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domingo, 5 de julho de 2009

Muito bem Renan. Apoiado!


Eu, que em épocas passadas defendi Renan, sabia que no futuro, ele não me decepcionaria. Eu estava certa. Taí na coluna da Lo Prete;Nem bem conseguiu equilibrar minimamente José Sarney na presidência do Senado, o PMDB parte com tudo para uma ofensiva contra a oposição.

Primeira determinação: acabou a brincadeira de CPI. Renan Calheiros tem dito claramente que vai usar a força da maioria para impedir o funcionamento das investigações sobre a Petrobras e o Dnit.

Se a oposição insistir, a arma pode ser mais pesada: o círculo próximo de Sarney avalia ter elementos para representar contra Arthur Virgílio (PSDB-AM) no Conselho de Ética. "Ele é réu confesso de uma série de irregularidades", afirma um renanzista.

A situação de Arthur Virgílio não é boa nem na bancada do PSDB. A despeito de declarações públicas de apoio, muitos consideram que o líder enveredou por uma cruzada pessoal motivada por embaraços que ele não teve como justificar. E muito mal justifcado.Como vocês sabem, Arthur Virgílio, foi passear em Paris com a família. Quem pagou tudo, foi o dinheiro público. Emprestímo de Agaciel. E mais, o senador, antes de ser denunciado, isso até a semana passada, tinha funcionários fantasma.

E por falar em Sarney, eu não entendi a conduta ética do jornal Folha de S.Paulo, no caso Sarney.
Veja bem meus queridos leitores. Diariamente, pelo menos umas cinco matérias bombardeiam, sem só nem piedade, o presidente do senado, José Sarney. No entanto, Sarney é colunista do jornal há décadas. Contrariando sua própria linha de conduta, a Folha o manteve como colunista mesmo quando passou a ocupar tão alta posição no Estado brasileiro.

Sarney é mantido na honrosa Página 2 apesar da Folha publicar todos os dias que Sarney está envolvido em uma sucessão de escândalos.Toda sexta-feira, é dia da coluna de Sarney na Folha...Só não entendo por que a Folha, mas que qualquer outro jornal, está tão empenhada em colocar no lugar de Sarney, Marconi Perillo. Vocês entendem?

Fora Sarney? Fora nada!

Mas tanto faz se Sarney sai ou fica. A lama do Senado vai continuar a mesma enquanto as próprias excelências não mudarem a maneira de agir lá dentro. Esquemas que desmoralizam os políticos, como o apadrinhamento, são os mesmo que garantem a eles apoio em suas bases eleitorais.

Não significa muito, hoje em dia, trocar os personagens de uma história que sempre se repete. Os acusadores de hoje são os acusados de amanhã. Às vezes, nem é preciso esperar tanto. Um dos que mais criticaram José Sarney, por exemplo, foi o tucano Arthur Virgílio, do Amazonas. Logo veio a notícia: Arthur Virgílio andou com uns problemas para pagar as contas num hotel em Paris, e quem emprestou dinheiro para ele foi nada menos do que o ex-manda-chuva do Senado, Agaciel Maia.

Enquanto isso, na Câmara, o deputado Edmar Moreira, o homem do castelo, foi absolvido pelo Conselho de Ética. Tivesse sido condenado, o problema ia ser maior: quase todo mundo teria de sair de Brasília. É verdade que naquele castelo deve ter alojamento para muita gente. Mudam os nomes, mas não adianta muito: o que é preciso é mudar a política neste país.

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