Por que a oposição não quer regime de urgência para votar os projetos de lei para o pré-sal?
A gente sabe que os motivos são inconfessáveis: querem prorrogar indefinidamente, para tomarem de assalto o poder em 2010, e concederam a área do pré-sal em leilão para estrangeiros.
Mas nem a desculpa, de que o tempo seria pequeno, chega a convencer.
Em 3 de junho de 2008 (mais de 1 anos atrás), a mesma Comissão de Assuntos Econômicos que fez audiência pública nesta terça-feira com executivos privados do petróleo, fez audiência semelhante, com a presença do mesmo João Carlos França de Luca (Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo), mas contando com vozes dissonates com do Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, do Diretor de Exploração, Guilherme Estrela, de Haroldo Lima, Presidente da ANP.
Nesta audiência de 1 anos atrás já foi discutido os modelos de partilha e de concessão, além da criação da Petrosal (A ata pode ser conferida aqui - arquivo PDF).
Ou seja, não é verdade que os senadores não tiveram tempo para debater. O projeto do governo é simplesmente a escolha das melhores opções para o povo brasileiro, entre as possíveis, que já foram amplamente discutidas.
Se os senadores da oposição (e também alguns da base governista) não fizeram o dever de casa neste 1 ano, para chegar hoje dizendo-se surpreendidos pelo projeto do governo e sem conhecimento do assunto para tomarem decisão, é porque não trabalharam nestes dois anos naquilo que era seu dever. Ficaram comendo tapiocas demais durante esse tempo todo.
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