A cúpula do PMDB no Senado estava aguadando a reunião da bancada do PT sobre apoio ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para decidir se instala ou não a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O líder peemedebista, Renan Calheiros (AL), teve várias conversas nesta quarta-feira, com senadores petistas e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC). Ao mesmo tempo em que os petistas alertam sobre o risco de abrir a CPI da Petrobras, Renan tenta convencê-los de que a maioria folgada de oito parlamentares em favor do governo na CPI contra três da oposição pode dar segurança aos aliados.
O temor da base aliada é de que o Supremo Tribunal Federal (STF) intervenha em favor da oposição, que reclama a abertura dos trabalhos da CPI. Caso a Corte determine que o presidente do Senado indique novos representantes para substituir os faltosos, indicados pelos líderes governistas, a maioria favorável ao governo ficará ameaçada. A definição do PT sobre o apoio oficial ao peemedebista pode ser definitiva porque é grande a pressão dos aliados de Sarney e da oposição para que o PMDB permita o funcionamento da CPI e mude a pauta política, que hoje está focada exclusivamente na crise do Senado
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