Ele queria só aparecer em frente as câmeras de TV. Ele queria posar de moralista. Se deu mal.A Controladoria-Geral da União vai fazer uma auditoria nos gastos do ex-ministro Raul Jungmann. Na semana passada, Jungmann divulgou as informações sobre seus gastos quando era ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Fernando Henrique e, entre as despesas, havia um pagamento de massagem em um hotel do Rio de Janeiro.
O ministro apresentou um laudo médico para demonstrar que tem problema de coluna e foi atendido numa emergência. Mas a Controladoria afirma que esse tipo de gasto não poderia ter sido pago com uma conta do tipo B, que era usada, na época, para despesas eventuais.
Sabe como é, investigação aqui, outra ali, vai que o pessoal do CGU ainda lembre que inoxidável ex-ministro Raul Jungmann foi denunciado em janeiro de 2007, pelo Ministério Público sob a acusação de torrar 33 milhões de reais em verbas publicitárias do Incra para vitaminar empresas dos seus amigos do peito, a exemplo da RNN do jornalista Ricardo Noblat. Ai, se o CGU lembrar, não há massagem que de jeito na dor do ex ministro
Rebobinando a história, está escrito nas folhas que em março de 1998 o então ministro fez uma viagem turística ao Vaticano para pedir perdão ao Papa pelos seus pecados e, pensando grande, levar uma carta do presidente Fernando Henrique sobre "a maior reforma agrária do mundo" que estaria sendo feita no Brasil. O sonho de FHC e de Jungmann era apenas um elefante voador , noves fora os pobres indigentes sem terra e sem emprego", assim se analisa a trajetória de Raul Jungmann, desde quando beijava o anel do Papa até ser enquadrado pelos inquisidores do Ministério Público.
Jungmann se notabilizou, como parlamentar, pela agressiva e contundente defesa da ética e da moralidade pública. Favorável a cassação de todos os deputados que foram julgados culpados pelo conselho de ética da Câmara, assim nos últimos anos, enquanto amealhava prestígio nacional, agregava poderosos inimigos.A acusação do Ministério Público Federal põe Jungmann, quando Ministro, entre 1998 a 2000, encabeçando um esquema de desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do Incra. Leia essa história aqui no arquivo do blog
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