Os números do Banco do Brasil (BB), mostram a importância dos bancos estatais para a saúde da economia brasileira. Isso ficou mais evidente do que nunca no ano na crise internacional de 2009.
O volume de ativos, em dezembro de 2009, fechou em R$ 708,549 bilhões, contra R$ 608,3 bilhões do segundo colocado (Itaú-Unibanco). São R$ 100 bilhões a mais.
Em plena crise, o BB emprestou 33,8% a mais do que em 2008, chegando ao volume de R$ 300,829 bilhões em empréstimos. Os bancos privados contiveram o crédito com medo de calote.
Só para pessoa física, os financiamentos deram um salto de 88,1%, atingindo R$ 91,79 bilhões.
Sem essa oferta de crédito dos bancos estatais, muitas empresas teriam quebrado, outras teriam demitido, fechando muito mais postos de trabalho.
FHC/Serra incluíram no acordo com o FMI, o plano de privatização parcial ou transformar em "banco de SEGUNDA LINHA".
Conforme informamos em primeira mão aqui no dia 23/02/2010, na quebradeira de 1998 / 1999, o documento "Memorando de Política Econômica" de 08.03.1999 (devidamente registrado nos anais do Ministério da Fazenda), o governo FHC prestava contas ao FMI como parte do acordo se socorro firmado, e apresenta os planos para bancos federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, BNB e BASA):
No item 18, descreve o plano de privatização parcial do Banco do Brasil, e Caixa Econômica Federal, através da "venda de componentes estratégicos", e/ou transformação em "bancos de segunda linha" (a forma mais criminosa de privatizar: entregar de bandeja uma fatia de mercado, deixando de competir, sem receber um centavo em troca da venda desta fatia de mercado). Por fim, explica a decisão de privatizar BB/DTVM, uma "costela" do Banco do Brasil.
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3 Comentários:
No primeiro semestre de 1.996, sob a gestão de Paulo César Ximenes, o BB apresentou um mega- prejuízo de mais de 8 bilhões de reais. Um prejuízo que nunca ficou bem explicado. Era o tiro de largada para iniciar a privatização do Banco do Brasil. Depois disso, os tucanos deixaram de repassar a inflação ocorrida aos salários dos Funcionários do BB, em 1.996, 97,98 e 99. Era a continuação da política de desmonte do BB, aí atingindo em cheio aquele que sempre foi considerado como sendo o seu maior Patrimônio: o seu Funcionalismo. Depois disso de várias outras coisas, surgiu a oferta feita por um ex-presidente do Bacen, para comprar o BB, pela bagatela de U$ 800 milhões. Felizmente, todo esse golpismo contra o BB, não deu certo. E hoje temos a oportunidade de apreciar os resultados apresentados pelo BB: Lucro de R$ 10 bi, no ano de 2.009, Ativos de 708,5 bi de reais, até 31 de dezembro do ano passado, a recuperação do primeiro lugar, dentre os Bancos brasileiros, graças ao apoio dispensado pelo Governo do Presidente Lula, após à quase liquidaçãoi da empresa, durante a Era tucana.
Isso me parece traição, pura e simples!
É um absurdo o poder que é dado a qualquer governante eleito para um mandato de 4 anos, de vender (ou no caso dos tucanos, doar) o patrimônio público da naçao, construído há décadas, sem nem ao menos ouvir a sociedade e sem transparência alguma. Deveria haver uma lei para impedir a farra das privatizaçoes, que embora tenha sido interrompida pelo atual governo federal, infelizmente continua em governos estaduais e municipais, principalmente tucanos.
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