Pages

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Bafafa na câmara: “Pena que eu não trouxe arco e flecha”

A audiência pública na Câmara foi marcada por tensão, bate-boca e tumulto.A sessão terminou em confusão, quando o líder indígena Jecinaldo Sateré Maué, presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), tentou jogar um copo de água no deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). "É que eu não tinha uma flecha naquela hora, foi um pena que eu não trouxe arco e flecha", lamentou o índio.
Em vários momentos durante mais de três horas de audiência, Bolsonaro e Tarso Genro discutiram. O deputado chamou o ministro de "terrorista mentiroso". "A mim não impressionam gritos e olhos arregalados", reagiu Tarso.

Sob protestos de vários deputados, que exigiam que o ministro retirasse o termo terrorismo, Tarso Genro não voltou atrás, disse que a maioria dos não-índios "está lá de boa fé", mas que na região há também "grileiros, traficantes e grupos violentos que estão lá para cometer ilegalidades".

Na mesma audiência pública, realizada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e da Amazônia, o governador de Roraima, José de Anchieta Junior (PSDB), que tenta no Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação do decreto do Presidente Lula de demarcação contínua da reserva, disse que a Polícia Federal não estava preparada para iniciar, no início do mês passado, a operação de retirada dos não-índios da reserva. A operação foi suspensa por determinação do STF, que atendeu um pedido do governador, disse Anchieta aos deputados.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração