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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

No palanque Serra critica Lula


Em encontro que reuniu prefeitos e secretários de Saúde de 523 municípios de São Paulo, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), mudou o tom conciliador que vinha mantendo e criticou o PresidenteLula e seu partido, o PT.

Ao anunciar repasses de recursos estaduais para municípios reformarem unidades básicas de saúde (UBSs), Serra criticou a propaganda do governo federal que, segundo ele, deixa a impressão de que investe mais do que Estados e municípios. Porém, o governador José Serra não tocou no assunto dele fazer propaganda da Sabesp em nível nacional de uma empresa que só atua no Estado de S.Paulo.

José Serra, também disse durante o comício que há casos de prefeituras do PT que "pirateiam" obras do Estado, escondendo sua autoria. "É importante [que a população saiba quem está fazendo a obra], porque aqui em São Paulo tem governo do PT que pega a obra e não põe que é do governo do Estado. Escondem", disse o governador. Mais uma vez, José Serra esqueceu de mencionar que ele copiou o PAC do governo Lula.

O encontro de Serra com prefeitos contraria a posição do PSDB, que ontem entrou com uma representação contra o Presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) por propaganda eleitoral antecipada, já que Serra fez o mesmo que seu partido e alidos como a imprensa condenam.

O PSDB e o DEM, que também assinam a ação, sustentam que Lula e Dilma usaram o encontro nacional de prefeitos realizado em Brasília na semana passada para divulgar a pré-candidatura da petista ao Palácio do Planalto.

Então o Serra também faz a sessão de fotos com os prefeitos. Ué, mas isso não é propaganda eleitoral antecipada? P$DBistas e Demos são mesmo um poço de contradições... no mesmo dia em que entram com uma ação contra o Governo Federal, realizam em São Paulo um encontro com as mesmas caracteristicas do encontro que criticam, com uma diferença: Quando o Governo Federal faz é propaganda eleitoral, quando o P$DB e Demos fazem o mesmo, é encontro de trabalho.

No encontro entre José Serra e os prefeitos paulista, o governador negou a conotação político-eleitoral do encontro. "Nada do que estou dizendo é coisa para mídia. para em seguida, diante da imprensa mumerar seus feitos no governo enquanto foi ministro da Saúde. Ao final serra participou de sessão de fotos com prefeitos, que fizeram fila para aparecer ao seu lado.

Enquanto o governador reunia os representantes da grande maioria dos municípios paulistas, 40 dos 64 prefeitos petistas do Estado estiveram com a bancada de seu partido na Assembléia Legislativa. Discutiram a execução orçamentária do governo paulista, emendas parlamentares, além de propostas de combate à crise econômica em São Paulo.

"O governo do Estado não trata as nossas prefeituras com o mesmo tratamento republicano que o governo Lula. Serra segura a liberação de emendas e não há controle da execução orçamentária", afirmou o líder da Bancada, Roberto Felício, aos cerca de 40 prefeitos presentes.

O presidente do PT estadual, Edinho Silva fez uma exposição das propostas do PT de combate à crise e seus efeitos no Estado de São Paulo. Enfatizou que o anúncio das medidas de Serra "apenas repete os investimentos já propostos anteriormente pelo governo do Estado para o Orçamento que estão em curso e não traz nada de novo".

Felício lembrou o superávit R$ 7 bilhões, os recursos da venda da Nossa Caixa e dos empréstimos internacionais aprovados - "As propostas anunciadas por Serra são tímidas e, pelo visto, não é toa. Há mais de R$ 1,5 bilhão contigenciado, que deve ser liberada em outro momento para tirar proveito eleitoral".Leia também: Dilma trabalha, a oposição chora

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