Enquanto o PIG agoura, enquanto Serra conspira e gasta dinheiro da SABESP para fazer seu "mensalão" com Globo, verba que poderia estar sendo usada para gerar empregos em São Paulo, o governo Lula continua arregaçando as mangas para gerar empregos no Brasil, melhorar a vida dos brasileiros e conter os efeitos da crise internacional no Brasil.
O presidente Lula reuniu-se com os ministros da Fazenda, Desenvolvimento e Indústria, Desenvolvimento Social, Minas e Energia e Casa Civil, além de representantes do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para discutir a troca da geladeira. Não a geladeira da Dona Marisa no Alvorada, e sim dos milhões de lares brasileiro, que ainda tem geladeiras antigas, daquelas que consomem muita energia.
O programa já existe, vem desde o ano passado, quando a Helena publicou aqui em primeira mão.
No ano passado foi iniciado o projeto piloto, com a troca de cerca de 20 mil geladeiras.
Acredito que não foi acelerado já no ano passado, porque a oposição demo-tucana, mal ficou sabendo da notícia, acusou de ser "eleitoreiro" em ano eleitoral, e vocês sabem a opinião de ministros do STF, como Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello, entre outros, quando é assunto é governo beneficiar a população de baixa renda.
O governo Lula pretende acelerar a troca para 150 mil este ano. Em 10 anos a meta é trocar 10 milhões de geladeiras.
Fonte de financiamento já existe, no Fundo de Eficiência Energética, que já acumula saldo que não vem sendo usado. Por isso, não acarretará impacto no orçamento.
Um dos gargalos que impede a população de baixa renda trocar a geladeira é o valor da taxa de juros sobre a prestação. O varejo costuma cobrar taxas de juros da ordem de 6% ao mês. O governo quer criar linhas de crédito com juros da ordem de 1% para compra da geladeira no programa.
Uma linha de crédito longa, com juros baixos, pode fazer a economia na conta de eletricidade compensar a prestação da geladeira, sem onerar o orçamento doméstico.
Outro desafio é viabilizar o recolhimento e reciclagem das geladeiras antigas.
A previsão do ministro Carlos Minc é que o programa esteja fechado dentro de um mês.
O programa não é assistencialista (é aplicado em outros países também) porque traz benefícios para toda a sociedade:
- Melhoria para o meio ambiente: geladeiras antigas usam um gás (CFC) que destrói a camada de ozônio. As novas já são proibidas de usar esse gás. Além disso, as antigas consomem muita energia elétrica, e consumo de energia sempre acarreta poluição quando é gerada.
- Economia para o país em gastos com infra-estrutura energética: o programa resultará numa economia de energia equivalente ao que é produzida por uma turbina da Hidrelétrica de Itaipu. Trocar o parque instalado de geladeiras elimina a necessidade de construir uma ou mais usinas para suprir o gasto extra das antigas geladeiras.
- Manutenção de empregos na indústria do setor.
- Melhoria na qualidade de vida, nos domicílios de baixa renda.
Fonte: Agência Brasil
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