A CUT (Central Única dos Trabalhadores) faz manifestação nesta quarta-feira, dia 18, em defesa da abertura de negociação e respeito à data-base da categoria.
O secretário geral da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, estende as críticas à agenda neoliberal de José Serra, do Estado mínimo, de desmontar o patrimônio público, privatizar.
Data: quarta-feira (18), às 14 hora
Local: em frente à Secretaria Estadual de Gestão Pública, às 14 horas, na rua Bela Cintra, 847
PROTESTO CONTRA O CHOQUE DE GESTÃO TUCANO DO GOVERNO SERRA:
Serra tem grandes dificuldades de se relacionar com os movimentos sociais.
Serra não cumpre o mínimo estabelecido por lei para corrigir a enorme defasagem salarial existente no funcionalismo. Descumpre a data-base, que é inclusive lei, aprovada pela Assembléia Legislativa de São Paulo.
SOLIDARIEDADE À LUTA TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA PELO EMPREGO
Ao contrário do governo federal, que pactuou com as centrais sindicais uma regra de recomposição do salário mínimo, José Serra não dialoga, governa por Decreto. São Paulo tem melhores condições de pagar valores maiores para o salário mínimo regional do que está pagando.
Serra, vai na contramão e segue a agenda neoliberal, do Estado mínimo, desmontar o patrimônio público, privatizar. Vendeu a Nossa Caixa, o único banco de fomento que São Paulo ainda dispunha. Qual o objetivo disso? Evidentemente que não é para investir em infra-estrutura, que a ação é meramente eleitoral, visando 2010. No caso da Nossa Caixa, ainda bem que o comprador foi o Banco do Brasil, caso contrário seria pior.
O mundo hoje busca soluções no contrário do que São Paulo vem fazendo. É preciso um Estado forte, que tenha responsabilidade com a população, que seja mais presente na vida das pessoas. Os governos existem para atender o povo, não ao mercado.
Manifestação não é luta apenas do funcionalismo, é também dos trabalhadores do setor privado. É mobilização para enfrentar esta agenda neoliberal e seus reflexos no emprego e na qualidade dos serviços, o que acaba sempre recaindo sobre a população, principalmente a mais pobre.
"Por isso é importante envolver todos os companheiros e companheiras no ato desta quarta, fazendo com o que o governo respeite a data-base e garanta uma política salarial decente para centenas de milhares de servidores." - disse "Adi dos Santos Lima"
Fonte: CUT
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