A estragão que os demo-tucanos queriam fazer no governo Lula (e nos interesses do povo brasileiro), começa a não dar certo já no 2º dia do ano.
Para recuperar a verba perdida para a saúde com o fim da CPMF, o governo Lula fez o que todos esperávamos: apresentou a conta para os BANCOS pagarem.
Aumentou a Contribuição Social sobre LUCROS dos BANCOS.
A alíquota da CSSL subiu de 9% para 15% (apenas para o setor financeiro, como os Bancos, os demais ramos do comércio e serviços continuam com a líquota antiga inalterada).
Esse aumento de imposto sobre o gigantesco LUCRO dos BANCOS depende de medida provisória, a ser aprovado por maioria simples no Congresso, e entrará em vigor após 90 dias, conforme manda a legislação.
Fica a pergunta: Qual será o comportamento dos demo-tucanos no Congresso? Irão fazer o discurso da diminuição de impostos como ADVOGADOS dos BANQUEIROS? Irão votar em defesa dos "coitadinhos" dos BANQUEIROS, como votaram em defesa dos sonegadores?
Não podemos nos esquecer do caso de amor dos demos e tucanos com os BANQUEIROS, desde os tempos do PROER, da venda do dólar barato para o Cacciola, da privataria controlada pelos Bancos.
Jorge Bornhausen, ex-presidente dos demos, tem relações carnais com Bancos e banqueiros. Foi nada mais, nada menos do que presidente da poderosa FEBRABAN. Sua família é de banqueiros.
Recentemente teve o e-mail do Dep. tucano Paulo Renato de Souza (ex-ministro da educação de FHC) pedindo a aprovação ao presidente do Bradesco para publicar um artigo que, tudo indica, foi escrito sob encomenda do próprio Presidente do Bradesco (leia aqui o caso).
A outra medida para resgatar o dinheiro da CPMF é o aumento da alíquota do IOF no mesmo percentual da CPMF.
Esse aumento do IOF independe da aprovação do Congresso, e entra em vigor imediatamente.
Se a imprensa falar que isso significa aumento da carga tributária, estará MENTINDO, porque onde havia IOF +CPMF antes, passou a haver só IOF com o aumento da alíquota em 0,38%, ou seja, é exatamente a mesma coisa.
Com essas duas medidas o governo prevê recuperar R$ 10 milhões das perdas da CPMF.
Os ministros Paulo Bernardo e Guido Mantega informaram que R$ 20 bilhões serão cortados do Orçamento Geral da União. Eles garantiram que os recursos destinados para investimentos do PAC, e para a área social, que inclui, por exemplo, o pagamento do Bolsa Família, não serão cortados.
Os cortes devem ser detalhados em fevereiro, para quando está prevista a votação do orçamento de 2008 no Congresso.
E os poderes legislativos e judiciários deverão sofrer cortes também.
O Pálacio do TRE do Min. Marco Aurélio de Mello, por ser um supérfluo de mais de R$ 300 milhões, deve ser uma das obras cortadas.
Nós sabíamos que com Lula no governo a corda não iria arrebentar do lado mais fraco. A conta foi apresentada aos BANCOS, como previmos.
Ainda falta acabar com a farra do sistema "S" que vai para o Paulo Skaf da FIESP. Aguardemos.
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