Episódios violentos tiveram impacto em várias eleições. Em 1986, a candidatura de Eduardo Suplicy (PT) a governador foi prejudicada por um conflito entre policiais e trabalhadores rurais em Leme. Duas pessoas morreram.
Deputados do PT foram acusados de terem estimulado a violência. Na época, o então candidato do PMDB ao governo, Orestes Quércia, disse que "a culpa de tudo o que aconteceu é do PT".
Suplicy disse que os deputados do PT e os trabalhadores foram vítimas da violência dos policiais.
Outro confronto de grande repercussão ocorreu em 9 de novembro de 1988, quando o Exército invadiu a CSN, que estava ocupada por grevistas. Um trabalhador morreu, o que desgastou o governo Sarney e o PMDB. No dia 15, o PT venceu as eleições para prefeito em São Paulo, Porto Alegre e Vitória.
Em 16 de dezembro de 1989, na vésperas do segundo turno da eleição presidencial, a polícia libertou o empresário Abílio Diniz. Um dos seqüestradores foi exibido com uma camiseta do PT, e o partido acusou a polícia de ter forjado o episódio para prejudicar a candidatura de Lula (PT) à Presidência.
Em 2 de outubro de 1992, véspera da eleição municipal em São Paulo, a PM invadiu o Carandiru e matou 111 presos. Aloysio Nunes Ferreira (PMDB), candidato apoiado pelo governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), não chegou ao segundo turno. O Serra/PFLDEM, liberou essa matéria da Folha
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