Pages

quinta-feira, 7 de julho de 2011

População otimista

As famílias brasileiras estão mais otimistas com a situação econômica do país e acreditam que podem melhorar de vida e de emprego. O Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra que 56,8% dos pesquisados creem que viverão melhores momentos nos próximos 12 meses. No topo dos otimistas, está a Região Centro-Oeste, com 78,6% dos habitantes animados, seguida da Região Norte, com 61,3%. Quando perguntados sobre o que aguardam para cinco anos a frente, a crença na prosperidade sobe para 79,65% no Centro-Oeste e cai para 48,33%, no Norte.


A dívida média caiu 9% (de R$ 4.732,14 para R$ 4.343,93) de maio para junho,segundo pesquisa do IPEA, e a proporção de inadimplentes com débitos de até cinco vezes o orçamento familiar abaixou, mas ainda assim, terço da população confessou que não tem condição de pagar seus compromissos. A situação mais dramática é na Região Norte, onde quase metade (43,9%) dos entrevistados estão em situação semelhante. Mesmo assim, por conta das diferenças regionais, 51,5% dos brasileiros pretendem continuar consumindo e 7,17% planejam tomar empréstimos.

"Apesar do alto índice de pessoas em sérias dificuldades, já se observa uma melhora. A proporção dos que não podem pagar caiu. Talvez porque 78,8% dos entrevistados se sentem seguros quanto ao mercado de trabalho", disse Marcio Pochmann, presidente do Ipea. A segurança, no entanto, não é entendida como uma porta aberta para oportunidades de promoção. A expectativa de incremento profissional teve uma queda de maio para junho. Passou de 38% para aproximadamente 36%. Os chefes de família das regiões Sul e Centro-Oeste são os que mais esperam melhorias (49%). A Região Norte teve o menor índice de otimismo (10%).

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração