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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Instituto FHC captou dinheiro público e não presta contas

Todo mundo ficou sabendo aqui, no ano passado, que o iFHC (instituo FHC) captou dinheiro público através de renúncia fiscal, para digitalização do acervo de corrupção... quer dizer... do acervo de documentos do ex-presidente.

Também não é novidade que o dinheiro não veio só do abatimento no imposto de renda das empresas privadas. O presidente que privatizou as estatais brasileiras recorreu à generosa contribuição de R$ 500 mil da ESTATAL SABESP, aquela que pagou R$ 7 milhões para a Globo anunciar o esgoto de São Paulo no Amazonas, agora no governo de José Serra.

A novidade é que o iFHC está devendo prestação de contas junto ao Ministério da Cultura, para manter o direito aos incentivos fiscais da Lei Rouanet.

Isso significa que o dinheiro captado para digitalizar pode não estar sendo usado para este fim, e sim surrupiado.

De março até novembro de 2008, o iFHC chegou a ficar inabilitado pelo Ministério da Cultura, por não cumprir o cronograma de prestação de contas exigido, e não responder às cartas de cobrança do Ministério da Cultura.

Em 09/10/2008, o iFHC finalmente respondeu a carta informando o prazo final para execução do projeto (05 anos) até 12/2009.


Mas ainda aparece como pendente:
- informar as metas a serem realizadas.
- informar as metas já realizadas.
- informar o número de dias necessários para realização das metas.

FHC COM MORAL BAIXA: DEMOROU 3 ANOS "PASSANDO O CHAPÉU" JUNTO AO EMPRESARIADO

O projeto foi aprovado em Dezembro de 2004.

Pelo mecanismo da Lei Rouanet, depois de aprovado, o iFHC teve que ir às empresas dispostas a dar-lhe o dinheiro, abatendo o valor do imposto de renda pago ao governo. Esse processo é chamado de captação.

O prazo inicial para captação de dinheiro expirava em janeiro de 2005. Mesmo podendo abater no Imposto de Renda, portanto sem ônus para o empresariado, e sim para nós, contribuintes, que perdemos impostos que iriam para o tesouro nacional, poucos empresários se interessaram em patrocionar o "valioso" acervo de FHC.

Foi preciso sucessivas prorrogações até janeiro de 2008 para completar a captação.

Assim, ficamos com a impressão, de que o empresariado ligado à FHC, preferia fazer com o acervo, uma queima de arquivo.

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