Não é fim do embargo e as medidas são tímidas, mas o presidente dos EUA, Barack Obama, atenuou algumas restrições contra Cuba.
Pelas novas regras, imigrantes cubanos nos EUA não têm mais limites para as viagens que podem fazer à ilha e para a transferência de dinheiro para parentes e amigos.
As decisões revertem o endurecimento na política dos EUA para Havana, que vinha do governo de George W. Bush.
Ações de empresas que devem lucrar com um eventual degelo nas relações bilaterais dispararam com a notícia. Os papéis a empresa canadense de minas e energia Sherritt International, que tem grande participação no setor cubano de níquel e petróleo, tiveram alta de 17,6 por cento.
As ações da operadora de cruzeiros Royal Caribbean, de Miami, também tiveram alta, por causa da expectativa de que essa empresa, a segunda maior do setor, e sua concorrente Carnival possam em breve realizar viagens para Cuba, que fica a apenas 140 quilômetros dos EUA.
Pelas mudanças anunciadas, o governo Obama permitirá que empresas de telecomunicações e de rádio e TV por satélite busquem licenças e acordos para operarem em Cuba, segundo a Casa Branca.
Sinalizando a perspectiva de novos gestos, Obama também determinou que seu governo examine a possibilidade de iniciar voos comerciais regulares para a ilha. Atualmente, a ligação aérea entre os dois países se limita a voos fretados.
Defensores do abrandamento das sanções elogiaram as medidas relativas ao contato de cubanos com seus familiares, o que afetará cerca de 1,5 milhão de habitantes dos EUA que têm parentes na ilha.
Eles manifestaram a esperança de que isso seja um prenúncio do fim do embargo, considerado obsoleto por seus detratores.
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