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terça-feira, 1 de abril de 2008

Requerimento de Arthur Virgílio desmascara Dossiê!


O deputado Paulo Teixeira PT, contestou a oposição sobre a investigação da existência de um banco de dados que a oposição atribuiu como a origem de um dossiê. Teixeira apresentou na reunião da CPI nesta terça feira, um requerimento do senador Arthur Virgílio (PSDB/AM), de setembro de 2005, no qual o tucano pedia informações sobre gastos dos ex ministros Lopes Carvalho e Pedro Parente.A Casa Civil informou ao senador que desde 2004 vinha organizando um banco de dados sobre os gastos das contas do tipo ''B'' e de cartões corporativos.

''Não existe dossiê, mas um banco de dados público ao qual a oposição sabia desde 2005 - afirmou Teixeira'' Leia mais aqui no Globo

Entenda o caso ocorrido em 2004 e 2005

Em 2005, a Revista IstoÉ dinheiro publicou a matéria "Saques em dinheiro
vivo no governo".

O Congresso investiga movimentações em cash por políticos e partidos. “Os cartões corporativos foram adotados justamente para aumentar o controle e a transparência”, lembra o procurador Marinus DeVries Marsico, representante do Ministério Público no TCU e autor do pedido de quebra de sigilo dos cartões do Planalto.

Para ajudar os ministros a decidir a quebra do sigilo dos cartões do Planalto, o auditores do tribunal elaboraram uma relação de todos os funcionários que receberam cartões corporativos. O presidente Lula não tem cartão, nem a primeira-dama Marisa Letícia.

Somente um grupo de funcionários de carreira, que trabalham como assessores diretos no governo, ganhou cartão. No primeiro ano do governo Lula, 53 servidores do Planalto portavam cartões. A partir de 2004, o número foi reduzido para 48. Chamados de “ecônomos”, eles têm por tarefa tanto fazer as pequenas compras de lanches e papelaria do Planalto, do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto, como acompanhar o presidente em suas viagens, pagando as despesas com hotel, alimentação e transporte da comitiva.

Os auditores também produziram um documento com a relação de cada um desses ecônomos, nome, CPF, a unidade da Presidência em que servem – e o volume de saques em dinheiro vivo de cada um, assim como os gastos pagos com cartão. Feito por amostragem e com base em dados do Siafi, o levantamento cobre o período entre janeiro e agosto de 2004. disse o procurador Marinus DeVries Marsico

O presidente do Senado, Renan Calheiros, enviou requerimento do PSDB ao Planalto pedindo explicações sobre os gastos com cartões corporativos. No início da tarde de quarta-feira 17, os documentos do TCU obtidos pela revista IstoÉ dinheiro foram enviados por fax para Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que os encaminhou para a assessoria da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil.

Há um ano(2004), o deputado Augusto Carvalho, do PPS do Distrito Federal, entrou com uma representação junto ao TCU com base em reportagem de dinheiro que revelava o os gastos do Planalto com cartões corporativos. O tribunal então abriu uma inspeção no Planalto. Em novembro, três auditores do TCU estiveram na sala 208 do Anexo II do Palácio. Ali, atrás de portas trancadas, dois andares abaixo no nível da rua, um pequeno grupo de funcionários civis – comandados pelo general Romeu Ribeiro Bastos, chefe da Secretaria de Administração do Planalto – cuida dos arquivos secretos dos cartões.Houve também um novo levantamento, do deputado Eduardo Paes (PSDB)(hoje ele está no PMDB) junto ao Siafi. Leia a matéria completa aqui

Se já foi tudo investigado em 2005, por que então CPI para investigar novamente?

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