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segunda-feira, 23 de março de 2009

Delação premiada de Marcos Valério seria sexta tentativa

Nem Aécio Neves, nem Serra, devem ter dormido direito quando viram essa notícia, publicada na Folha de São Paulo como novidade... mas infelizmente há um certo ceticismo nessa notícia, porque esse mesmo fato já foi noticiado em janeiro de 2008, aqui no blog, época em que Valério tentava pela quinta vez negociar a tal delação premiada, mas não foi aceito pelo PGR, por falta de apresentar evidências novas.

Essas notícias talvez sejam mais é recado a quem tem culpa no cartório, do que intenção de delatar.

Se Marcos Valério "abrisse seu coração", provavelmente encrencaria mais um pouquinho, um ou outro petista, dando um reforço no processo a que já respondem, mas os petistas já foram investigados à exaustão, com quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, e o que tinha para aparecer já apareceu, dificilmente alguma novidade realmente interessante nos surpreenderia.

Possivelmente encrencaria Daniel Dantas também, por causa das contas da Telemig Celular e Teleamazonas celular que eram a principal fonte de renda das empresas de Marcos Valério.

Mas os demo-tucanos cujos nomes apareceram vinculados à Valério e não foram alcançados pela denúncia do mensalão tucano, contra Eduardo Azeredo (PSDB/MG), devem se preocupar.

O ex-ministro das comunicações Pimenta da Veiga, que introduziu Marcos Valério nos Correios, e depois recebeu um cheque de R$ 150 mil de Valério por serviços de advocacia.

Ricardo Sérgio de Oliveira, o ex-diretor da PREVI, ligado à José Serra, e um dos donos do edifício onde estava instalada a SMP&B em Belo Horizonte.

Marconi Perillo (PSDB/GO), cujo governo firmou contratos com Marcos Valério.

Joaquim Roriz, cujo governo também foi cliente das agências de publicidade, com respingos na Nossa Caixa, na época de Geraldo Alckmin.

Aécio Neves: entre 2004 e 2005, os pagamentos do governo mineiro às empresas de Marcos Valério SMPB Comunicação e DNA Propaganda somaram R$ 30,3 e R$ 8 milhões, respectivamente. Das 14 maiores campanhas publicitárias do governo em 2004, que totalizaram de R$ 21,8 milhões, SMPB e DNA ficaram com R$ 10,6 milhões (49%).

Todos estes e mais alguns outros políticos podem ter segredos constrangedores, que nós ainda desconhecemos.

Por tudo isso, seria muito bom se ele falasse, mas o Procurador Geral da República nega a informação.

Leia também http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/

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