O Marechal Castelo Branco era herói nacional de Guerra, um dos artífices da maior, mais gloriosa e mais sangrenta batalha da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial: a tomada de Monte Castelo.
Castelo Branco também era incorruptível. Nem seus piores inimigos o acusam de corrupção.
No entanto ele articulou, liderou e assumiu o governo no golpe de 64, que derrubou o governo eleito de Jango. E com apoio dos EUA.
Castelo negociou um acórdão político com Juscelino Kubscheck para dar legitimidade constitucional à ele, elegendo-o presidente pelo Congresso Nacional, diante da vacância do cargo, uma vez Jango não tinha vice. A constituição previa eleição no Congresso para completar o resto do mandato.
O Marechal conseguiu impor sua candidatura no Congresso, apresentando-se como um militar moderado, alternativo à linha a dura militar, prometendo apenas completar o mandato e manter o calendário eleitoral.
Em seguida vieram os atos institucionais, inclusive com a cassação de JK, adeus eleições, e o resto da história é conhecida.
Resumindo, como militar Castelo Branco é detentor de todas honrarias, na política foi um golpista.
Pois Protógenes também é um policial com atos heróicos de honestidade e enfrentamento, incorruptível. Mas essa história de impeachment do presidente Lula para avançar 100 anos, e carta à Obama, lembra aquela frase:
A história se repete como farsa.
Antes de colocar a mão no fogo por Protógenes, ele precisa explicar essa história de defender impeachment e a carta ao Império Estadunidense.
As explicações não são devidas à Gilmar Mendes, nem a Tarso Genro, nem à Lula, e sim ao povo brasileiro.
Usar serviços de inteligência para dar golpe de estado branco, não é coisa que o coloca como herói acima do bem e do mal.
Pior ainda quando solicita apoio internacional de nações historicamente imperialistas e intervencionistas.
Por isso, se Protógenes não explica essas atitudes, ele precisa ser investigado, sim.
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