
Pela oposição, terão acesso aos documentos os deputados Vic Pires (DEM-PA), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Augusto Carvalho (PPS-DF) e Índio da Costa (DEM-RJ). De acordo com a presidente da CPMI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), a base aliada ainda não indicou seus representantes.
De acordo com a tucana, os parlamentares poderão acessar os documentos na sede do TCU em Brasília até o dia 22 de maio. Segundo ela, caso os documentos sigilosos vazem, o deputado ou senador terá de responder de acordo com o regimento. “Tenho certeza que todos vão se adequar e não vão querer passar por uma Comissão de Ética, por exemplo”, declarou.
Foi definido também nesta terça-feira os parlamentares que assumirão as quatro sub-relatorias da CPMI dos Cartões, criadas na semana passada para ajudar nos trabalhos de investigação.
Segundo Marisa Serrano, a sub-relatoria de sistematização ficará com o deputado Carlos Sampaio, a de fiscalização dos gastos com o deputado Índio da Costa, a de aperfeiçoamento legislativo com o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e a de controle de mecanismos com o senador Gim Argelo (PTB-DF).
A divisão causou reclamação dos parlamentares governistas, que dizem ter ficado com as sub-relatorias menos importantes. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que vai questionar a decisão e pedir para que os sub-relatores sejam escolhidos por meio de votação na CPMI.
“Sentimos que a presidente da CPMI extrapolou sua competência e nomeou privilegiando a oposição nas sub-relatorias. Foi uma decisão autoritária e que quebrou o entendimento feito até agora”, reclamou.
A acusação foi rebatida pela própria Marisa Serrano. “Cumpri a legalidade e o que reza o nosso regimento. Quem indica relator e sub-relatores é o presidente da Comissão e fiz aquilo que o regimento manda”, argumentou.
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