A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil em 2007 foi de 9,3%, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor série desde março de 2002, quando a pesquisa foi iniciada em Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Em linha com o que já havia informado o Ministério do Trabalho, o IBGE confirma que a desocupação chega a seu menor nível e a formalização (carteira assinada), ao maior.
Em dezembro, a taxa de desemprego desacelerou em relação ao mês anterior, ficando em 7,4%. Em relação a dezembro de 2006, houve queda de 1 ponto percentual no nível de desemprego. O resultado de dezembro também é o menor para o mês desde 2002, quando a série da pesquisa do IBGE foi inciada.
Por região, o desemprego ficou abaixo da média em Porto Alegre (5,3%), Belo Horizonte (5,5%) e no Rio (6,1%). Já em São Paulo (8%), Recife (9,9%) e Salvador (11,4%) as taxas ficaram acima da média nacional.
No total, o contingente de pessoas desocupadas caiu 9,5% em 2007, fechando o ano com um total de 1,713 milhão de trabalhadores sem emprego, menor nível da série histórica. Na comparação com novembro, esse índice caiu 10,9%. Em relação a dezembro de 2006 (1,893 milhão), foi verificado um decréscimo de 9,5% no contingente de pessoas desocupadas.
Já a população ocupada (21,4 milhões de pessoas) 3% em relação a dezembro de 2006. Segundo o IBGE, foram criados 622 mil postos no trabalho no ano passado. O rendimento real da população ocupada em 2007 foi de R$ 1.163,90, aumento de 2,3% frente a 2006 e 0,9% frente a novembro. Os homens representavam 55,5% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,5%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados.
O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 7% frente em dezembro de 2006 --o pessoal registrado representou 43,2% da população empregada. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável, representando 13,9% da população ocupada.
Em dezembro, entre os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, o rendimento médio ficou em R$ 1.120,30, alta de 0,7% sobre dezembro de 2006. Entre os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, o salário médio foi de R$ 812,70, uma alta de 7,8%. Os trabalhadores por conta própria recebiam em média R$ 968,50 (0,7%).
Segmentos
Por setores, em relação a 2006, houve altas no nível de empregados na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (5,4%), construção (12,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,3%); serviços domésticos (5,9%) e outros serviços (2,3%).
Na outra ponta, houve queda no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,7%); e serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-4,2%).
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