Associações de moradores de bairros de classe média e alta no Rio de Janeiro (Gávea, Recreio, Leblon, Botafogo, Humaitá, Lagoa, Copacabana, Laranjeiras, Ipanema e Catumbi), estão se organizando para boicotar o pagamento do IPTU, em protesto contra o abandono da cidade pelo prefeito César Maia (DEM), e para impedir que ele use o dinheiro com fins eleitoreiros, como aconteceu no PAN, com o uso do dinheiro público na festa de abertura, usado para levar sua claque para vaiar o chefe de Estado Brasileiro, o Presidente Lula.
A campanha tem até slogam: "Não vou pagar IPTU, e daí?"
Para o dia 20 programaram uma passeata de protesto no orla (dia 20 é feriado municipal no Rio).
Alguns defendem o pagamento em juízo, mas temem que a justiça libere os recursos para a prefeitura. Por isso, muitos estão preferindo pagar somente em novembro, quando vence a última parcela, mesmo que isso signifique pagar com multa.
O movimento está ganhando vulto, e outros bairros estão discutindo a adesão (Tijuca, Méier e Barra da Tijuca).
Estes bairros eram os que davam maior percentual de votos ao prefeito, o que significa uma completa corrosão de sua base eleitoral.
O prefeito dos Demos perdeu muito também ao participar da conspiração para acabar com a CPMF. Isso atingiu em cheio as reivindicações salariais do funcionalismo público federal e aposentados, que ainda são significativos no Rio de Janeiro, por ter sido capital e mantido vários órgãos federais durante muito tempo.
Atingiu também as centenas de milhares de cariocas que se preparam para concursos públicos, adiados pela falta de recursos com o fim da CPMF.
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