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terça-feira, 9 de junho de 2009

Queda do PIB foi pequena e foi porque elite empresarial "amarelou"

O "mercado", o PIG (imprensa golpista) e a oposição falavam que o PIB ia cair 3%, 2,5%, 2% e na verdade a queda foi de 0,8% em relação ao quarto trimestre do ano passado.

Povo e o governo tiveram papel importante em conter os efeitos da crise, preservando empregos e mantendo a atividade econômica:

- As despesas de consumo das famílias tiveram crescimento de 0,7% no primeiro trimestre deste ano, invertendo a queda de 1,8% no trimestre anterior (quarto trimestre de 2008).

- A despesa de consumo da administração pública variou 0,6%, fazendo a parte do governo no crescimento da atividade econômica.

Já as elites empresariais e financeiras, em vez de acompanhar a realidade nacional e a demanda do consumo das famílias no mercado interno, "importaram" o cenário de crise externa, e retraíram suas atividades e crédito. O que atrapalhou duplamente:

- pela própria redução na atividade produtiva;

- pelo pânico de esperar o pior, e fazer demissões desnecessárias, o que atrapalhou um crescimento maior do consumo das famílias;

Muitos setores da economia reconheceram que demitiram além da conta no fim do ano passado e início deste ano, e recontrataram a partir de fevereiro, março em diante.

Apesar do PIB mensal não ser apurado, pelos dados de abertura de postos de trabalho, é fácil deduzir que o mês de janeiro foi o que teve maior impacto negativo ("o fundo do poço"), com os meses seguinte apresentado recuperação, quando a geração de emprego passou a ser positiva.

Passada a régua nas contas do passado (que foram menos dolorosas do que se esperava), o cenário para os próximos trimestres são mais promissores, com a recuperação do crédito e de postos de trabalho.

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