O próximo julgamento do mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Senado já tem data, local e regras: terça-feira da semana que vem no plenário da Casa, em sessão aberta, e com voto secreto. Resultado? Por enquanto, nenhum senador, nem mesmo algum adversário do peemedebista, aposta em cassação. O clima, no momento, é de absolvição.
Numa sessão tranqüila e rápida, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou ontem, por 17 votos a três, o parecer do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), favorável à recomendação do Conselho de Ética pela perda do mandato de Renan, licenciado da Presidência do Senado.
Plenário
Após a sessão da CCJ, adversários do senador admitiam que, hoje, a chance de cassação é pequena. “No plenário, é diferente. Não estou otimista”, afirmou Virgílio. Aliados de Renan contabilizam mais votos a favor dele do que no primeiro julgamento. Naquela votação, foram 40 votos pela absolvição, seis abstenções e 35 pela cassação, seis a menos que o necessário para Renan perder o mandato
O senador já mandou um recado a amigos: não pretende tomar nenhuma decisão até terça. Pode até renunciar durante o julgamento, caso sinta que há risco de ser cassado. Abrir mão da Presidência seria um gesto para selar sua absolvição. Mas o peemedebista avalia também satisfazer o governo e deixar a renúncia para depois da CPMF. Quer, porém, a garantia de que a base governista vai salvá-lo em plenário.
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