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terça-feira, 1 de abril de 2008

"Enquanto oposição grita e xinga, a gente trabalha", diz Lula

O Presidente Lula está cumprindo o que prometeu: Está fazendo do páis um canteiro de obras. Ontem foi a vez da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para marcar o início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na região. Como em outras viagens, o Presidente mandou recado à oposição. "Enquanto a oposição grita e xinga, a gente trabalha", disse Lula.

Para o Presidente, as críticas dos adversários políticos não impedem o governo federal de mostrar resultado, com o apoio do governo Cabral. "A irresponsabilidade de alguns governos quase permitiu que o Rio de Janeiro fosse destruído", disse o Presidente.

A oposição não demorou para reagir. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), protocolou no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) uma representação contra as viagens Presidenciais de Lula. O fundamento da ação do DEM é que Lula estaria antecipando a campanha presidencial de 2010 ao viajar pelo País inaugurando as obras do PAC.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), criticou a postura do DEM e da oposição. "Se a oposição quer impedir o Presidente de sair pelo País anunciando e fazendo obras, eu lamento. Esta não é a postura de quem quer procurar ganhar a eleição em 2010. É mais fácil pedir ao Presidente para que ele fizesse uma carta apoiando a oposição", ironizou.

Observado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, que já havia discursado, Lula disse que os oposicionistas agem com "irresponsabilidade", justamente em referência às críticas que tem recebido ao suposto caráter eleitoral do lançamento das obras do programa – em que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), batizada como "mãe do PAC" pelo presidente, sempre registra presença, o que não foi diferente ontem no Rio.


Ainda em referência ao Rio, Lula disse que a imprensa insiste em noticiar o que há de pior no estado, de forma a passar a imagem de que só existem pessoas "ruins" por lá - quando "a grande maioria das pessoas é boa".

O presidente também disse em seu discurso. "Nós queremos tentar acabar com as favelas neste País, construindo casas para as pessoas mais pobres", disse. "Nós sabemos das necessidades da Baixada Fluminense. A vontade do Cabral existe, a minha vontade existe, a vontade da Dilma existe. O dinheiro está depositado e disponível, agora é a vez dos companheiros e companheiras da Baixada Fluminense", concluiu Lula.

Aprovação

Prestes a completar cinco anos e três meses de governo, o Presidente Lula , atinge 55% de aprovação, maior taxa obtida em seu mandato, e recorde positivo desde que o Datafolha começou a fazer pesquisas nacionais de avaliação do governo Federal, em 1990. Esse percentual é similar ao que ele obteve no final de outubro de 2006, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, quando 53% consideravam seu governo ótimo ou bom.

A taxa de aprovação de Lula no Nordeste subiu oito pontos percentuais, tendo passado de 60% para 68%. Nas regiões Norte e Centro-Oeste a aprovação passou de 54% para 58%, respectivamente. Entre os brasileiros que moram na região Sul, o desempenho do presidente cresceu 11 pontos percentuais, de 41% para 52%. Nesse segmento, a taxa dos que reprovam o desempenho do Presidente caiu sete pontos percentuais (de 20% para 13%), e ao dos que classificam sua atuação como regular teve uma queda de quatro pontos (de 38% para 34%).
O Sudeste foi a região na qual se verificaram as menores variações: a taxa de aprovação do presidente Lula oscilou de 46% para 47% e a de reprovação passou de 17% para 14%.

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