Paira sobre os anos futuros do governo Serra a possibilidade de privatização. O governador determinou que todas as empresas do Estado fossem submetidas a uma avaliação patrimonial e a um estudo de modelagem para a venda, conduzidas por consórcios liderados respectivamente pelos bancos Fator e Citibank. "Dependendo do resultado que obtivermos, poderemos trazer isto para o balanço do Estado, usar as empresas como lastros em operações ou mesmo vendê-las. De concreto, o que será feito é a concessão das rodovias administradas pelo Dersa, cujos editais devem ser publicados até fevereiro.
No plano político, o governador desfruta do privilégio de lidar com uma Assembléia Legislativa onde apenas 22 dos 94 deputados são oposição. De quebra, o presidente da Casa, Vaz de Lima (PSDB), manteve represada a instalação de 69 requerimentos para a instalação de CPIs que mofam em sua gaveta e se acumulam com pelo menos mais uma dezena de novos requerimentos protocolados já nesta legislatura.
Das comissões de inquérito instaladas na Assembléia, nenhuma investiga o governo Serra, nem os principais problemas da administração apontados pela oposição: o acidente nas obras da linha quatro do metrô, que matou sete pessoas, e as denúncias de irregularidades na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
As eleições municipais poderão trazer uma situação ainda mais confortável para o governo no Legislativo: da bancada de vinte petistas, nove são pré-candidatos a prefeito e devem dedicar-se às campanhas.
O ponto frágil de Serra na seara política é a sucessão municipal de 2008 na capital. O governador, que foi eleito prefeito em 2004 e renunciou ao mandato, perdeu o controle do processo municipal desde que Alckmin demonstrou intenção de ser candidato. Serra não tem como impedir sua candidatura em favor do prefeito paulistano Gilberto Kassab, um aliado fundamental dentro do DEM para viabilizar uma aliança futura, caso Serra seja candidato a presidente na próxima eleição. O grupo político do governador já acenou a Alckmin com a garantia da candidatura ao governo estadual em 2010, sempre partindo do pressuposto que Serra será o candidato tucano à sucessão de Lula, mas o ex-governador mantém o discurso e a atitude de interessado em concorrer no município. Com a base dividida, os próprios aliados de Serra admitem que cresce a possibilidade de uma vitória da ex-prefeita Marta Suplicy, do PT, na capital do Estado. Leia mais aqui
As eleições municipais poderão trazer uma situação ainda mais confortável para o governo no Legislativo: da bancada de vinte petistas, nove são pré-candidatos a prefeito e devem dedicar-se às campanhas.
O ponto frágil de Serra na seara política é a sucessão municipal de 2008 na capital. O governador, que foi eleito prefeito em 2004 e renunciou ao mandato, perdeu o controle do processo municipal desde que Alckmin demonstrou intenção de ser candidato. Serra não tem como impedir sua candidatura em favor do prefeito paulistano Gilberto Kassab, um aliado fundamental dentro do DEM para viabilizar uma aliança futura, caso Serra seja candidato a presidente na próxima eleição. O grupo político do governador já acenou a Alckmin com a garantia da candidatura ao governo estadual em 2010, sempre partindo do pressuposto que Serra será o candidato tucano à sucessão de Lula, mas o ex-governador mantém o discurso e a atitude de interessado em concorrer no município. Com a base dividida, os próprios aliados de Serra admitem que cresce a possibilidade de uma vitória da ex-prefeita Marta Suplicy, do PT, na capital do Estado. Leia mais aqui
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração