O ex-marido de Yeda Crusius (PSDB), ex-governadora do Rio Grande do Sul, foi excluído de ação civil pública sobre supostas irregularidades administrativas durante a gestão da tucana no Estado. Além de Carlos Augusto Crusius, Rubens Salvador Bordini (tesoureiro da campanha de Yeda) e Walna Vilarins Menezes (ex-assessora da governadora) tiveram seus nomes excluídos da ação pela juíza federal Simone Barbisan Fortes.
Como os bens dos três não haviam sido bloqueados, nenhuma medida liberatória precisou ser cumprida. O processo decorre de investigações da Operação Rodin, da Polícia Federal, contra irregularidades no Detran gaúcho, do qual, segundo o Ministério Público Federal, R$ 44 milhões teriam sido desviados.
A juíza recebeu a petição inicial em relação ao deputado federal José Otávio Germano (PP), ao deputado estadual Luiz Fernando Zachia (PMDB), a Frederico Cantori Antunes e a João Luiz dos Santos Vargas. A juíza determinou, entretanto, a suspensão da inclusão de Yeda no processo, já que o Superior Tribunal de Justiça ainda não definiu se compete à Justiça Federal de primeira instância julgar a ex-governadora, que chegou a ser ameaçada de impeachment em 2009 devido às suspeitas de fraude no Detran.
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