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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O que é os 30 mil de Tião perto dos 6 milhões de Álvaro Dias?


Antes de mais nada: BEM FEITO! Quem mandou o senador Tião Viana andar namorarando o PIG (imprensa golpista), e se comportando como dissidente da base governista no Senado?

Na sexta-feira, em vez de seguir Marina Silva, desobedeceu o plano traçado por José Serra (PSDB/SP), e subiu no palanque em Rio Branco, fazendo discurso inflamado a favor de Lula.

Veio a retaliação do PIG.

Hoje a Folha de José Serra (Folha de São Paulo), retirou da gaveta um dossiê fraquinho, que traz "denúncia" de que Tião Viana omitiu patrimônio quando concorreu ao Senado.

Trata-se de mais uma tapioca: um terreno em Rio Branco (AC), de R$ 30.000,00 comprado em 2004 em nome da mulher, não entrou na declaração ao TSE de 2006.

O próprio jornal diz que não há nada de errado com a compra, nem com o terreno, há escrituras e tudo certo. A Folha diz apenas que, segundo tributaristas, por ser casado em regime de comunhão de bens, teria que declarar.

O jornal ainda afirma que a omissão não terá consequência para o senador, do ponto de vista da legislação eleitoral.

Ou seja, não há nenhum delito, nem mesmo eleitoral, apenas eventual erro formal, por ignorar que bens do casal em nome da esposa também deveriam ser declarados.

O assunto, sem qualquer relevância, que poderia estar em uma notinha qualquer, ganhou destaque na primeira página.

A Folha não consegue nem disfarçar sua tucanagem, pois não teve o mesmo rigor com o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) que omitiu R$ 6 milhões (valor 200 vezes maior do que o de Tião), nem publicou a omissão de 3.000 cabeças de gado da senadora Kátia Abreu (DEMos/TO).

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Repetindo:

Os senadores e deputados do PT não tem escolha. Precisam se acostumar com batalhas das quais não tem como fugir.

A regra de lidar com a imprensa terá que ser: falem mal, mas falem de mim [dos parlamentares do PT].

Quando a imprensa serrista fala mal de um parlamentar do PT, toda a blogosfera progressista sai em sua defesa, fazendo o contraponto.

Quando a imprensa serrista fala bem de um parlamentar do PT, é porque ele pisou feio na bola, e a militância fica entre frustrada e revoltada. Não ganha voto demo-tucano e perde votos lulistas.

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