O Ministro da Defesa Brasileiro, Nelson Jobim, foi em comitiva visitar países detentores de tecnologia de ponta na indústria bélica para estabelecer acordos tecnológicos e reequipar nossas Forças Armadas.
O jornal Folha de São Paulo mandou um enviado especial, Rubens Valente, para cobrir a viagem no trecho russo.
Pensamos que era para recuperar o senso de ridículo, o motivo da desistência de enviar a nova "especialista" em submarinos nucleares, Eliane Cantanhêde (que cobriu a visita à França).
Clique aqui para ler sobre sua reportagem antológica (ou seria ANTAlógica?) sobre o assunto em Paris.
O jornalista Rubens Valente, em vez de informar ao leitor sobre os caças e submarinos soviéticos de interesse brasileiro, foi procurar notícia "na cozinha".
Rubens Valente escreveu, e pior... a Folha PUBLICOU:
"Governo, dono de empresas que pretendem vender submarinos e caças à pasta da Defesa, bancou ida de brasileiros a São Petersburgo.
Código de conduta permite o pagamento de viagem, mas diz que aquele que a oferece "não poderá ter interesse em decisão" do agraciado"
O Repórter se deu ao trabalho de "descobrir" que a passagem aérea da companhia Aeroflot custava R$ 328, ida e volta. Também "descobriu" que ficaram hospedados num dos melhores hotéis de São Petersburgo, o Renaissance (diária mais barata: R$ 453).
E a Folha PUBLICOU! (aparentemente orgulhosa de seu jornalismo "investigativo")
Inquirido pelo repórter inquisitor sobre tais despesas, o Ministro foi curto e grosso. Respondeu que são questões menores, de pessoas "que pensam pequeno".
E a Folha PUBLICOU! (deixando transparecer um certo orgulho de seu jornalismo "denuncista")
A Folha perdeu o senso de ridículo, a ponto de querer insinuar que acordos militares em valores que podem ultrapassar alguns bilhões de Reais a longo prazo, poderiam ser influenciados pelo convite de uma viagem de R$ 328,00 e hospedagem de R$ 453,00.
Nem o mais corrupto ministro do menor país do terceiro mundo aceitaria tal "suborno". Imagina uma economia do tamanho do Brasil entre as 10 maiores do mundo.
Êta jornalzinho medíocre.
A foto que ilustra essa nota é do ator Peter Selers, no papel do inspetor Closeau no filme "A Pantera Cor de Rosa" que deu origem ao desenho animado. Era um inspetor trapalhão, semelhante ao jornalismo da Folha.
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