura ou controle de conteúdo, bem como citou a existência de outros artigos que descrevem as limitações possíveis, dando como exemplo as vedações às propagandas. Também defendeu que a regulação deve ser direcionada ao rádio e à televisão, não se aplicando “à imprensa escrita e à internet”.

Sobre a neutralidade da internet, disse que é um “princípio totalmente imprescindível à legislação”. De acordo com o projeto que tramita na Câmara, a neutralidade da rede é a garantia de que os pacotes de dados serão tratados pelos provedores de conexão de forma isonômica, sem distinção por conteúdo, origem, destino ou serviço. “O projeto formulado pelo governo já veio com a proposta de neutralidade”, recordou.

Telecomunicações – Além de falar dos desafios do setor, o ministro detalhou as recentes conquistas de uma área que é constantemente demandada no País por serviços mais eficazes, mais baratos e mais abrangentes. Paulo Bernardo citou estudo da União Internacional de Telecomunicações, segundo o qual, o Brasil é um dos três países – num universo de 155 analisados – que mais subiram no ranking das tecnologias da comunicação e da informação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Também mostrou outros dados positivos sobre o Brasil: o País teve uma das maiores quedas no preço da banda larga (entre 2010 e 2011, a redução foi de 46%); é o 4º maior mercado do mundo para serviços de telecomunicações; e tem a 4ª maior contribuição do setor de telecomunicação para o Produto Interno Bruto (PIB). “Mais ou menos, 5% do PIB é do setor de comunicação”, detalhou o ministro.

Ao falar dos serviços de banda larga, disse que o Brasil ocupa o primeiro lugar na América Latina na densidade de acessos. “Temos aproximadamente 21 milhões de conexões de banda larga fixa; e 65,7 milhões de conexões de banda larga móvel”, detalhou. Segundo o ministro, foram 264 milhões acessos móveis por celular, em março, sendo 20% de telefones pós-pagos e 80%, de pré-pagos.

O deputado Jorge Bittar, ao elogiar a exposição do ministro, destacou a importância de o País atender à crescente demanda por um serviço de banda larga confiável, com preços acessíveis e com potencialidade de incentivar o desenvolvimento tecnológico. Observou ainda que, apesar de haver um crescimento exponencial do número de acessos de banda larga móvel, a demanda por serviços fixos é crescente e necessita de uma resposta. “Não é possível imaginar uma telemedicina sem uma rede fixa de alta confiabilidade”, argumentou.

Bittar ressaltou a necessidade de uma ação estratégica do governo com um plano extremamente ousado no setor de telecomunicação para os próximos dez anos, como prover fibra ótica na maioria das casas dos brasileiros. Para por em prática essa e outras medidas, destacou a importância de fontes de investimentos, além da pública. “Precisamos urgentemente de investimentos privados”, disse.

Em sua fala, o deputado Newton Lima questionou o ministro sobre a possibilidade de restabelecer o Fórum Brasil Conectado, o que, segundo o petista, diminuiria o conjunto de desinformação sobre questões polêmicas que muitas vezes são divulgadas pela mídia, e sugeriu ao ministro uma utilização específica dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust). “Ouso propor e chamar sua atenção para, ao descongelar o Fust e começar a usá-lo, o governo possa direcioná-lo para os programas sociais, especificamente às cidades digitais”, afirmou. Paulo Bernardo se mostrou favorável às duas sugestões.

7 Comentários:

Anônimo disse...

mais e claro que a veja por ser tendenciosa e viver em pro de prestar seus serviços tendenciosos para os tucanos e claro que nao devemos dar a menor credibilidade para a revista VEJA pois vive em qualquer pagina de sua revista tentando desestabilizar o PT isso e que e uma revista veja que vergonha,veja que tendenciosa entao vamos acreditar na liderança do pt,na liderança do governo na camara,pois o que essa revista faz e inventar notas tendenciosas,agora cade investigaçao em cima das materias tendenciosas que essa revista implanta contra o PT e contra pessoas de bem que tem no pt,acho que a veja nao age com imparcialidade e sim com parcialidade aos tucanos,isso e uma veja que vergonha.(comentario baseado no que acabo de ler nesse blog).

Anônimo disse...

sem comentarios essa revista e uma vergonha nacional,pois sempre age de ma fe contra as pessoas de bem do PARTIDO DOS TRABALHADORES.

Anônimo disse...

e no minimo abominavel a atitude da veja para com as pessoas de bem que tem no PT,pois de tanto pegarem pesado com contra pessoas do bem no PT chega a ser ate uma afronta,uma falta de respeito para as pessoas,os seres humanos de boa fe, de bem que tem sim no pt,absurdo essa veja agir dessa forma...

Anônimo disse...

repudiavel e isso no minimo que merece a revita veja pois se dao ao abuso de maquiarem velhas notas e muitas delas inverdadeiras contra pessoas boas do partido dos trabalhadores.

Anônimo disse...

o que essa revista veja deveria publicar em todas as paginas da sua ediçao semanal seria as derrapadas tucanas,mensalao do PSDB mineiro,privataria tucana,o suposto envolvimento do secretario da casa civil do governo de sao paulo o senhor edson aparecido IPSDB-SP) com o olivio scamatti (empresario),no caso notas fiscais segundo li nesse blog ha alguns dias atras,entao essas noticias de derrapagens tucanas daria para rechear as paginas da veja da primeira pagina ate a ultima pagina e todos os colunistas da referida revista teriam novidades para exporem em suas colunas e nao mais maquiarem noticias velhas e muitas delas nao verdadeiras contra as pessoas boas,serias e descentes que tem no PT,ao ler os textos escritos nesse blog posto o meu comentario,sorte a todos nos...

Ana Cruzzeli disse...

É verdade, nunca na historia desse pais as verbas de comunicação foram tão democraticas e logico que isso deve avançar um pouco mais e essa proposta do FUST é tudo de bom.

A democratização das comunicações caminha e o que é melhor com toda a estratégia de guerrinha que deve ser, afinal o inimigo da democracia é ardil maledicente .

Só para constar a Monica Bergamo vem mostrando que no governo Dilma o repasse para a globo foi de 43,9%...Em perspectiva temos
Lula pegou de FHC mais de 80% de repasse entregando na faixa de 56%
Dilma agora já reduziu para 43,9% mostrando que há sim ao contrário do que a VEJA vem comentando uma redução consistente em % nesse momento da Dilma que já vinha no período de Lula.
Em valores absolutos pode até ser maior que na época do FHC afinal o Brasil cresceu o PIB, mas o que importa são os percentuais.
Das coisas que chama mais a atenção é o quanto a burguesia é BURRA. Coloca lá poder um representante dessa classe, ele só faz besteira.

Quando alguém vem para mim dizer que o governo de esquerda faz do mesmo jeito que a direita eu mostro essa aberração. Como o lema, rouba mas faz pode ser verdadeiro. Quem rouba não se preocupa em fazer, afinal dá trabalho pro ladrão fazer alguma coisa.

Unknown disse...

lixo é lixo...

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