A imprensa intrigueira já está querendo colocar o Brasil em confronto com a Venezuela, porque o gasoduto que ligaria a Venezuela à Argentina, é um projeto que está suspenso no momento, aguardando conjuntura melhor para ser retomado, como recomenda o bom senso diante do alto custo, demanda duvidosa em momento que economias dos países desaceleram, e da escassez de capital devido à crise internacional.
Brasil e Venezuela tem uma agenda positiva e um fluxo comercial de 6 bilhões de dólares. Sabotar esse relacionamento é lesar a pátria e seguir a doutrina que FHC recomenda aos demo-tucanos, de atrapalhar o governo federal a ser bem sucedido. Ou seja, apostar no "quanto pior, melhor".
A Venezuela perdeu receitas com a queda do preço do barril de petróleo e a própria retração no consumo e tem outras prioridades para investir.
A Argentina também atravessa grandes desafios para enfrentar a crise, e o gás boliviano é opção mais barata a curto prazo.
O Brasil, que é o país que encontra-se em melhor situação, também precisa priorizar seus investimentos em projetos de retorno mais viáveis e mais rápidos diante da crise, além de necessitar aproveitar seu próprio gás das bacias de Campos e de Santos.
Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente Lula, concedeu entrevista ao portal Terra explicando.
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