Pages

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Nem empresários sérios aguentam mais os Demos

O BNDES recebe solicitações de empresários para empréstimos tanto para o desenvolvimento econômico, como social, gerando o crescimento econômico e empregos.

Em 2007 o BNDES desembolsou R$ 65 bilhões, um recorde.

Este ano a demanda prevista do grande e pequeno empresário, e algumas organizações como cooperativas, está tão grande que chega a R$ 80 bilhões.
Cerca de R$ 50 bilhões estão garantidos, faltando ao BNDES levantar R$ 30 bilhões para atender aos projetos apresentados previstos.

Por isso o BNDES solicitou ao Ministério da Fazenda, empréstimo de R$ 12,5 bilhões ao Tesouro Nacional, e o Ministério da Fazenda autorizou, como qualquer bom governo teria obrigação de fazer, para não interromper o bom momento do ciclo de crescimento e nem deixar de gerar empregos.

Os Demos recorreram ao STF querendo impedir este empréstimo.

Está claro que o objetivo é NÃO deixar o governo Lula governar. Impedir que a economia cresça e gere empregos. Ou seja, investem no "quanto pior, melhor".

Com isso os Demos conseguem desagradar até mesmo empresários de sua base de apoio, muitos com projetos apresentados no BNDES à espera de recursos.

A Senadora Kátia Abreu, por exemplo, que protocolou a ação dos Demos no Supremo, prejudica empreendimentos de agronegócios e industriais em seu próprio Estado, Tocantins.

Para citar um exemplo de agronegócio conhecido, citamos a Fazenda e Usina PAGRISA, no Pará, que a Senadora conhece bem ao sair em defesa dos donos, quando autuados em ação do Ministério do Trabalho, para libertar mais de 1.000 trabalhadores do trabalho em condições degradantes (trabalho escravo).
Apesar da ação correr na justiça do trabalho, com amplo direito de defesa dos autuados, que possuem seus advogados para defendê-los, Kátia Abreu, Jarbas Vasconcelos, Romeu Tuma, Flexa Ribeiro (PSDB/PA) formaram uma comissão para atender às reclamações dos donos da fazenda, gastando tempo e dinheiro do Senado para isso, e insurgindo-se contra os fiscais do trabalho.

A fazenda PAGRISA já recorreu ao FINAME, uma linha de financiamento do BNDES para compra equipamentos agrícolas.

É verdade que empresas envolvidas com trabalho escravo perdem a linha de crédito, então a ação dos Demos no Supremo não atinge mais a PAGRISA, porque teve seu crédito bloqueado. Mas existem outros empreendimentos, com responsabilidade social, que serão prejudicados.

Os Demos e Tucanos, com a sabotagem da CPMF às vésperas de 2008, já contrariam o interesse da saúde pública, do funcionalismo civil e militar, pois terão seus aumentos revistos. Contrariam também quem se prepara para concursos e os vêem adiados. Agora querem atrapalhar os empregos até nas empresas privadas, impedindo a expansão com linhas de crédito do BNDES.

Talvez os Tucanos e Demos queiram interromper concursos, justamente para impedir a contratação de novos fiscais, como os do trabalho que flagaram a fazenda Pagrisa.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração