A valorização das carnes no mercado internacional favoreceu as exportações brasileiras de suínos em 2008. As vendas externas mantêm a tendência de preços altos e volumes menores. Só no mês de agosto deste ano, o país deixou de embarcar pelo menos 15 mil toneladas em relação ao mesmo período do ano anterior, mas obteve um resultado financeiro 21,3% maior.
Com isso, em apenas oito meses a receita do setor já superou a marca de US$ 1 bilhão. Segundo divulgou ontem a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) as exportações de carne suína alcançaram o patamar recorde de US$ 1,026 bilhão nos oito prmeiros meses do ano, enquanto que no mesmo período de 2007 elas ficaram em US$ 759,75 milhões.
Mesmo diante da certeza da superação dos números de 2007 tanto em toneladas, quanto em dólares, o presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto, conta com o consumidor brasileiro como um aliado para uma arrancada ainda maior do setor. "Tradicionalmente as vendas externas já são melhores na segunda metade do ano e o poder aquisitivo da população brasileira vai permitir ainda uma evolução maior do setor", prevê Pedro Camargo.
Essa arrecadação verificada no mercado de suínos é diretamente proporcional à valorização do produto tanto dentro, quanto fora do País. A tonelada que no ano passado era vendida a pouco mais de US$ 2,1 mil, hoje já chega a custar cerca de US$ 3 mil.
Em agosto, o Brasil embarcou 48,08 mil toneladas desse tipo de carne rumo principalmente aos mercados da Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura. Em 2007 foram 64.923 toneladas. Convertendo em dólares, o resultado foi significantemente mais expressivo: US$ 148,39 milhões embolsados em 2008 contra US$ 122,33 milhões no mesmo período do ano anterior. Nos oito primeiros meses deste ano as exportações de suíno totalizaram 374.875 toneladas, 4,23% menor em volume que nos mesmos meses de 2007, mas 35% maior em cifrões. E ainda faltam outros quatro meses para compensar esse pequeno déficit de quantidade.
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