A indústria automobilística brasileira encerrou 2008 com resultados recordes de venda, produção e valores exportados. Com isso, o Brasil deve se tornar o quinto maior mercado mundial de automóveis e o sexto maior produtor.
Com 2,82 milhões de veículos vendidos (14,5% mais que em 2007), o País, antes oitavo no ranking de vendas, ultrapassou o Reino Unido, a França e a Itália, segundo dados preliminares da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Os três mercados europeus registraram significativas quedas nas vendas no ano passado, por causa da crise financeira internacional.
Em consumo, estão à frente do Brasil os Estados Unidos, a China, o Japão e a Alemanha. Já na produção, o País se consolida como sexto maior no ranking, posição que já tinha alcançado nos resultados do primeiro semestre.
Em 2008, as montadoras produziram 3,21 milhões de veículos, 8% mais que no ano anterior, quando o Brasil ocupava o sétimo lugar na lista de fabricantes. Agora, está atrás do Japão, da China (que, pela primeira vez, conquistou a segunda posição), dos Estados Unidos, da Alemanha e da Coreia do Sul.
“É uma conquista importante a ser celebrada, pois subir no ranking é importante até para as decisões estratégicas das montadoras”, afirma o presidente da Anfavea, Jackson Schneider.
Na avaliação do executivo, nenhum investidor do setor automobilístico vai deixar de olhar para a sua posição atual ou futura sem antes avaliar o mercado brasileiro.
Exportações
Apesar do resultado recorde em valores exportados - foram US$ 13,9 bilhões, ante US$ 13,4 bilhões em 2007 -, a indústria automobilística brasileira segue preocupada com sua participação no mercado externo.
O desempenho, segundo Schneider, foi obtido porque os preços dos veículos brasileiros vendidos no exterior foram reajustados para compensar a desvalorização do dólar ante o real e porque as empresas conseguiram vender veículos de maior valor agregado, como ônibus e tratores.
Em volume, as vendas externas caíram 7,9%, para 727,2 mil unidades, o quinto melhor resultado do setor. Schneider espera que o dólar se estabilize e reclama da carga tributária que incide sobre a exportação
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