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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Petista denuncia ameaças em série e eleição em Paulínia vira caso de polícia


O PT de Paulínia registrou seis boletins de ocorrência para denunciar a depredação de veículos, agressão física a militantes e cabos eleitorais, além de ameaça ao candidato à prefeitura pelo partido, Dixon Carvalho. Segundo o presidente do PT, Laércio Guiachetto, foram ao menos dez ameaças e, nos dois últimos casos, registrados ontem e anteontem, elas foram feitas por pessoas em veículos com adesivos do candidato adversário, José Pavan Júnior (DEM).

Um petista foi interceptado ontem por um carro da coligação adversária e fugiu, após ameaça de agressão. Na quarta-feira, um cabo eleitoral fazia campanha no bairro Jequitibá 2, por volta de 20 horas, quando foi perseguido e parado por ocupantes de dois carros com adesivos de Pavan e ameaçado.

Outros boletins de ocorrência relatam ameaças à mão armada ao candidato a prefeito. Uma delas teria ocorrido há duas semanas, no bairro Serra Azul, durante visita de Carvalho. No outro episódio, três dias depois, um homem armado teria seguido, de carro, durante três horas, a caminhonete que o candidato usa na campanha.

A coordenação de campanha de José Pavan Júnior informou, por meio de assessoria, que tem conhecimento de alguns casos, mas alega que são ações isoladas e a coligação nada tem a ver com a ação dos suspeitos.

O delegado titular de Paulínia, Tadeu Aparecido Brito Almeida, informou que no período eleitoral foram registrados 15 boletins de ocorrência, seis pelo PT. “Três viraram inquérito por ameaça e porte ilegal de armas. Os outros foram encaminhados à Justiça Eleitoral. Não são crimes de competência da polícia estadual.”

A juíza Ana Lia Beall informou ao Estado que recebeu cópia de dois boletins de ocorrência com determinação de instauração de inquérito policial. “Se houver condenação pelo inquérito policial, isso vai para a Justiça comum e será julgado pelo Código Penal”, afirmou a juíza.

O senador Aloizio Mercadante disse ter entrado em contato com os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para assegurar a lisura do processo eleitoral na cidade.

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