De olho nas eleições presidenciais, o ex-governador Orestes Quércia apresentou, durante o segundo congresso estadual do PMDB, realizado no sábado, o governador do Paraná, Roberto Requião, como provável candidato do partido para concorrer ao Palácio do Planalto em 2010. O anúncio embolou o cenário político e surpreendeu alguns peemedebistas do estado, que alegaram não terem sido consultados sobre o assunto. Segundo eles, a indicação "é da boca para fora e não deve vingar".
Em todas as comissões onde discursou para militantes do partido, Quércia anunciou Requião como candidato à Presidência da República. O governador paranaense, que também participou do evento, aproveitou a ocasião e comentou temas de interesse nacional, como a reforma tributária. Questionado sobre a possibilidade de disputar o cargo, Requião admitiu a hipótese, mas frisou que a legenda deve ser unir em torno da questão. "Estamos avaliando as possibilidades. Ainda é cedo e o partido precisa ser unir em torno destas teses", disse.
Na mesma linha do governador do Paraná, Quércia pregou a união. "Nossa intenção é fortalecer o partido. Queremos que o partido tenha candidato próprio. Por isso estamos mobilizando o partido no estado", afirmou o ex-governador paulista, que também é presidente do PMDB estadual. A escolha de Requião, entretanto, contraria os interesses de alguns peemedebistas. O presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), por exemplo, já demonstrou a intenção do PMDB de apoiar um candidato da base aliada do Presidente Lula.
Outra possibilidade aventada por Temer, seria lançar, com o apoio do Planalto, o nome do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). O convite para o tucano deixar o PSDB e ingressar na sigla já foi feito. O deputado estadual, Jorge Caruso (PMDB), também estranhou o fato de Quércia ter anunciado Requião como candidato em 2010. "Estou surpreso. Fiquei sabendo disso agora. Mas falta muito tempo ainda para uma decisão", ressaltou Caruso.
Em mais um sinal da divisão interna do PMDB, Quércia criticou a forma como a direção nacional do partido conduz as negociações com o governo. Segundo o ex-governador, a coalizão não envolve o partido como um todo, mas apenas os parlamentares. "Não participamos do debate político. Só somos chamados para votar. Isso não é coalizão". Requião também não poupou críticas à coalizão governista. "É um carguinho aqui, um carguinho acolá. Isso é terrível", disparou. "Conversamos com o Temer e fizemos um apelo ao governo Lula para que mude o relacionamento com o PMDB", acrescentou Quércia.
Sobre a aliança na eleição municipal da capital paulista, Quércia prometeu anunciar seu apoio dentro de uma semana. O partido tem sido cortejado por PT, PSDB e Democratas, já que conta com amplo tempo no horário gratuito de rádio e televisão. As negociações estão adiantadas com os petistas e o DEM.
O PT foi o primeiro partido a formalizar uma proposta. Ofereceu o cargo de vice e o apoio à candidatura de Quércia ao Senado em 2010. Os petistas aproveitaram a reaproximação de tucanos e democratas para intensificar nos últimos dias as conversas com o PMDB. Quércia chegou até a admitir que o entendimento entre o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) facilitaria um acordo com o PT, que deve oficializar em breve como candidata a ministra do Turismo, Marta Suplicy.
Em todas as comissões onde discursou para militantes do partido, Quércia anunciou Requião como candidato à Presidência da República. O governador paranaense, que também participou do evento, aproveitou a ocasião e comentou temas de interesse nacional, como a reforma tributária. Questionado sobre a possibilidade de disputar o cargo, Requião admitiu a hipótese, mas frisou que a legenda deve ser unir em torno da questão. "Estamos avaliando as possibilidades. Ainda é cedo e o partido precisa ser unir em torno destas teses", disse.
Na mesma linha do governador do Paraná, Quércia pregou a união. "Nossa intenção é fortalecer o partido. Queremos que o partido tenha candidato próprio. Por isso estamos mobilizando o partido no estado", afirmou o ex-governador paulista, que também é presidente do PMDB estadual. A escolha de Requião, entretanto, contraria os interesses de alguns peemedebistas. O presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), por exemplo, já demonstrou a intenção do PMDB de apoiar um candidato da base aliada do Presidente Lula.
Outra possibilidade aventada por Temer, seria lançar, com o apoio do Planalto, o nome do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). O convite para o tucano deixar o PSDB e ingressar na sigla já foi feito. O deputado estadual, Jorge Caruso (PMDB), também estranhou o fato de Quércia ter anunciado Requião como candidato em 2010. "Estou surpreso. Fiquei sabendo disso agora. Mas falta muito tempo ainda para uma decisão", ressaltou Caruso.
Em mais um sinal da divisão interna do PMDB, Quércia criticou a forma como a direção nacional do partido conduz as negociações com o governo. Segundo o ex-governador, a coalizão não envolve o partido como um todo, mas apenas os parlamentares. "Não participamos do debate político. Só somos chamados para votar. Isso não é coalizão". Requião também não poupou críticas à coalizão governista. "É um carguinho aqui, um carguinho acolá. Isso é terrível", disparou. "Conversamos com o Temer e fizemos um apelo ao governo Lula para que mude o relacionamento com o PMDB", acrescentou Quércia.
Sobre a aliança na eleição municipal da capital paulista, Quércia prometeu anunciar seu apoio dentro de uma semana. O partido tem sido cortejado por PT, PSDB e Democratas, já que conta com amplo tempo no horário gratuito de rádio e televisão. As negociações estão adiantadas com os petistas e o DEM.
O PT foi o primeiro partido a formalizar uma proposta. Ofereceu o cargo de vice e o apoio à candidatura de Quércia ao Senado em 2010. Os petistas aproveitaram a reaproximação de tucanos e democratas para intensificar nos últimos dias as conversas com o PMDB. Quércia chegou até a admitir que o entendimento entre o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) facilitaria um acordo com o PT, que deve oficializar em breve como candidata a ministra do Turismo, Marta Suplicy.
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