A Justiça Federal considerou ilegal a greve dos advogados públicos, iniciada na última quinta-feira. A decisão é da juíza da 16ª Vara Federal do Distrito Federal, Iolete Maria Fialho. A juíza afirma em seu despacho que a continuidade da greve pode causar "danos de difícil reparação" ao patrimônio público, com repercussões para o contribuinte.
O presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), José Wanderley Kozima, rebateu o teor do despacho destacando que "toda greve, seja ela privada seja pública, causa prejuízo financeiro, que é uma forma de pressão para o empregador - o governo, nesse caso - retomar as negociações ou cumprir o que foi acordado".
Segundo o presidente da Anauni, foi realizada ontem uma reunião entre representantes da categoria e o secretário executivo do Ministério do Planejamento. Os grevistas foram informados que, na próxima semana, o Presidente Lula receberá as informações sobre a situação orçamentária e decidirá como resolver o impasse. Procurado pela reportagem, o Ministério do Planejamento afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não iria comentar o assunto.
Reivindicações
A categoria decidiu pela paralisação após o anúncio do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, da suspensão dos reajustes salariais para os servidores públicos por causa do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
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