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sábado, 16 de maio de 2009

Para o PT investigar na CPI do José Serra


Aqui neste post de 2008 nós contamos sobre os negócios do filho de Agripino Maia do DEM, deputado Felipe Maia, também do DEM, dono de uma empresa, tem a concessão pública da venda de combustíveis da Petrobras no aeroporto Augusto Severo

Hoje, a colunista Renata Lo Prete, dá uma dica que pode ser aproveitada pela bancada do PT na CPI dos tucanos para sabotar o Brasil; Por trás da inusitada parceria do DEM com o governo para abortar a CPI da Petrobras, tucanos enxergam interesse específico do líder "demo" José Agripino Maia (RN).

Alegam que a investigação invevitavelmente esbarraria nos negócios da Comav (Comércio de Combustível para Aviação), empresa cujo sócio majoritário é o deputado Felipe Maia, filho do senador. A Comav tem contratos com a BR Distribuidora (Petrobras) para abastecer os aeroportos de Natal e Mossoró. A CPI também poderia bater nos negócios do empresário Sinval Moreira Dias, filiado ao DEM e sócio da família Maia. Para completar, em 2010 a Comav terá de renovar seu contrato com a Petrobras.

Negócios. Em 2006, antes da renovação do contrato com a BR Distribuidora, Felipe Maia declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 3,9 milhões. Nesse documento, o deputado avaliou sua cota na Comav em R$ 120 mil.

Agripino Maia, que diga-se de passagem, não é nem um pouco confiável, fez uma pergunta: Arthur Virgílio concordou com o acordo para adiar a instalação da CPI.Por que será que ele foi desautorizado pelo PSDB?" José Serra não deixou?.Os tucanos são indecisos, mas não são bobos. Perceberam a janela de oportunidade e tentam surfar nessa onda.

E ontem, quando o Presidente Lula disse:"Não é uma CPI do Congresso, é uma CPI muito mais do PSDB. Acho estranho que um partido que já governou este país por oito anos e tem governadores nos estados mais importantes tome uma atitude irresponsável como essa. Irresponsável porque parece briga de adolescente"..O PSDB dicou irritado, soltou nota, deu xilique, mas a verdade apareceu hoje.

Partiu de Aécio Neves o primeiro telefonema para motivar a bancada tucana a insistir na instalação da CPI. O governador está incomodado com repasses da Cide para Minas, que permitiu à Petrobras pagar menos imposto. Até o corrupto Eduardo Azeredo pegou em armas graças ao estímulo do governador.

Enquanto até senadores da oposição se viam tentados a assumir o desgaste de riscar suas assinaturas do requerimento da CPI, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) permanecia impassível em sua disposição investigativa. A justificativa é a de sempre: disputa com o conterrâneo Romero Jucá (PMDB-RR). (Romero Jucá é Pernambucano, eleito senador pelo Estado de Roraima).

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