Em 16 de fevereiro de 2008, Sonia Racy, escrevia em sua coluna "Direto da fonte" no Estadão:
Não, não e não
O fazendeiro José Carlos Prata Cunha estava chateado ontem. Teve que atender a mais de 15 telefonemas de gente perguntando se havia vendido sua fazenda Fortaleza, em Valparaíso, para o Grupo Opportunity. Ou então, para Lulinha. "Minha fazenda não está à venda", afirmou à coluna.
É só clicar aqui para conferir a nota.
Esse assunto veio à tona por conta de boatos espalhados em spam pela internet. Até emails falsos com essa mensagem como se fossem da Helena, andaram circulando. Pode uma coisa dessas?
Hoje, dia da mentira, a besta do Carlos Brickmann (não há outra palavra que o descreva) , escreve e o Observatório da Imprensa publica:
Um boato ofensivo. E um silêncio ensurdecedor
Por Carlos Brickmann em 1/4/2008
"A informação, ou boato, não está sendo divulgada em nenhum veículo estabelecido. Mas, nas redes de e-mails, a distribuição é farta: diz que alguém da família de um político conhecido comprou uma grande fazenda de determinado pecuarista, na região de fronteira entre Minas e São Paulo, sem ter recursos conhecidos para a aquisição. A fazenda estaria entre as certificadas para exportação. Importante: um portal respeitado, Migalhas, fez a publicação, embora não tenha insistido no assunto.Como este colunista, que todos os dias recebe este e-mail/denúncia de remetentes diversos, muitas redações devem também recebê-lo. Não é difícil, com alguns recursos, apurar a verdade: o nome do vendedor, que dizem ser pecuarista com tradição no ramo, é citado, junto com o nome e localização da propriedade, mais o preço que teria sido pago: 47 milhões de reais.
1. O referido pecuarista é, ou era, dono da referida fazenda?
2. Vendeu-a? A quem?
3. O comprador é aquele que aparece nos e-mails? Se não for, haverá a possibilidade de que esteja utilizando "laranjas"?
Dá reportagem de qualquer jeito: ou comprovando as denúncias amplamente distribuídas via e-mail, ou demonstrando que é tudo falsidade, com o objetivo de prejudicar não o cavalheiro apontado como comprador, mas sua família.
A internet pode ser usada para o bem e para o mal. Cabe aos meios de comunicação tomar conhecimento do que é aí veiculado e, sendo o caso, confirmar ou desmentir os rumores. O que não se pode fazer é fingir que os boatos não existem, ou que, por circularem na internet, são automaticamente descartáveis.
E se não forem?"
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