Foi só passar as eleições, que a corrupção na prefeitura tucana de Beto Richa, veio ao conhecimento público.
Beto Richa, mal foi reeleito já deixou a prefeitura em segundo plano e está em campanha para governador do Estado do Paraná em 2010.
O Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas investigam o caso de uma empreiteira que, para ganhar concorrências na prefeitura de Curitiba, apresentou certidões falsas para comprovar capacitação técnica. Mesmo sendo desclassificada em uma licitação da Secretaria de Obras em que estava inscrita, não foi impedida de continuar participando de outras concorrências municipais.
Trata-se da construtora Iguatemi, que, ao vencer a 015/2008, ficou responsável pela locação de equipamentos e execução de serviços de fresa e recapeamento asfáltico em inúmeras ruas e avenidas de Curitiba.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA SALTA DE R$ 2,7 PARA R$ 11,6 MILHÕES
Em nova licitação para manutenção da iluminação os custos explodiram.
Hoje a prefeitura paga R$ 2,7 milhões para 6 empresas.
Com a licitação, o valor subiria para R$ 11,6 milhões anuais.
Duas empresas contestaram no Tribunal de Contas do Paraná a licitação para a escolha das empresas que farão a manutenção da iluminação pública da cidade nos dois próximos anos. A abertura dos envelopes com documentos de habilitação estava prevista para o dia 17 de dezembro passado. A Prefeitura abriu os envelopes, no entanto, até hoje não pôde divulgar o resultado porque, no dia seguinte, duas das quatro empresas participantes buscaram no TC a impugnação do processo. Alegaram vícios que, na aparência, favoreciam as demais.
URBS SOB INVESTIGAÇÃO
O Tribunal de Contas informou que iniciará inspeções na URBS (Urbanização de Curitiba S.A.), para analisar gastos feitos sem licitação, com recursos do Fundo de Urbanização da Cidade.
Além da ausência de licitação, os técnicos do TC informaram que a Urbs esteve inadimplente em 2006 com encargos sociais - entre eles INSS e FGTS - no valor de R$ 4,212 milhões.
O TC apontou ainda a insuficiência de informações em relação à conta patrimonial chamada de "Pendências a Regularizar", que somava R$ 8,761 milhões, na contabilidade da Urbs.
De acordo com o tribunal, os técnicos verificaram também que a empresa movimentou contas bancárias da Secretaria Municipal de Finanças, o que não é permitido.
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