O lucro líquido de R$ 247,9 milhões da Companhia de Seguros Aliança do Brasil no ano passado, resultado recorde, 47,82% superior ao desempenho de 2007, é mais uma prova de que se justifica a intenção do Banco do Brasil de buscar o controle majoritário das empresas de seguros que usam a marca BB para a venda de apólices. A instituição estatal opera nos setores de seguros, previdência privada e capitalização em sociedade com outras seguradoras, mas o mercado aposta que, assim como nas aquisições de outros bancos, o BB está consolidando a área de seguros de modo a ser o único a acionista ou reduzir o números de parceiros. A Aliança foi a primeira da lista, comprada por R$ 670 milhões, em agosto de 2008. O lucro das outras sócias Brasilcap, BB Seguro Saúde e Brasilveículos soma mais de R$ 400 milhões. Na quarta-feira, a Brasilprev apresenta seus números.
Antigo executivo da áreas de crédito, risco e previdência privada do BB e indicado para presidir a Aliança do Brasil, Francisco Ney Magalhães Júnior destaca a estratégia do banco. "2008 foi um momento de foco do Banco do Brasil nos negócios de seguridade. A aquisição da totalidade das ações pelo BB está inserida na estratégia de fortalecer o segmento, faz parte de um projeto maior de crescimento dos negócios de seguros dentro do banco."
Quanto ao desempenho da Aliança do Brasil em 2008, o executivo diz que foi o melhor resultado desde a criação da empresa, em 1997. A receita em prêmios cresceu 24,5%, saltando de R$ 1,430 bilhão para R$ 1,780 bilhão. Magalhães Júnior atribui os números principalmente à eficiência operacional da seguradora. "O resultado está refletido no lucro operacional de R$ 302,43 milhões, 26% superior em relação ao período anterior, e no índice combinado, indicador que revela a relação entre os custos da atividade e o volume de suas receitas, que passou para 83,2% em 2008", comenta o executivo, destacando também a "aplicação da força do canal de vendas e a dedicação dos colaboradores da empresa para o ganho de eficiência".
Força no campo
A carteira de seguros da Aliança do Brasil é composta por mais de 40 tipos de produtos. Os ramos de riscos pessoais e ramos elementares representam hoje, respectivamente, 59,2% e 40,8% da carteira total.
Número um do mercado brasileiro de seguro rural, com participação de mais de 60%, a Aliança do Brasil faturou R$ 464,9 milhões no ano passado, ante R$ 287,7 milhões em 2007, crescimento de 61,6%. "O seguro rural vem passando por grande transformação, com atuação forte do governo federal nos programas de subvenção. Nós temos tido oportunidade de participar liderando esse processo, não só com o governo federal, mas também com os governos estaduais."
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