Nem as mais de 10.000 assinaturas compradas pelo governo José Serra (PSDB/SP), da Folha e do Estadão, juntas, foram suficientes para reverter o quadro.
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No Estadão, a decadência foi de 43,6 mil exemplares (-16,93%).
O Globo encolheu 21,8 mil exemplares (-7,75%).
O Extra, jornal popular das organizações Globo, sofreu uma queda de 90,7 mil exemplares (25,69%).
Vamos nos deter na Folha, por ser o jornal de maior circulação nacional (por enquanto, pois faltam apenas 3 mil exemplares para o Super-notícias de Minas Gerais, ultrapassar).
A Folha fechou o ano passado com circulação de 299 mil exemplares em dezembro.
A média dos 3 primeiros meses do ano caiu para 298.352 exemplares.
Agora, em abril, a circulação despencou para 289.574 exemplares. Apenas neste início de ano, a circulação da Folha caiu 10 mil exemplares (mesmo com as 5.000 assinaturas feitas por José Serra).
A avalia que os números do primeiro quadrimestre do ano são reflexos da crise que afeta a economia em geral.
O diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais, Ricardo Pedreira, diz que a queda trata-se de reflexo da situação da economia. "É uma situação passageira”, diz ele.
Não é o que mostram os números. O auge dos efeitos da crise econômica foi do fim do ano passado até janeiro e fevereiro deste ano. Abril já mostrou recuperação na grande maioria dos indicadores. Porém a Folha, em vez de recuperar vendas em abril, perdeu.
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Por outro lado, estes jornais conspiram contra o governo federal, adversário político de José Serra, chafurda em picuinhas, reportagens sensacionalistas e assassinato de reputações, como sentenciou recentemente uma juíza a respeito da cobertura feita na época do caos-aéreo.
TCU deveria exigir redução de valor no pagamento de publicidade da Petrobras e outras estatais aos jornais, porporcional à queda de circulação
De acordo com as normas do TCU (Tribunal de Contas da União), quando um serviço contratado é reduzido, exige em contrapartida redução no valor do contrato.
Logo, se um anúncio publicitário foi contratado para circular em 300 mil exemplares, e só circula em 289 mil, deve haver um ajuste no valor do contrato com redução no valor
Será que os colunistas do PIG farão essa crítica aos contratos publicitários da Petrobras, do BB, da CEF?
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