Alô eleitores de BH. Se acontecer o mesmo na prefeitura, não é por falta de antecedentes, nem por falta de avisar.
Em 2007, Márcio Lacerda era do Conselho de Administração da CEMIG e presidiu a Assembléia que tramou o mesmo acordo lesa-cofres públicos que foi feito em 1998 no governo de Eduardo Azeredo com o Opportunity de Daniel Dantas. (Aqui tem a ata completa da assembleia em PDF).
Já que não há mais clima para privatizar uma empresa inteira de eletricidade (nem o Serra conseguiu com a CESP), Marcio Lacerda tramou de privatizar em fatias.
Dessa vez a trama foi com o departamento de informática da CEMIG, e foi feita assim:
1) Privataria: A CEMIG desmembrou seu departamento de informática criando uma nova empresa privada que lhe presta serviço.
2) A CEMIG entrou com 49% do capital (portanto, entra com metade do dinheiro, mas fica minotária, sem o comando). Quatro outros sócios privados entram com 51% e ficam com o comando da empresa em consórico. É o esquema semelhante ao acordo "umbrella" feito por Daniel Dantas na compra da Brasil Telecom em 1998.
3) Um dos 4 sócios é a FIR Capital Partners Ltda., empresa controlada por Guilherme Emerich, ex-cunhado e sócio de Mares Guia em outras empreitadas.
A FIR capital recebeu até 2002 diversos financiamentos públicos através da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e do Banco do Brasil Investimento. Os fundos de pensão dos funcionários da Caixa (Previ) e da Petrobras (Petros), e mais o Sebrae e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também capitalizaram a FIR.
Técnicos da Receita Federal que se debruçam sobre o "mensalão tucano", descobriram que a FIR Capital também irrigou os cofres da SAMOS Participações (Holding de Mares Guia).
A SAMOS aparece no mensalão tucano triangulando transferências bancárias passando pela conta de Marcos Valério.
4) Além da CEMIG entrar com metade do dinheiro na nova empresa, o departamento de informática da CEMIG tem um formidável patrimônio de software e tecnologias, de elevado valor econômico, que deveriam ser vendidos a terceiros sob forma de transferência de tecnologia.
A criação dessa empresa surrupiou esse patrimônio público para os milionários apaniguados de Marcio Lacerda e Mares Guia.
Em 2007, Márcio Lacerda era do Conselho de Administração da CEMIG e presidiu a Assembléia que tramou o mesmo acordo lesa-cofres públicos que foi feito em 1998 no governo de Eduardo Azeredo com o Opportunity de Daniel Dantas. (Aqui tem a ata completa da assembleia em PDF).
Já que não há mais clima para privatizar uma empresa inteira de eletricidade (nem o Serra conseguiu com a CESP), Marcio Lacerda tramou de privatizar em fatias.
Dessa vez a trama foi com o departamento de informática da CEMIG, e foi feita assim:
1) Privataria: A CEMIG desmembrou seu departamento de informática criando uma nova empresa privada que lhe presta serviço.
2) A CEMIG entrou com 49% do capital (portanto, entra com metade do dinheiro, mas fica minotária, sem o comando). Quatro outros sócios privados entram com 51% e ficam com o comando da empresa em consórico. É o esquema semelhante ao acordo "umbrella" feito por Daniel Dantas na compra da Brasil Telecom em 1998.
3) Um dos 4 sócios é a FIR Capital Partners Ltda., empresa controlada por Guilherme Emerich, ex-cunhado e sócio de Mares Guia em outras empreitadas.
A FIR capital recebeu até 2002 diversos financiamentos públicos através da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e do Banco do Brasil Investimento. Os fundos de pensão dos funcionários da Caixa (Previ) e da Petrobras (Petros), e mais o Sebrae e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também capitalizaram a FIR.
Técnicos da Receita Federal que se debruçam sobre o "mensalão tucano", descobriram que a FIR Capital também irrigou os cofres da SAMOS Participações (Holding de Mares Guia).
A SAMOS aparece no mensalão tucano triangulando transferências bancárias passando pela conta de Marcos Valério.
4) Além da CEMIG entrar com metade do dinheiro na nova empresa, o departamento de informática da CEMIG tem um formidável patrimônio de software e tecnologias, de elevado valor econômico, que deveriam ser vendidos a terceiros sob forma de transferência de tecnologia.
A criação dessa empresa surrupiou esse patrimônio público para os milionários apaniguados de Marcio Lacerda e Mares Guia.
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