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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

José Serra em Praia Grande para apoiar Tucano da fraude no Prostíbulo

José Serra pegou seu helicóptero e foi ao município de Praia Grande fazer uma caminhada lado a lado com o candidato tucano Roberto Francisco dos Santos e do atual prefeito, Alberto Mourão (PSDB).

Na gestão de Mourão, ocorreram as recentes fraudes de desvio de dinheiro da prefeitura, obtido de empréstimos do BNDES, e lavados em um prostíbulo paulistano.

O caso ganhou o noticiário nacional com a Operação Santa Teresa da Polícia Federal, o que levou o deputado Paulinho da Força a responder processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.

Sumiu do noticiário desde que apareceram as propinas da casa de prostituição para Tucanos, Kassab e para a Polícia de Serra.

Nos papéis apreendidos pela PF na casa de prostituição paulistana W.E. aparecem o pagamento de passagens aéreas e estadia num hotel no Rio de Janeiro para o prefeito tucano de Praia Grande (SP), Alberto Mourão.

KASSAB e vereador CARLINHOS nas GRAVAÇÕES: PROPINA de R$ 60 MIL para PROSTÍBULO FUNCIONAR

Isso não é denúncia de véspera de eleição, é apenas relembrar a nota publicada aqui em junho:

Escuta telefônica no dia 1º de abril, Consani [coronel da PM na reserva, ligado ao prostíbulo] fala com Carlinhos (Antônio Carlos Rodrigues - PR), presidente da Câmara Municipal de SP, aliado de Kassab, e marcam encontro:

Consani: “Você conversaria 5 minutos comigo?”
Carlinhos: “Eu tô aqui. Acabando a sessão, eu estou às ordens.”

No dia 3, Fabiano [do gabinete de Carlinhos] promete ajuda a Consani:

Fabiano: “Fica sossegado, irmão, a gente tá vendo. Passei para o Carlinhos e ele se prontificou em ajudar e vamos tocar o pau.”

No dia 9, Fabiano conta a Consani que seu sogro está com o prefeito:

Fabiano: “O Carlinhos tá com o prefeito, e acho que ele vai despachar isso hoje. Ele tá na prefeitura falando com o Kassab.”

No dia 18, às 18h08, Maneco e Consani discutem supostos valores de propina:

Maneco: “Foi dado 20 paus para o escritório. Falou que era 10 e saiu 20. 2 mil, o outro já pegou.
5 mil, o chefe pegou pra ele. Isso aí dá um total de 47, certo? Tá faltando 13.” [O que totaliza R$ 60 mil].

No dia 18, logo em seguida, às 18h14, Maneco deixa recado para Felício, dono do prédio da W.E.:

Maneco: “Escuta, teve uma solução daquilo lá, entendeu? (...) Vai ter um custo de campanha aí, mas arredondou até o final do ano.”


Veja também as notas:
Procuradora diz que há provas concretas contra prefeito tucano
Casa de prostituição paga viagens do prefeito tucano
Polícia de José Serra: segurança privada e mimos do prostíbulo
Kassab arrolado no prostíbulo e propina de R$ 60 mil
Paulinho da Força: Se eu falar, cai a República de São Paulo

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